
De volta a casa
Por ocasião da Eusébio Cup, regressei a casa, a uma renovada Catedral, à qual foram acrescentados mais 2 700 lugares sem que se tenha dado muito por isso
28 Jul 2025 | 14:41
A exibição na Eusébio Cup, frente a um adversário com maior andamento competitivo nesta fase da época, deixou sinais animadores
As últimas seis épocas ficam marcadas por conquistas escassas:
1 Campeonato Nacional
1 Supertaça
1 Taça da Liga
Um registo manifestamente insuficiente para a grandeza e exigência do Sport Lisboa e Benfica.
Quando Rui Costa assumiu a presidência, em 2021, comprometeu-se com todos os benfiquistas a liderar um novo ciclo de vitórias:
“Comprometo-me aqui, perante todos os benfiquistas, a dedicar toda a minha energia e toda a minha sabedoria para iniciar um novo ciclo de vitórias.”
Infelizmente, por mais energia e sabedoria que tenha colocado neste projeto, os resultados ficaram aquém do que se exige ao nosso clube, ainda para mais num período em que os nossos principais rivais enfrentaram várias dificuldades. A verdade é simples: ganhámos demasiado pouco para a nossa responsabilidade histórica.
O Benfica tem-se comportado como um entreposto de jogadores. Prova disso é que, da equipa campeã em 2022/23, apenas cinco dos 18 atletas mais utilizados continuam no plantel: Otamendi, António Silva, Florentino, Aursnes e Bah. Um dado que espelha instabilidade e falta de continuidade.
O que se exige agora a esta Direção é que, finalmente, deixe uma marca positiva na construção de um plantel competitivo. A pré-temporada já deveria ter clarificado o grupo de trabalho. A conquista da 10.ª Supertaça e a qualificação para a fase de grupos da Liga dos Campeões são metas obrigatórias neste arranque.
A exibição na Eusébio Cup, frente a um adversário com maior andamento competitivo nesta fase da época, deixou sinais animadores. Mas é preciso mais, muito mais. Não podemos repetir o arranque da época passada, em que perdemos cinco pontos nas primeiras quatro jornadas, comprometendo precocemente os nossos objetivos na Liga.
Num clube que tanto se orgulha da sua formação, é preocupante que, nas últimas duas temporadas, nenhum jovem tenha conseguido afirmar-se de forma consistente no plantel principal. As últimas apostas bem-sucedidas remontam a 2022/23, com António Silva e João Neves. No entanto, no jogo de sábado, ficou claro que jovens como Leandro Semedo, Gonçalo Oliveira, Joshua Wynder, João Veloso ou Henrique Araújo (este já mais experiente) têm qualidade para serem alternativas reais aos habituais titulares. Que se aposte neles com coragem, critério e visão de futuro.
Espero sinceramente que esta seja a última época preparada por esta Direção. É tempo de abrir um novo ciclo, com uma rutura clara com o passado recente, capaz de devolver ao Sport Lisboa e Benfica um sucesso sustentado, tanto no futebol como nas modalidades. Que Rui Costa, enquanto líder máximo do futebol do clube, possa ao menos encerrar o seu ciclo com a conquista da Supertaça e, assim, deixar este legado:
Campeonatos Nacionais: 7 em 17
Taças de Portugal: 2 em 17
Taças da Liga: 8 em 18
Supertaças: 6 (atualmente são 5)
Caso os sócios optem por manter o rumo atual, será uma escolha legítima, mas continuaremos fortes na propaganda e nas promessas, mas títulos dificilmente os veremos, com a regularidade exigida, presentes no Museu Cosme Damião.
Viva o Incomparável, o Sport Lisboa e Benfica!
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