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Futebol
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O documentário da Netflix sobre a conquista do triplete do Manchester City na época passada, o 'Treble Winners', mostrou uma discussão entre Pep Guardiola e João Cancelo após um jogo frente ao Fulham, na Premier League. O lateral formado no Benfica foi expulso com vermelho direto ao minuto 28 e o técnico espanhol não aceitou o comportamento do internacional português.
A partida em questão viu os cityzens chegarem à vantagem ao minuto 17, mas a falta de João Cancelo acabou por permitir uma grande penalidade para o Fulham, que os cottagers não desperdiçaram. Posto isto, foi preciso esperar até ao minuto 90+5 para Erling Haaland devolver o Manchester City à liderança do marcador, resgatando os três pontos.
No balneário, Pep Guardiola mostrou-se muito irritado com Cancelo: "Para os jogos da Liga dos Campeões, temos de aprender com isto. Não podemos cometer erros assim, é impossível. Impossível". O técnico falou também para a equipa: "Talvez tenha sido um dos dias mais felizes que vivi aqui. É por isto que aqui estamos, pela emoção".
O duelo em questão deu-se a 5 de novembro de 2022, cerca de dois meses antes de João Cancelo ser emprestado ao Bayern Munique. A interação de Pep Guardiola com o defesa exemplifica algumas das diferenças entre os dois, que terminou no abandono do clube por parte do português.
João Cancelo - avaliado em 30 milhões de euros - no emblema dos catalães, já foi aposta em 32 duelos, onde marcou quatro golos e concretizou quatro assistências. Sob o comando técnico de Pep Guardiola, no Manchester City, o lateral alinhou em 21 embates, tendo apontado um golo e seis assistências.
No Benfica, o craque português, que sempre mostrou deixar a porta aberta ao regresso à Luz, chegou às camadas jovens encarnadas em 2007 e afirmou-se na formação B, em 2012/13. Pela equipa principal, apenas realizou dois jogos, antes de rumar ao Valencia, em 2014.
Figura em destaque nos últimos anos na equipa verde e branca comentou, durante uma entrevista, a possibilidade de rumar ao Clube da Luz
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Mariana Cabral, que esteve quatro épocas ao serviço da equipa principal do Sporting de futebol feminino, fez revelações impressionantes. Durante uma entrevista, a treinadora deixou claro que não recusaria o Benfica - que recentemente apresentou o novo técnico - e ainda falou um pouco sobre as conversas que tinha com Ruben Amorim.
Mariana Cabral: "Claro que treinaria o Benfica"
Ao ser questionada sobre a possibilidade de um dia treinar o Benfica, Mariana Cabral, em declarações ao jornal A Bola, não deixou dúvidas: "Claro que sim. Não há nenhuma razão para não treinar o Benfica. É um Clube gigantesco e eu sou profissional de futebol. Um treinador, quando está numa equipa, só quer o sucesso. Tal como vimos recentemente com o Ruben [Amorim], no Sporting, acho que isso não faz diferença".
"Não sei se posso dizer isto, mas vou dizer e espero que ele não se chateie comigo. Nós às vezes conversávamos lá na Academia, estávamos ali perto, lado a lado, e na altura dizíamos que éramos dois Benfiquistas no Sporting, algo que não abala em nada o profissionalismo nem a competência de ninguém", revelou ainda sobre as conversas com Ruben Amorim.
Mariana Cabral: "O Ruben Amorim é uma pessoa espetacular"
A treinadora destacou ainda o atual comandante técnico do Manchester United, e antigo futebolista do Benfica, como um exemplo a seguir: "O Ruben [Amorim] é uma pessoa espetacular e um excelente treinador. É muito diferenciado. É uma pessoa muito comunicativa, bastante prática e que facilmente te leva para o lado dele. Quando se fala com ele percebe-se porque é que tem sucesso".
Em quatro temporadas no comando técnico da equipa de futebol feminino do Sporting, Mariana Cabral conquistou três títulos: duas Supertaças e uma Taça de Portugal. Atualmente, a treinadora portuguesa ocupa o cargo de adjunta no Utah Royals, clube dos Estados Unidos.
