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Futebol
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Florentino Luís foi a novidade apresentada por Bruno Lage no duelo desta tarde entre o Benfica e o Barcelona. No final da partida, que ditou a eliminação dos encarnados, o camisola 61 foi um dos rostos que reagiu ao desaire na Liga dos Campeões.
Florentino - Podíamos ter feito um ou outro golo, mas não tivemos essa felicidade
"Sim, sabíamos que o Barcelona era uma grande equipa. Tentámos fazer o nosso jogo, criámos as nossas oportunidades. Podíamos ter feito um ou outro golo, mas não tivemos essa felicidade. Creio que batalhámos até ao fim e cumpríamos o que tínhamos planeado, mas houve detalhes que falharam", começou por dizer o centrocampista que afirmou que a exibição dos encarnados foi cinzenta.
Florentino - O nosso plano era simples: fechar bem o meio, que é onde eles criam mais oportunidades
"Conseguiram sair algumas vezes da nossa pressão, como conseguimos da pressão deles. O nosso plano era simples: fechar bem o meio, que é onde eles criam mais oportunidades. Demos tudo, honrámos a camisola até ao fim, estamos orgulhosos da competição que fizemos. Agora é levantar a cabeça e seguir em frente", acrescentou ainda o camisola 61.
Florentino Luís abordou ainda as ambições do Benfica para o que resta da temporada: "Agora é limpar a cabeça, ver o que fizemos de bem e de mal e seguir mais fortes. Vamos pensar jogo a jogo. O Benfica entra sempre para vencer e claro que temos objetivo de sermos campeões, mas vamos olhar jogo a jogo, com os pés no chão".
Na atual temporada desportiva, com a camisola do Benfica, Florentino Luís – atualmente com um valor de mercado fixado nos 20 milhões de euros – marcou presença em 32 embates: 18 na Liga Portugal Betclic, três na Taça de Portugal, nove na Liga dos Campeões e dois na Taça da Liga. Nos 2.464 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, o médio apontou dois golos (Santa Clara e Gil Vicente).
Confira o golo de Raphinha, no encontro com o Benfica:
Notícia é conhecida horas depois dos encarnados terem sido eliminados da Liga dos Campeões, pelas mãos do Barcelona, nos oitavos de final
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Samuel Dahl tem dado que falar pelo bom momento de forma ao serviço do Benfica, com o sueco a tornar-se, em muito pouco tempo, um jogador essencial para a equipa de Bruno Lage. Ainda assim, o treinador vê-se agora confrontado com a ausência do lateral no período de pausa para seleções que se avizinha.
À semelhança do que tem acontecido com Viktor Gyokeres, avançado do Sporting, também Dahl integra a mais recente convocatória da seleção sueca, que conta com um duplo confronto, agendado ainda para o decorrer deste mês de março.
A Suécia irá defrontar o Luxemburgo, do Benfiquista Leandro Barreiro, fora de casa, no próximo dia 22, enquanto que a 25 irá receber a Noruega, do craque do Manchester City Erling Haaland. Ambos os jogos, vale sublinhar, terão cariz particular.
Dahl tem merecido, também, inúmeros elogios de Bruno Lage, que já deixou claro que conta com o jovem jogador. "Tem um enorme talento e teve uma adaptação muito boa ao clube e à forma de jogar. Tem sido utilizado de várias formas e isso é bom para o nosso jogo. Está encontrado com a equipa, com os colegas, com a nossa forma de jogar", fez notar o treinador.
Samuel Dahl - com valor de mercado afixado nos 4 milhões de euros - chegou ao Benfica no último mercado de transferências. De águia ao peito, o jogador marcou presença em sete partidas: três na Liga Portugal Betclic, uma na Taça de Portugal e três na Liga dos Campeões. Ao todo, o lateral sueco, que enverga agora a camisola 26 dos vermelhos e brancos, conta com duas assistências.
Escritor e cronista do jornal Record analisou os maus resultados do Porto e comparou-os com a eliminação das águias nas competições europeias
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O Benfica terminou a sua participação na Liga dos Campeões, ontem, 11 de março, ao perder por 3-1 contra o Barcelona (4-1 no agregado das duas mãos). Apesar do dissabor que a equipa de Bruno Lage sente, ninguém pode tirar o mérito aos encarnados pela sua prestação, incluindo Miguel Sousa Tavares, que afirma que o Glorioso deu tudo na liga milionária.
