Lenda do Benfica destaca-se em feito quase idêntico ao de Messi

Carlos Vinícius foi tema de conversa no Brasil. O antigo avançado do Benfica cabou por ser protagonista de um vídeo onde não poupou nas críticas dirigidas à arbitragem do encontro entre o Grémio e o Vasco da Gama. O episódio aconteceu durante o intervalo, quando os jogadores se dirigiam para os balneários.

Carlos Vinícius: "P... que pariu, é sempre a mesma m..."

De regresso ao Brasil, onde tem sido destaque pela sua veia goleadora, o artilheiro não estava nada contente com o trabalho feito pelo juiz, considerando que este tipo de comportamente já se tornava repetitivo em muitos dos jogos que o Grémio tem vindo a disputar.

Nas imagens que rapidamente se espalharam pelas redes sociais, é possível ouvir o ex-Benfiquista proferir algumas palavras menos simpáticas. "P... que pariu, é sempre a mesma m...", começou por dizer Carlos Vinícius, no túnel de acesso ao balneário do Grémio.

"Em todos os jogos é arbitragem para todo o lado... F... É por isso que a m... do campeonato não melhora", atirou por fim o artilheiro canarinho visivelmente frustrado. Na altura do descanso, as duas equipas estavam empatadas a zero, o nulo só seria quebrado no segundo tempo.

Vale a pena recordar que apesar das críticas dirigidas ao árbitro da partida, Carlos Vinícius - avaliado em 3,5 milhões de euros - acabou por ser importante para o Grémio assegurar um triunfo, ao apontar um dos golos. A formação de Porto Alegre bateu o Vasco da Gama por 2-0, na 34.ª jornada do Brasileirão.

Richard Ríos conseguiu, ao fim de 22 jogos oficiais, assinar o seu primeiro golo com o Manto Sagrado. A vítima do colombiano foi o Atlético CP, numa partida frente ao Benfica, a contar para a quarta ronda da Taça de Portugal. O camisola 20 conseguiu, por fim, colocar um ponto final numa série de azar onde o esférico não entrava na baliza adversária.

O internacional cafetero, como se sabe, entrou na segunda parte do encontro, que decorreu no Estádio do Restelo e foi o responsável por abrir o marcador, que acabou por conduzir o Benfica a uma vitória complicada (2-0). Porém, esta 'inconsistência' em marcar é algo que já acompanha Richar Ríos na sua carreira profissional.

Se na presente temporada o colombiano precisou de 22 jogos para fazer o gosto ao pé, o mesmo não aconteceu em 2024/25, quando estava ao serviço do Palmeiras. Nessa altura, o camisola 20 das águias precisou apenas de dois jogos para marcar, ao ajudar o verdão a bater o Santos, por 2-1.

No entanto, se recuarmos até à época de 2023/24, a primeira com a camisola da equipa orientada por Abel Ferreira, verifica-se um registo semelhante ao que tem no Benfica. Nessa altura, o colombiano só marcou no seu 20.º encontro oficial, no triunfo por 1-0 diante o Vitória de Bahia.Na temporada de 2022/23, fez o gosto ao pé ao fim de sete partidas. Curiosamente, sempre que o colombiano se estreou a marcar, a sua equipa arrecadava a vitória.

Richard Ríos - atualmente avaliado em 22 milhões de euros - cumpre a sua primeira época nas águias. Na presente temporada, o colombiano já realizou um total de 22 encontros oficiais, entre competições nacionais e provas internacionais. Nos 1.748 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, o cafetero assinou um golo e uma assistência. 

A partida entre o Benfica e o Atlético, para a Taça de Portugal, ficou marcado pelo vento presente no Restelo. No final da partida, o treinador dos encarnados, José Mourinho, reconheceu que a ventania acabou por condicionar as dinâmicas da equipa, nomeadamente durante os primeiros 45 minutos, uma vez que as águias estavam a jogar de frente para o vento.

José Mourinho: "OK, o Estádio do Restelo é muito ventoso, muitas dificuldades para quem joga contra o vento"

No pós jogo no Estádio do Restelo, onde as águias apenas conseguiram desfazer o nulo na segunda parte, o timoneiro setubalense começou por reconhcer as dificuldades de se jogar neste reduto específico: "OK, o Estádio do Restelo é muito ventoso, muitas dificuldades para quem joga contra o vento".

De seguida, José Mourinho revelou o que disse ao plantel encarnados durante o descanso, nos balneários: "tão mau na primeira parte que me fez dizer ao intervalo aos jogadores que ia mudar quatro, mas gostaria de mudar nove".

José Mourinho: "Na minha cabeça para ter vontade de mudar nove é porque a coisa estava feia"

"Na minha cabeça para ter vontade de mudar nove é porque a coisa estava feia. Não por sentir risco de não ganhar, mas por profissionalismo, há coisas que me custam entrar", explicou o técnico encarnado face à sua declaração anterior. 

"Na segunda parte a atitude foi diferente, esses quatro ajudaram a equipa a ser mais dinâmica e intensa. Era questão de o golo aparecer aos 50, 60 ou 70 minutos", reconheceu José Mourinho, no rescaldo da partida entre Atlético e Benfica, no Estádio do Restelo.