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Extra Benfica
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Extra: António José Seguro regressa à política portuguesa, depois de ter apresentado oficialmente a sua candidatura ao cargo de Presidente da República. A apresentação foi feita durante o dia de ontem, domingo, 15 de junho, nas Caldas da Rainha. Durante o evento, o socoialista frisou que a sua entrada na corrida a Belém não será partidária.
António José Seguro: “Venho com vontade de servir Portugal com seriedade, independência e ação”
Numa sala cheia, no Centro de Congressos das Caldas da Rainha, cidade onde o novo candidato tem vivido nos últimos anos, o antigo secretário-geral do PS começou por assegurar que não concorre por nenhuma ideologia partidária, mas sim por Portugal: “Eu não venho da política tradicional, do jogo da intriga, dos joguinhos de poder. Venho com vontade de servir Portugal com seriedade, independência e ação. Sou livre, vivo sem amarras”.
Durante o seu discurso de apresentação, Seguro saudou os vários representantes das várias patentes militares nacionais e frisou que tem experiência política para desempenhar da melhor forma o cargo de Presidente da República: “Conheço o país real. Conheço a Europa. Sei o que está em jogo e sei como defender Portugal com firmeza e respeito. Não preciso de aprender no cargo. Chego preparado”.
António José Seguro: “Sei o que está em jogo e sei como defender Portugal com firmeza e respeito”
Ao longo da sua oratória, o antecessor de António Costa no Partido Socialista assegurou que serão feitas mudanças para todos os cidadãos: “Acreditamos que no nosso país pode haver justiça para todos. Diante das incertezas, acreditamos que pode haver segurança. Perante sinais de ódio, acreditamos que pode haver tolerância. Diante da angústia, acreditamos que pode haver esperança”.
Vale lembrar que as eleições presidenciais estão agendadas para o início do próximo ano, onde constam vários candidatos. A única certeza que existe neste momento é que, Marcelo Rebelo de Sousa não será candidato, uma vez que já cumpriu os dois mandatos determinados pela Constituição. Além de António José Seguro, a corrida a Belém conta com nomes fortes como Henrique Gouveia e Melo, Almirante da Marinha, e Luís Marques Mendes, político do PSD.
Mudanças no Governo atual podem alterar economia nacional e aliviar carga fiscal sobre rendimentos do trabalho e poupanças
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No passado sábado, 14 de junho, o Governo entregou o programa oficial à Assembleia da República, que será debatido no Parlamento nos próximos dias 17 e 18 de junho. Assim sendo, uma das medidas que mais ganhou destaque no plano eleitoral apresentado é o valor estipulado para o salário mínimo em 2029, que prevê-se estar nos 1.100 euros.
No plano fiscal, apresentado pelo Governo, a meta para o salário mínimo é de 1.100 euros em 2029, e o salário médio deverá atingir os 2.000 euros. Ainda assim, é possível notar uma redução de 2 mil milhões de euros no IRS até ao 8.º escalão, para se aplicar até 2029. Já em 2025, está prevista uma descida adicional de 500 milhões de euros, fora do Orçamento. A medida foi imposta com o objetivo de aliviar a carga fiscal sobre rendimentos do trabalho, pensões e poupança.
Para que seja valorizado o salário, uma das medidas impostas no plano fiscal é a criação de contas poupança isentas de impostos. Além disso, as empresas são abrangidas com uma descida gradual da taxa de IRC, que deverá chegar aos 17% até 2029.
Como forma de ajudar os trabalhadores, o Executivo quer flexibilizar os regimes de trabalho, onde planeia o regresso dos duodécimos nos subsídios de férias e de Natal, caso o empregado o solicite. Além disso, outra medida imposta é a possibilidade de os trabalhadores poderem comprar dias de férias, com um limite a definir em contrato.
Ainda para o incentivo ao trabalho, o Governo estuda permitir acumular rendimentos de trabalho com apoios sociais, como o Rendimento Social de Inserção. Por fim, um dos últimos tópicos abordados é o aumento da licença parental, sendo que possa ser alargada para pessoas que não são seus progenitores.
