
Apontamento - Vermelho e Branco - Desmoronar
Os discípulos de Vieira, primeiro uniram-se para correr com Luís Mendes, depois foram saindo, DSO, Jaime Antunes, Lourenço Coelho, Ricardo Lemos, RPB
15 Fev 2023 | 14:36
Não perdemos contra a equipa do Braga, nem contra nós próprios, perdemos contra uma equipa de arbitragem miserável
Disclamer: todos os pronunciamentos e opiniões sobre atitudes de jogadores, decisões do treinador, ou ações da direção, são válidas, justas e pertinentes, só pedindo que sejam urbanas.
Na quinta-feira, no entanto – reportando-me ao jogo com o Braga, para os quartos de final da Taça de Portugal – não perdemos por causa disso (embora a imprudência do Bah fosse escusada), pelo que considero que esses pronunciamentos e opiniões só pecam por ser desfasadas (no tempo, entenda-se).
Eu estive no estádio, foram 30m de domínio absolutíssimo!! Os jogadores do Braga nem respiravam! A única coisa que estavam a conseguir fazer com a bola, nas poucas vezes que a tiveram, era perdê-la de imediato, colocá-la fora, ou para um espaço de ninguém, no nosso meio-campo, tal era a pressão sufocante (e exemplarmente bem feita) exercida pelas nossas duas linhas (ataque e meio-campo), subidas até à área adversária.
Perdemos o jogo por uma única razão, uma arbitragem (árbitro e VAR) absoluta e visivelmente tendenciosa e incompetente e conseguimos, com 10 jogadores, durante hora e meia, demonstrar àqueles corajosos, incansáveis e bem audíveis adeptos (no meio dos quais eu estava), aquilo que o mister pediu no dia anterior… atitude!!
Que orgulho, é só o que eu tenho para dizer! Não perdemos contra a equipa do Braga, nem contra nós próprios, perdemos contra uma equipa de arbitragem miserável e que não tem a mínima qualidade para arbitrar jogos desta exigência.
Não, não sou Calimero, nem me estou a sportinguizar. Sei o que vi, com os meus olhos e com a minha presença, gelada, de quem teve de ficar meia-hora à espera para sair do estádio.
Se não serviu para mais, pelo menos, para mim, serviu para eu poder dizer que, quando me perguntarem o que é o Benfica, eu dizer que é aquilo que eu vi na quinta-feira.
E agora?
Depois das declarações do presidente Rui Costa, e naquilo que poderemos considerar uma afronta (para não lhe chamar pior), só mesmo mais uma arbitragem inenarrável, no encontro entre o Estrela da Amadora e o Benfica B, protagonizada (num registo digno de um Razzie) por uma experiência malsucedida para ser árbitro, de um tal João Afonso.
Quanto a tudo isto e na minha modesta opinião, devemos, como, aliás, o Benfica prontamente e oficialmente já veio fazer, manifestar profunda preocupação e revolta, por arbitragens totalmente enviesadas e incompetentes, que lesam, repetida e gravemente, o Clube. E, mais, exigir medidas concretas por parte do Conselho de Arbitragem e da Federação Portuguesa de Futebol.
O Benfica não permitirá que se desrespeite a sua história e a sua grandeza, e agirá em conformidade perante a continuada inação de quem tem por obrigação salvaguardar a verdade desportiva em Portugal.
As questões são que medidas e como?
O Benfica fala, indigna-se, mas continua tudo na mesma (ou pior).
O Benfica tem, efetivamente, de fazer alguma coisa, para não receber de volta a acusação de inação, independentemente dos resultados que possa vir a obter dessas ações.
Nós, Benfiquistas, só podemos atuar sobre aquilo que podemos controlar. Parece uma verdade de La Palice, mas é o que é.
Sendo assim, deveríamos gerir para dentro e unir forças para que a nação Benfiquista, ao invés, se desuna, cerrando fileiras. Falar só para a TV e para o jornal do Clube, envolver os sócios e adeptos nas ações do clube, privilegiar os sócios e adeptos na partilha de informações e na busca de soluções. Devíamos fechar-nos naquilo a que poderíamos chamar um blackout controlado.
Em suma, tudo o que não fosse uma obrigação, uma exigência legal, ou o cumprimento dos regulamentos desportivos, deveríamos deixar de fazer.
Se a presença das entidades da tutela desportiva só é possível mediante convite, ou pedido de acreditação, deixemos de convidar e de acreditar (se for possível, naturalmente, volto a frisar).
Sempre que ao Benfica é sonegada a possibilidade de permitir aos seus sócios e adeptos a aquisição de mais bilhetes do que aqueles que são exigíveis pelos regulamentos (porque, em bom rigor, é o Benfica que enche todos os estádios por esse país fora), é de apelar a que, então, não vá ninguém, tendo eu a perfeita noção da contraproducência que a falta de apoio possa gerar.
Devíamos, ainda, cortar relações (para além das institucionais, formais e obrigatórias) com os jornais desportivos e televisões que, o que mais fazem, é denegrir a imagem do Glorioso. Em sequência, as intervenções para esses órgãos de comunicação social deveriam ser limitadas àquilo a que estamos vinculados, em razão das conferências de imprensa pré e pós-jogo, dando o exclusivo de tudo o resto, ao canal do Clube. Até digo mais, se não for possível impedir a entrada dos jornalistas para esse fim, mas for possível não responder às suas perguntas, eles que reproduzam as perguntas e as respostas dadas ao nosso canal.
Adiante, deveríamos exigir a presença de árbitros estrangeiros, mormente nos jogos disputados entre os designados quatro grandes e, em sequência, fazer uma exposição à UEFA a exigir a disponibilização dos áudios das comunicações entre os árbitros e os VAR.
Por fim, expor toda esta podridão ao Governo, à Liga Portugal e à Federação Portuguesa de Futebol, instando para a alteração deste estado fétido a que chegou o futebol português, o que nos faz pensar se não deveríamos ponderar o abandono das competições nacionais e a associação a uma qualquer competição supranacional que se possa estar a forjar.
Bem sei que tudo isto que acabei de descrever até pode ser irrealizável, quiçá insensato e, certamente, apelará ao pior que o corporativismo de algumas classes envolvidas terá, ainda, para nos brindar. No entanto, para além de me ter esgotado a paciência e de eu próprio estar a ser contagiado de alguma súbita irracionalidade, não posso mais calar a minha profunda indignação, perante tão gritante e obscena impunidade.
Um Benfica, fechado para dentro, nunca estará só, pois, com a brutal massa adepta que possui – e que precisa de ser acarinhada e envolvida – companhia, lealdade e devoção, são coisas que nunca lhe faltarão.
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