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0Carlos Barbosa da Cruz, comentador afeto ao Sporting, no artigo de opinião publicado pelo jornal Record, esta quarta-feira, dia 21 de junho, teceu duras críticas a Rui Costa.
“Rui Costa, ao dizer que o Benfica não cumpriria a lei da negociação centralizada dos direitos televisivos se a mesma prejudicasse o clube, cometeu a primeira grande calinada do seu mandato”, começou por dizer o adepto leonino.
“A cultura sobranceirista que desde há décadas anima o Benfica (a tal dos 6 milhões de portugueses) pode acomodar muita coisa, mas nunca um apelo à amotinação cívica”, continuou.
Contudo, Barbosa da Cruz acabou… a dar razão ao Presidente do Benfica. “Numa coisa, porém, Rui Costa tem razão; este tema da centralização tem tudo para se tornar uma tempestade perfeita. A começar pela legislação que a impõe e cuja conformidade constitucional me suscita enormes dúvidas, configurando uma paternalística e desproporcionada intervenção estatal na esfera própria da iniciativa privada, mesmo com o pretexto de evitar distorções da concorrência nesse mercado”, referiu o sportinguista.
“Esta equação tem dois nós górdios. O primeiro consiste em haver acordo sobre a distribuição de verbas. O segundo em haver quem banque o negócio”, conferiu.
Por fim, o adepto verde e branco admitiu que o Maestro “disse alto (e desajeitadamente, convenhamos) o que muitos pensam baixinho”. “Para que os grandes adiram à centralização, é preciso que o bolo aumente substancialmente; no fundo, Rui Costa disse alto (e desajeitadamente, convenhamos) o que muitos pensam baixinho. Neste negócio não há boleias e não estou a ver ninguém com espírito de sacrifício”, concluiu.
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0Depois de ter chegado ao fim a Assembleia Geral Extraordinária do Benfica, realizada este sábado, com o objetivo de debater e votar a revisão estatutária do clube, Rui Costa, Presidente das águias, terminou com um discurso, no qual lamentou o episódio da demissão de Fernando Seara e garantiu a finalização dos trabalhos iniciados.
"Quero agradecer e pedir desculpa uma vez mais pela forma como começou a segunda parte da reunião"
“Quero agradecer e pedir desculpa uma vez mais pela forma como começou a segunda parte da reunião, não chegar ao fim o processo, era difícil. Garanto que o que mais me interessa e a esta Direção são estatutos novos e melhores para o Benfica. E não posso deixar de agradecer também a quem assumiu a presidência da Mesa da Assembleia Geral [MAG]”, realçou Rui Costa, referindo-se a José Pereira da Costa, que vai substituir Fernando Seara na presidência da MAG.
A encerrar as suas breves palavras, o Presidente do Benfica terminou com a promessa de que entregará novos estatutos ao Benfica, dado que a revisão estatutária não foi totalmente concluída: “Faço votos que este processo chegue — não digo a bom porto —, mas a bom Benfica”, terminou Rui Costa.
Recorde-se que o requerimento de prosseguir a reunião num prazo máximo de 30 dias foi votado positivamente depois de ter sido apresentado por João Diogo Manteigas, com o intuito de acelerar os trabalhos. Foi nesse seguimento que se deu a demissão do presidente da Mesa da Assembleia Geral.
Agora, com José Pereira da Costa ao leme, o Benfica terá de encontrar um dia compatível para a realização de outra Assembleia Geral Extraordinária no prazo de 30 dias, para, evidentemente, concluir o trabalho começado ontem no Pavilhão da Luz.
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0José Pereira da Costa, vice-presidente da Mesa da Assembleia Geral do Benfica, assumiu a direção dos trabalhos da Assembleia Geral Extraordinária, realizada este sábado, depois de Fernando Seabra, o presidente, se ter demitido. Em entrevista à BTV, o dirigente explicou o porquê de continuar a reunião dos encarnados.
“Foi uma decisão pessoal, apresentada na Assembleia Geral, aliás, local onde tal poderia ocorrer. Antes de mais, uma palavra ao professor Fernando Seara, que enquanto presidente da Mesa da AG presidiu aos trabalhos que antecederam o dia de hoje”, começou por dizer José Pereira da Costa quando questionado sobre a demissão de Fernando Seara. “O professor Fernando Seara tomou essa decisão, os trabalhos não foram suspensos, a Mesa reuniu, conversando com os demais órgãos sociais, e decidimos continuar um processo que tinha sido iniciado”, continuou.
O dirigente admitiu a dificuldade de marcar a próxima Assembleia Geral dentro do prazo estipulado de 30 dias: “A Mesa transmitiu aos sócios, na AG, o seguinte: que tentará compatibilizar os vários requisitos necessários para a votação na especialidade e depois por voto secreto na generalidade; e esses requisitos são de diversa grandeza e de importância diversa. São os seguintes: tempo, modo e espaço. Tem de haver tempo para debater as propostas, tem de haver modo”, disse.
“Vai ser difícil encontrar um dia nos próximos 30. Se esse dia existir nós marcamos a AG”
Por fim, em apontamentos finais, José Pereira da Costa garantiu que o processo continuará com a maior das tranquilidades. “O presidente Rui Costa, numa intervenção final que sintetizou bem o que se tinha passado do ponto de vista emocional, garantiu-o. Tudo faremos para que a síntese esteja feita a tempo e horas.”
“Os Sócios manifestaram-se que queriam novos estatutos, mais modernos, que transportassem o Clube para uma realidade diferente na abordagem ao mundo societário do Benfica, que desse mais poder ao Clube na gestão do quotidiano e isso está garantido. Estamos a discutir outros temas também importantes, alguns fraturantes, e cabe à Mesa assegurar que isso será feito com a tranquilidade que se impõe”, terminou o atual presidente da MAG.