Competição entre carros desportivos dura 24 horas e é aclamada pelos aficionados ao redor do globo, que se reúnem para assistir este fim de semana
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Resta pouco tempo para o início da prova de automobilismo mais esperada pelos corredores. Le Mans 24h00 terá início neste sábado, 14 de junho, às 15h00 (horário de Lisboa) e contará com três portugueses a sonhar com o prémio mais cobiçado do ano. Entre eles, Filipe Albuquerque, que irá largar na 14ª posição da grelha, e mostrou-se confiante com a corrida.
O piloto português falou sobre a competição, na qual foi vencedor em outra categoria em 2020: "Vamos lutar pelo melhor resultado possível. É a primeira vez que a equipa está com este carro em Le Mans e queremos muito alcançar um bom resultado. Numa corrida destas tudo pode acontecer se conseguirmos evitar incidentes e se a máquina mantiver a fiabilidade necessária para uma prova desta natureza. Vamos para a corrida com confiança e motivação e na esperança de sermos também bafejados pela sorte".
Além de Filipe Albuquerque, vão estar presente António Félix da Costa, pela AF Corse, e Bernardo Sousa, que vai correr pela Proton Competition. Na presente edição, ao todo, nas estradas do mítico circuito La Sarthe, em França, vão correr cerca de 62 automóveis, num total de 186 pilotos, três por cada equipa, como manda a tradição.
As 24 Horas de Le Mans é uma das corridas mais lendárias e prestigiadas do automobilismo mundial. Com mais de 100 anos de história (1923), a corrida ocorre na cidade de Le Mans, na França, e testa diversos aspetos, tanto dos pilotos quanto dos carros. A prova desafia as equipas e os pilotos a manterem um ritmo competitivo ao longo de 24 horas ininterruptas, testando ao limite a durabilidade dos carros, a resistência física e mental dos competidores e as estratégias das equipas.
A corrida já começou e está disponível em direto no Eurosport para quem quiser assistir. Além do canal, a aplicação da DAZN também contém imagens sobre a prova que está a decorrer. Outra opção é fazer a subscrição no FIA WEC para assistir todos os detalhes da corrida.
Conflito armado continua a viver dias de muita tensão, com o Irão a afirmar que irá contra-atacar face aos atentados feitos pelo território de Benjamin Netanyah
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As forças armadas do Irão já reagiram aos ataques feitos a várias cidades do país, na madrugada desta sexta-feira, 13 de junho, pela mão de Israel. Com um aviso à mistura, o conflito armado continua a viver muitos dias de tensão, que escalou com os atentados de hoje.
"Agora que o regime terrorista que ocupa al-Quds (Jerusalém, em árabe) ultrapassou todas as linhas vermelhas, não há limites para a resposta a este crime", afirmou o Estado-Maior do exército iraniano, num comunicado oficial. Em causa está o bombardeamento entre a noite de quinta-feira e a madrugada de sexta-feira, a alvos relacionados com o programa nuclear do Irão, de acordo com as diretivas do governo de Benjamin Netanyahu.
O primeiro-ministro de Israel garante, ainda, que esta operação militar irá durar o tempo que for necessário, demonstrando que a tensão entre os dois países poderá vir a intensificar-se nos próximos dias. A promessa de retaliação de Irão acaba por prolongar, ainda mais, a guerra.
Além do comunicado do Irão, o porta-voz do Estado-Maior das Forças Armadas do país deixou a promessa de que Israel "vai pagar um preço elevado e deve esperar uma resposta forte das forças armadas iranianas". Já Israel confirmou várias mortes do lado do Irão, como o caso do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas iranianas, general Mohammad Hossein Bagueri, o comandante-chefe da Guarda Revolucionária do Irão, general Hossein Salami, e o líder da base aérea de Khatam ol-Anbiya, general Gholam Ali Rashid.