Corte a ... Direito: A sair da toca
Ainda nem o Glorioso alcançou o topo da Liga Portugal Betclick e já começaram as manifestações públicas de perseguição e tentativa de destabilização indireta.
22 Fev 2023 | 16:06
0Está instalada a percepção que existe um grave déficit de competência e liderança nas diversas áreas e órgãos federativos.
Escrevo este texto para lembrar que os erros graves que foram e estão a ser cometidos pela actual Direcção da FPF, não podem ser repetidos pela futura estrutura dirigente da Federação.
Pelo respeito que a entidade merece, resisto à tentação de emitir uma opinião pessoal, analisando apenas os factos que são públicos, sem qualquer tentação fatalista.
É uma evidência que a Federação Portuguesa de Futebol, nas suas diferentes áreas e níveis, entrou em declínio depois da vitória no Europeu. Basta levantar a questão,
Todas estas situações são bem conhecidas da opinião pública, e negá-las ou tentar escondêlas, é uma irresponsabilidade que apenas agrava os problemas.
Os principais pilares do edifício federativo – Arbitragem e Disciplina, estão em crise e são objecto de polémicas diárias. Igualmente grave, Houve uma quebra de confiança dos portugueses nos actuais responsáveis da FPF.
É preocupante verificar que o presidente da Federação e os responsáveis de cada órgão, comportam-se como “o problema não é meu”.
Viver a fingir que o “problema não é meu”, é uma velha estratégia usada em momentos de crise para fugir às responsabilidades e um modo egoísta de tentar passar ileso entre os “pingos da chuva”.
Escondermo-nos, não resolve os embaraços nem evita as crises, só agrava.
A coragem é uma das qualidades que não se finge. Ou se tem ou não se tem.
Aparentemente, os problemas na FPF parecem independentes, mas estão todos interligados e têm causas próximas comuns.
É sempre importante lembrar que os presidentes dos Conselhos de Arbitragem, Disciplina e Justiça não são eleitos por sufrágio directo. São escolhidos e nomeados pelo presidente da Direcção da Federação.
São apostas pessoais do presidente da Direcção da FPF.
Esta forma de escolha, aumenta da responsabilidade do decisor e dos escolhidos, até porque alguns nem curriculum, aptidões e créditos têm para as funções. Ou seja, o fracasso do designado, compromete e implica directamente o presidente da FPF.
Perante um estado de declínio e decadência tão evidente, é legitimo questionar,
Os dirigentes corajosos, determinados e com visão, evitam muitos “problemas-surpresa” e não hesitam quando têm que tomar as chamadas “decisões difíceis”.
Na actual FPF, os problemas não param de avolumar porque não se aplicaram no tempo certo as medidas correctivas para os resolver. Têm acontecido casos inadmissíveis e imperdoáveis numa instituição de utilidade pública que tem por missão principal a preservação da verdade desportiva e da integridade do futebol português.
Que ninguém se engane, a incumbência central da FPF não é ser um departamento de Selecções. É a fiabilidade, a credibilidade e a segurança do futebol português.
Entra pelos olhos dentro que,
Pelo alto grau de exigência, estas funções devem ser exercidas por pessoas extraordinariamente preparadas, quer nos aspectos técnicos específicos quer nas suas capacidades de liderança. Devem ser pessoas acima de qualquer suspeita e/ou desconfiança. No entanto, para desempenhar estes importantíssimos cargos foram escolhidas duas “apostas pessoais” do presidente da direção.
O actual presidente do CA não tinha sequer curriculum, preparação e perfil para o lugar.
A actual presidente do CD ainda não tinha entrado na cidade do futebol e já era contestadíssima.
O fracasso destas escolhas está à vista de todos,
Quando o único treinador campeão europeu é obrigado a interromper o seu contrato…
Quando o capitão da equipa acumula comportamentos censuráveis…
Pela primeira vez na história do futebol português fomos para um Mundial com as três principais figuras completamente fragilizadas – Presidente e treinador, sob suspeita de crime fiscal e envoltos em polémicas, entre outros problemas. E o capitão da selecção, suplente no seu clube, com comportamentos vergonhosos, a dar entrevistas e declarações polémicas antes e durante o Mundial, etc. etc.
Porque precisa a FPF de um Super Departamento de Comunicação? Para informar? Para divulgar as actividades? A FPF não compete com nenhuma entidade a nível nacional!
Ou será que a missão é outra? Desinformar? Propaganda? Controlar as redacções?
Quem enganou o selecionador durante o mundial sobre o comportamento do CR? Quem tentou iludir os jornalistas com falsas informações? Serão verdade as pressões sobre as redações para despedir comentadores? Etc.etc.
Está aberta a percepção que o superdepartamento de comunicação da FPF tem tiques e hábitos próprios dos gabinetes de propaganda. A ser verdade é um péssimo exemplo de uma instituição de utilidade pública.
A FPF é a única federação do mundo com um canal próprio de televisão…Canal 11.
Inovar, ser pioneiro, modernizar, jamais poderá ser alvo de censura. Mas é mesmo preciso gastar mais de 5 M de euros num canal privado? Todas as outras restantes federações ainda não perceberam da utilidade desse meio?
Até onde supostamente nada de negativo poderia suceder, aconteceram cenas de insultos e pugilato(?) entre comentadores e o director de programas. Lamentável!
Outra situação que merece uma análise é a Liga Revelação.
Quando quem conhece a fundo o futebol sabe que todos os jogadores talento do mundo se revelam entre os 17 e os 20 anos, alguém na FPF inventou uma “Liga Revelação” sub23, que após vários anos e centenas de jogos, ainda não “revelou” nenhum jogador talento. Depois dos 20 anos nenhum talento é descoberto. Apenas podem aparecer alguns bons jogadores de maturação tardia. Nunca talentos.
Agora temos a questão do Acordo Colectivo de Trabalho do Sindicato dos Jogadores para o futebol feminino que prevê o pagamento de um ordenado mínimo de 2.280 euros às jogadoras de Liga BPI.
A FPF veio logo publicamente dizer que apoiava esta medida favorável à “igualdade de género”. E dinheiro para tal? Porque não disse a verdade? A reivindicação é legitima, mas é insustentável.
Quanto investiu a FPF na sustentabilidade do futebol feminino? De certeza, menos do que devia ter investido!
O futuro Presidente da Federação Portuguesa de Futebol para recuperar o tempo perdido,
Corte a ... Direito: A sair da toca
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Vencer o Bologna Football Club 1909
Nas últimas 2 semanas as nossas vitórias e os deslizes dos adversários diretos, colocam o Sport Lisboa e Benfica em posição privilegiada de passar o Natal no 1 º lugar da Liga Portugal.
Apontamento - Vermelho e Branco - Sobre viver com todos
Quando se tem algo bom que se quer conservar, não se anda a propalar.
Corte a ... Direito: A sair da toca
Ainda nem o Glorioso alcançou o topo da Liga Portugal Betclick e já começaram as manifestações públicas de perseguição e tentativa de destabilização indireta.
10 Dez 2024 | 06:00
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09 Dez 2024 | 14:01
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06 Dez 2024 | 11:19
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