Extremo argentino, que abandonou os vermelhos e brancos neste mercado de verão, viu troféu escapar das mãos no passado domingo
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Ángel Di María terminou a sua passagem no Benfica - que já deu início aos trabalhos de preparação no Seixal - com quatro golos no Campeonato do Mundo de Clubes, um desempenho que o deixou empatado entre os melhores marcadores da competição. No entanto, apenas Gonzalo García, do Real Madrid, venceu o prémio que distingue o grande goleador da prova, e o motivo já é conhecido.
Para além de Gonzalo García e Di María, também Serhou Guirassy, do Dortmund, e Marcos Leonardo, do Al Hilal, apontaram quatro remates certeiros na competição, mas só o jovem dos merengues é que teve direito a receber o troféu de melhor marcador do torneio.
Gonzalo García distinguiu-se dos outros marcadores e levou o prémio para casa porque fez uma assistência na prova, algo que os concorrentes diretos não conseguiram fazer. O passe para golo aconteceu no triunfo dos merengues frente ao Pachuca, do México, por 3-1, ainda na fase de grupos, acabando por levar a melhor frente ao antigo camisola 11 do Benfica.
O jovem da formação madridista foi apontado a uma saída do clube espanhol antes da chegada de Xabi Alonso, antigo craque que agora é técnico. Com a lesão de Kylian Mbappé, que é o protagonista da frente de ataque dos merengues, o avançado formado no Real Madrid aproveitou a oportunidade e assegurou a titularidade na competição.
Desta forma, Di María, que recentemente estreou-se com golo pelo Rosário Central, da Argentina, viu o prémio escapar-lhe das mãos. Recorde-se que o Benfica de Bruno Lage acabou por ser eliminado da prova nos oitavos-de-final pelo Chelsea, conjunto britânico que venceu o troféu da competição ao derrotar o PSG, por 3-0, na final.
Antigo médio do Clube da Luz viu o primeiro cartão vermelho da carreira na final do Mundial de Clubes já perto do apito final
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O Chelsea venceu o Mundial de Clubes na final frente ao PSG (3-0). Os ingleses sagraram-se campeões do Mundo e levantaram pela primeira vez o novo troféu da FIFA. Perto do final do jogo os ânimos exaltaram-se e João Neves, antigo jogador do Benfica, foi expulso pela primeira vez na carreira após dar um 'puxão' no cabelo do lateral dos blues Marc Cucurella.
O lance ocorreu a 10 minutos do apito final e passou despercebido ao árbitro Alireza Faghani. Numa primeira instância, Cucurella empurra João Neves sem bola e o médio do PSG revalida com um 'puxão' de cabelo. O VAR teve então que intervir e convidou o australiano a consultar as imagens, que não teve dúvidas e deu cartão vermelho direto para o internacional português por "conduta violenta".
Os ânimos já estavam exaltados tanto que, após o apito final, os jogadores e equipa técnica de ambos os lados protagonizaram alguns bate-bocas e confrontos, que levaram mesmo a uma agressão de Luis Enrique contra João Pedro, avançado do Chelsea que marcou o terceiro e último golo do encontro.
Não foi uma noite feliz para a turma lusa do PSG que perdeu a oportunidade de vencer o Mundial de Clubes após uma época de enorme sucesso a nível nacional e continental. Os parisienses, com a contribuição dos antigos jogadores do Benfica, João Neves e Gonçalo Ramos, venceram todos os títulos que disputaram na França e ainda a inédita Liga dos Campeões.
Já do outro lado, o Chelsea sagrou-se Campeão Mundial apesar de não partir para a final como favorito. Numa campanha histórica, os blues tiveram o mérito de eliminar o Benfica, nos oitavos-de-final, numa partida que os encarnados conseguiram levar até ao prolongamento. Os portugueses Pedro Neto e Dário Essugo, ajudaram a equipa a vencer a prova.
Confira, aqui, o vídeo da expulsão: