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Futebol
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David Neres está cada vez mais perto da saída do Benfica e a imprensa internacional garante que a vontade do camisola 7 é mesmo de abandonar a formação de Roger Schmidt. Contudo, esta hipótese não estaria a ser equacionada pelo futebolista no começo da pré-época, uma vez que no dia 3 de julho o craque acabou por fazer 'juras de amor' ao Clube. O cenário acabou, então, por se alterar um mês depois.
"Quanto mais tempo vai passando, mais nos conhecemos. O míster já me conhece bem, sabe como gosto de jogar e eu também sei o que ele pretende. Vai ser mais fácil para mim. Estou feliz por estar de volta. O Benfica já faz parte de mim", atirou o extremo brasileiro, antes do começo da temporada 2024/25, na altura em que o plantel das águias voltou a colocar mãos à obra.
"Estou feliz por estar de volta. O Benfica já faz parte de mim"
De destacar que, com o acordo com o Nápoles quase fechado, David Neres não seguiu com o plantel do Benfica para a deslocação das águias ao reduto do Famalicão. Roger Schmid terá deixado o extremo de fora, optando por levar Ángel Di María na comitiva.
Na temporada 23/24, David Neres – atualmente avaliado em 25 milhões de euros – realizou 35 encontros: 24 na Liga Portugal Betclic, cinco na Liga dos Campeões e cinco na Liga Europa. Ao todo, nos 1.832 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, o internacional brasileiro marcou cinco golos e fez 10 assistências.
Desde que chegou ao Benfica, oriundo do Shakhtar Donetsk a troco de uma verba a rondar os 15 milhões de euros, David Neres realizou 83 encontros, marcou 17 golos, fez 25 assistências e conquistou um Campeonato Nacional (2022/23) e uma Supertaça (2023/24), tendo sido peça fundamental na turma de Roger Schmidt na época transata.
No recente texto de opinião, o conhecido adepto do Glorioso analisou o que aconteceu no embate com o Arouca e ainda visou as falhas de António Nobre
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Pedro Brinca, comentador do jornal Record, não poupou nas críticas na sua análise do que aconteceu no Estádio da Luz, no empate caseiro do Benfica frente ao Arouca (2-2). No seu texto de opinião, apontou para as falhas que a equipa teve, em contraste com o duelo com o Porto, mas também não deixou de visar António Nobre, árbitro responsável pelo encontro.
Na crónica intitulada de ‘O VAR e a suspeição’, Pedro Brinca começa por destacar, pela negativa, o trabalho realizado pelo juiz da AF Leiria. Para justificar a sua posição, o comentador volta a reiterar que tem reservas quanto à utilidade do VAR: “Dito isto e com todas as mea culpas devidas, é difícil não falar de um dos principais protagonistas do jogo: António Nobre. Uma das razões pelas quais sempre tive reservas acerca da introdução do VAR foi porque considero que traz mais suspeição ao futebol”.
Pedro Brinca - É difícil não falar de um dos principais protagonistas do jogo: António Nobre
De seguida, o comentador afirma que com a chegada da tecnologia, os erros de arbitragem são inadmissíveis. “Antes, quando um árbitro errava, teríamos sempre de dar o benefício da dúvida. A jogada foi muito rápida, a visão estava obstruída, a decisão tem de ser tomada numa fração de segundo. Mas com VAR, qual a desculpa para os erros grosseiros como vimos esta semana nos Açores e no domingo na Luz?”, atirou.
Pedro Brinca - Mas com VAR, qual a desculpa para os erros grosseiros como vimos esta semana nos Açores e no domingo na Luz?
Ainda sobre os erros verificados nas duas partidas, o cronista do Record salientou os casos em questão: “António Nobre viu o que todos nós vimos e decidiu manter o erro. Tal como o VAR nos Açores viu a carga de Quaresma sobre Matheus Pereira também unanimemente considerada faltosa por todos os analistas e decidiu fechar os olhos”.
No entanto, Pedro Brinca fez questão de salientar, de igual forma, que o Benfica também teve culpa no resultado: “Depois do jogo com o FC Porto em que a capacidade de finalização esteve irrepreensível, voltámos a ter uma performance abaixo do que seria de esperar. O Benfica criou volume de jogo ofensivo suficiente para que o resultado pudesse ser mais dilatado”.
