Receba as principais notícias do Glorioso 1904 no seu WhatsApp!
Futebol
18 Jul 2024 | 10:00 |
A presença de Di María no Benfica provoca sentimentos contraditórios entre os torcedores e a administração do clube. Se por um lado há um reconhecimento pela importância do jogador no passado, tanto no Benfica quanto em clubes de renome mundial e pela seleção argentina, por outro, a sua influência atual na equipa levanta dúvidas. A despedida emocionada de Messi e companhia do argentino atesta o seu prestígio, mas o impacto individual de Di María na temporada passada não foi suficiente para garantir mais do que um segundo lugar na Liga e uma Supertaça.
O desempenho de Di María refletiu fragilidades naturais da idade, como a perda de potência e resistência muscular. Para que o Benfica alcance o sucesso desejado, é necessário um coletivo forte onde todas as peças estejam no lugar certo. Nesse cenário, a influência de Di María junto de Rui Costa, presidente do clube, complica ainda mais as decisões do técnico Roger Schmidt. Este precisa de gerir a presença de Di María em campo de forma a maximizar o rendimento coletivo, sem se tornar refém da necessidade de ter o argentino sempre em campo.
A chegada de novos jogadores que se encaixam melhor no modelo de Schmidt e a adaptação positiva de Rollheiser são sinais de um início promissor para a temporada. Jovens talentos e jogadores mais experientes estão a responder bem às chamadas, mostrando que as análises feitas pela equipa técnica têm sido eficazes. No entanto, é crucial não colocar tudo em questão devido à complexa situação de Di María.
Di María ainda pode ser útil para o Benfica, desde que entenda e aceite o seu novo papel na equipa. Rui Costa tem a responsabilidade de comunicar essa realidade ao jogador, semelhante ao desafio enfrentado por Cristiano Ronaldo na fase final na seleção portuguesa. A humildade será essencial para que Di María contribua de maneira adequada. Mesmo que seja um grande investimento mantê-lo no banco, o pior cenário seria não cumprir os objetivos traçados pelo Clube.
Schmidt não deve montar uma guarda pretoriana para sustentar Di María, pois iria contra as ideias táticas. É fundamental que Rui Costa, como líder do Clube, proteja o treinador e guie a equipa para que Di María entenda e aceite a sua nova função. Assim, o Benfica poderá alcançar os objetivos desejados, mantendo a harmonia e o equilíbrio necessários dentro do campo.
Na temporada 2023/24,ao serviço do Benfica, Ángel Di María - atualmente avaliado em 3 milhões de euros - marcou presença em 48 encontros. Nos 3.984 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, o internacional argentino marcou 17 golos e fez ainda 13 assistências, sendo uma das grandes figuras da turma de Roger Schmidt.
Ao todo, com o Manto Sagrado, Ángel Di María contabiliza 173 encontros, 32 tiros certeiros, 38 assistências e quatro títulos conquistados: um Campeonato Nacional (2009/10), uma Supertaça Cândido de Oliveira (2023/24) e duas Taças da Liga (2008/09 e 2009/10).
Antigas estrelas da formação vermelha e branca ajudam gigante francês a retomar aos triunfos no campeonato depois de perder a liderança
07 Dez 2025 | 12:39 |
O PSG regressou aos triunfos no campeonato ao golear, sem qualquer dificuldade, o Rennes (5-0). A formação orientada por Luis Enrique, que contou com a participação ativa de dois antigos jogadores do Benfica — João Neves e Gonçalo Ramos — deu uma resposta à altura depois do deslize inesperado na ronda anterior da Ligue 1, contra o Monaco.
Com a partida a decorrer no Parque dos Príncipes, em Paris, o técnico catalão fez alinhar João Neves na equipa titular, e o camisola 87 correspondeu com uma assistência. No caso de Gonçalo Ramos, o ex-encarnado saltou do banco de suplentes e fechou a contagem com um golo — mostrando o seu estatuto de 'arma secreta'.
Apesar da participação ativa dos portugueses, a grande figura do encontro foi o georgiano Kvaratskhelia, que assinou um bis frente ao Rennes. Foi o próprio camisola 7 quem abriu a contagem, ao inaugurar o marcador à passagem do minuto 28. Aos 39 minutos de jogo, Mayulu só teve de encostar depois de mais uma assistência de João Neves.