Na crónica ‘A cultura da derrota’, publicada na versão imprensa e online do Record desta quarta-feira, 12 de março, o escritor reconhece que o Clube da Luz tinha em mãos uma missão muito complicada, tendo pela frente uma equipa muito forte. “O Benfica fez o que pôde e até se bateu com valentia, mas este Barcelona é de outra galáxia. Provavelmente, é mesmo a equipa que melhor futebol joga atualmente”, começou por dizer.
Miguel Sousa Tavares - O Benfica fez o que pôde e até se bateu com valentia
Na opinião do cronista, os catalães praticam o melhor futebol da Europa e não perdeu tempo e deixar elogios ao estilo de jogo dos blaugrana: “Um futebol incrível de imaginação e mobilidade, virado para a frente, para a baliza adversária : não é por acaso que leva uma média superior a três golos por jogo”.
Por outro lado, o cronista afirmou que o camisola 11 das águias fez falta e que Yamal foi um pesadelo para a defesa. “Di María fez muita falta ao Benfica, mas a ideia final foi que o Barcelona aceleraria e voltaria a marcar quando e se fosse preciso. Lamine Yamal - de quem escrevi antes do jogo da Luz que é, em minha opinião, talvez o melhor jogador da actualidade - fez a cabeça em água ao pobre Dahl e construíu o primeiro golo e marcou o segundo de forma espectacular”, acrescentou o jornalista.
Por fim, Miguel Sousa Tavares deixou um desabafo: “A mim, resta-me agora torcer pelo Barcelona, o FC Porto de Espanha (sendo o Real o Benfica e o Atlético o Sporting). É a consolação de um portista sem razões para torcer pelo FC Porto de Portugal”.
Antigo diretor desportivo do Clube da Luz esteve em entrevista ao Globo Esporte, onde falou sobre como fazia para selecionar profissionais para o Glorioso
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O Benfica deu início a um projeto chamado 'Geração Benfica' em 2004, quando o Presidente da altura, Luís Filipe Vieira, convenceu António Carraça a ser o novo diretor desportivo do Clube da Luz. A antiga figura do Glorioso, em entrevista recente ao Globo Esporte, falou sobre os processos que implementou.
"O projeto que apresentei tinha a ver com vários aspetos que eu considerava fundamentais. A visão tem de ser o sucesso desportivo e a rentabilidade financeira. Depois, articular um plano do ponto de vista das competências dos treinadores, jogadores e seus perfis, para podermos dar aquela lógica de qualificação que era importante fazer na formação do Benfica. As coisas foram acontecendo normalmente", começou por dizer Carraça.
António Carraça: O projeto Geração Benfica era mais do que qualificar equipas, era qualificar jogadores
O antigo diretor ainda lembrou da importância que tinham os jogadores no funcionamento do projeto. "Era mais do que qualificar equipas, era qualificar jogadores. Se nós fizermos isso, teremos jogadores melhores, equipas melhores, ganharemos mais vezes, conseguiremos títulos", disse o antigo diretor, que prosseguiu.
"Paralelamente, desenvolvemos um talento para, no futuro, esses jogadores terem espaço na equipa principal e poderem gerar mais-valias nas suas transferências para o exterior. Foi dentro dessa base que construímos o Campus", comentou o responsável por contratar grandes figuras como Renato Paiva, Rui Vitória e até Bruno Lage.
Em relação aos treinadores, António Carraça revelou o que procurava em um timoneiro. "O perfil do treinador... Eu entendi que tinha de ser um bom gestor de recursos humanos, qualificação técnica, conhecimento prático. Se tivesse sido jogador, era uma mais-valia. Ambicioso, organizado, com grande paixão pelo seu trabalho e que tivesse uma comunicação moderna, e pudesse ser um exemplo para seus jovens jogadores e a comunicação externa", concluiu o diretor desportivo selecionado por Vieira. Vale lembrar que a política foi tema de conversa no Clube da Luz nas últimas semanas.