Futebolista surgiu recentemente no radar dos dirigentes do Clube da Luz, porém a transferência do craque está cada vez mais complicada
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O nome Georgios Vagiannidis volta a dar que falar. O futebolista do Panathinaikos tem sido apontado ao Benfica e ao Sporting, com o eventual negócio a acontecer no próximo mercado de transferências de verão, porém há agora um grande entrave à saída do defesa e está relacionado diretamente com o Inter de Milão.
É que os italianos têm direito a 38% de uma futura venda do lateral e planeiam complicar as negociações. Segundo adianta, esta terça-feira, o jornal luso O Jogo, Fyssas, antigo jogador do Benfica que desempenha agora funções no emblema grego, está a exigir o pagamento da percentagem dos transalpinos.
De acordo com informações avançadas pela mesma fonte, hoje 15 de abril, o dirigente do clube orientado por Rui Vitória pretende receber 8 milhões pelo defesa, mais 3 milhões que correspondem aos 38% do passe de Vagiannidis, ao Inter. Assim, o valor total do negócio passa para os 11 milhões de euros.
Importa recordar que, tal como tem vindo a ser noticiado, além de Rui Costa estar de olho no lateral, também Frederico Varandas pretende garantir os serviços do jovem futebolista no verão. O Sporting está mesmo na frente da corrida, tendo, inclusive, já preparado uma proposta milionária pelo pupilo de Rui Vitória.
Esta temporada, ao serviço do Panathinaikos, Georgios Vagiannidis - atualmente avaliado em 7 milhões de euros - marcou presença em 36 jogos: nove na Conference League, dois na Liga Europa, 24 na Liga Grega e ainda um na Taça da Grécia. Nos 2.741 minutos disputados dentro das quatro linhas, o defesa de 23 anos apontou um golo, somando ainda duas assistências.
Há seis anos atrás, o Clube da Luz viveu os mesmos momentos que tem experienciado na presente temporada, com o risco da história voltar a repetir-se
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Com os pontos perdidos frente ao Arouca, o Benfica deixou-se apanhar pelo Sporting na liderança do Campeonato Nacional, uma situação que também tinha acontecido há seis anos atrás, em 2018/2019, contra o Porto. Em conversa com o jornal A Bola, Nuno Coelho recordou a ‘dança’ que Bruno Lage viveu nesse desfecho de temporada.
Tal como tinha acontecido em 2018(2019, o Glorioso venceu no Dragão, mas na jornada seguinte empatou e perdeu a liderança isolada. Em declarações ao jornal desportivo, o antigo futebolista do Belenenses SAD recordou o que aconteceu na altura. “Desde que o Lage tinha assumido o comando que o Benfica não perdia pontos, aconteceu connosco. Estar a perder 2-0 na Luz e empatar foi incrível. Não é fácil tirar pontos aos grandes, quanto mais quando jogam em casa”, começou por dizer.
Sobre o duelo em si, Nuno Coelho não esqueceu o trabalho que teve, principalmente seguir os movimentos de João Félix: “Lembro-me perfeitamente de que estiveram ali no meu raio de ação o Félix e o Jonas, principalmente esses dois que, na altura, se complementavam e combinavam de forma incrível, parecia que já jogavam juntos há muito tempo. Era uma equipa com muita qualidade, que acabou por se sagrar campeã”
Nuno Coelho - Lembro-me perfeitamente de que estiveram ali no meu raio de ação o Félix e o Jonas
Por fim, o antigo futebolista revelou o segredo para o empate na Luz: “Nesse ano fizemos uma grande época com o Silas e acabámos por ir ao Estádio da Luz completamente despreocupados e isso ajudou um pouco, sem termos a necessidade de meter o autocarro lá atrás. Acabámos por jogar de forma tranquila e fomos premiados com o empate”.
Vale recordar que, na temporada de estreia do setubalense, o Benfica venceu o Porto (2-1), na 24.ª jornada, assumindo a liderança, mas na ronda seguinte, empatou com o Belenenses (2-2), acabando por ser apanhado pelos dragões e o título só foi decidido na jornada final da prova de regularidade.