No segundo tempo, os parisienses, embalados por uma vantagem de dois golos, queriam ainda mais. Em cima do minuto 67, Kvaratskhelia voltou a ser um pesadelo para o guarda-redes do Rennes e, ao bisar no encontro, ampliou a vantagem para 3-0. O marcador voltou a mexer aos 88 minutos, depois da finalização de Mbaye. A fechar a contagem, já nos descontos, Gonçalo Ramos desferiu o golpe final e fez o 5-0.
Com este resultado, o PSG regressa aos triunfos depois da derrota contra o Monaco e fica perto de assumir a liderança da Ligue 1. Os parisienses somaram assim mais três pontos e ocupam o segundo lugar da classificação, com 33 pontos, menos um do que o Lens, atual primeiro classificado da prova.
Prestações caseiras da formação vermelha e branca deixam muito a desejar e registo atual atinge contornos que não se viam há quase quatro décadas
07 Dez 2025 | 12:05 |
O empate diante do Sporting deixou o Benfica na história pelos piores motivos. Até à data, o Estádio da Luz, inaugurado em 2003, nunca tinha visto um registo tão negativo em jogos em casa desde que as vitórias passaram a valer três pontos (em 1995/1996). Para encontrarmos um registo semelhante, é preciso recuar até 1987/88.
Segundo escreve o jornal A Bola, na presente edição da Liga Portugal Betclic, as águias já realizaram sete encontros na condição de visitado; contudo, o registo caseiro deixa muito a desejar: três vitórias contra quatro empates. Ao todo, as águias já perderam no Estádio da Luz oito pontos — um registo inédito na era moderna do campeonato.
Para encontrar uma marca negativa semelhante na história vermelha e branca é preciso recuar até à época 1987/88. Nessa altura, as vitórias valiam apenas dois pontos. Os encarnados perderam seis pontos em 14 possíveis, na sequência de duas derrotas, frente a Vitória de Setúbal e Marítimo, e de dois empates.
Voltando a 2025/26, as águias, ao todo, já perderam 10 pontos, na sequência dos empates concedidos. Até à data, o Benfica ainda não perdeu na presente edição da Liga Portugal Betclic. Além do nulo no Dragão, o Glorioso cedeu pontos na Luz contra Santa Clara, Rio Ave, Casa Pia e Sporting.
Com o dérbi atrás das costas, o Benfica procura dar uma resposta diferente — e logo frente ao Nápoles. A partida entre águias e napolitanos está agendada para 10 de dezembro, quarta-feira, no Estádio da Luz. Depois de um dia de folga, o Glorioso regressa hoje aos trabalhos no Seixal.
Formação vermelha e branca está de regresso aos trabalhos e foco está em conseguir um bom resultado no próximo duelo da Liga dos Campeões
07 Dez 2025 | 11:32 |
O dérbi com o Sporting já está no passado e o foco é o Nápoles. O plantel do Benfica tem agora pela frente mais um desafio complicado, desta vez para a Liga dos Campeões, onde vai medir forças com o campeão italiano, naquele que será um reencontro com David Neres.
Pelo que adiantou hoje o jornal Record, 7 de dezembro, o plantel das águias regressa ao Seixal depois de ter gozado um dia de folga concedido por José Mourinho, na sequência do empate desolador contra o Sporting (1-1), na última sexta-feira, 5 de dezembro.
O foco, como a própria fonte adianta, é dar continuidade ao triunfo alcançado em Amesterdão a 25 de novembro, onde o Benfica conquistou os primeiros três pontos na prova milionária. No universo encarnado ainda reina a crença de que haverá melhores dias.
Por isso, José Mourinho, tal como os jogadores, acredita que o triunfo diante dos napolitanos é possível. Apesar da tarefa complicada e de uma campanha europeia que tem deixado muito a desejar, o Clube da Luz continua a lutar para alcançar uma presença no playoff, onde poderá discutir uma vaga nos oitavos-de-final da Champions.
Vale a pena recordar que o jogo entre o Benfica e o Nápoles está agendado para o dia 10 de dezembro, quarta-feira, no Estádio da Luz, às 20H00. Na última partida europeia na Catedral, as águias deram luta contra o Bayer Leverkusen, mas a formação de Alejandro Grimaldo acabou por levar a melhor (1-0).