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Futebol
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Quase dois dias depois do Benfica ter sido eliminado do Mundial de Clubes, numa partida que durou quase 5 horas, frente ao Chelsea, o sentimento dominante no balneário das águias é de desilusão. Segundo informações apuradas, os pupilos de Bruno Lage acreditavam que tinham deixado tudo em campo e que mereciam marcar presença nos quartos de final do torneio.
Pelo que adianta o jornal Record, o tema de conversa que tem sido mais recorrente na comitiva encarnada, que regressou hoje dos Estados Unidos, foi o facto de terem a qualificação para a ronda seguinte nas mãos, minutos antes de o Chelsea virar a partida do avesso. O sentimento de revolta aumenta pelo facto de o emblema londrino, durante a interrupção da partida, já 'cantava' vitória.
No final do encontro, Bruno Lage foi o porta-voz da desilusão encarnada, afirmando que a equipa não merecia o desfecho que teve: “Apenas a nossa equipa podia acreditar que podia empatar”. De seguida, constatou que o vermelho mostrado a Prestianni dificultou a tarefa: “Uma expulsão tornou muito difícil jogar contra uma equipa de topo. Já era difícil nestas condições, com 30 minutos mais a jogar com menos um foi muito difícil”.
Para concluir, o setubalense de 49 anos assumiu que a equipa perdeu uma boa oportunidade de marcar presença nos quartos de final: “Tivemos uma boa chance para passar, mas temos de entender que o Chelsea é uma equipa de topo, com extremos incríveis como o Pedro Neto, que é muito difícil de travar no 1x1”.
Bruno Lage: "Tivemos uma boa chance para passar"
De regresso a Portugal, o plantel do Benfica, conforme explicou Bruno Lage, vai gozar de um período de férias, aproximadamente 15 dias, antes de regressar ao Seixal, para dar o pontapé de saída da temporada de 2025/26. Segundo a imprensa nacional, o arranque está previsto para o dia 15 de julho, duas semanas antes da Supertaça Cândido de Oliveira.
Craque argentino está de saída da Luz e deixou palavras bonitas ao Clube, num vídeo partilhado esta segunda-feira pelos encarnados
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Di María realizou o seu último jogo de águia ao peito no passado sábado, dia 28 de junho, na derrota frente ao Chelsea, no Mundial de Clubes. Na hora do adeus, o argentino não conseguiu esconder a emoção e, numa entrevista dada aos meios do clube, falou do seu sentimento em relação ao Benfica, e da experiência da sua família a viver em Lisboa.
“Amor puro. É um amor que desde o primeiro dia que cheguei com 17, quase 18 anos, e agora que vou embora com 37, sempre senti como minha casa, como o meu lugar no mundo, e vivi isso com as minhas filhas este ano”, começou por dizer Di María, que teve uma primeira passagem no Benfica em 2008, quando chegou proveniente do Rosario Central.
O argentino decidiu regressar ao Benfica em 2023, depois de receber várias propostas milionárias de vários clubes. Ainda assim, Di María priorizou a proposta dos encarnados e escolheu morar em Lisboa: “Com a minha mulher já tinha vivido um ano aqui quando éramos mais jovens, agora com as minhas filhas e elas sentiram-se incríveis aqui em Lisboa. Elas estavam mais do que felizes. Choraram quando decidimos partir.”
Di María terminou contrato com o Benfica esta temporada, após a participação no Mundial de Clubes, e já assinou pelo Rosario Central. O extremo foi formado no emblema argentino e, à semelhança do que fez com os encarnados, decidiu regressar para uma ‘última dança’ de uma carreira cheia de sucesso e recheada de títulos importantes.
Nas duas últimas temporadas, o extremo realizou 92 jogos de águia ao peito e apontou 36 golos e 22 assistências. Di María foi peça fundamental na equipa dos encarnados e despede-se da Luz com quatro golos no Mundial de Clubes. O jogador que tem no seu currículo um Campeonato do Mundo, duas Copa América, uma Liga dos Campeões, e dezenas de títulos nacionais pelos clubes que passou, deixou a sua marca em Portugal e gravou o seu nome na história do Benfica.
Futebolista dos vermelhos e brancos manifestou a sua opinião, numa altura em que está de partida dos encarnados neste verão
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Ángel Di María está de saída do Benfica, estando a caminho do Rosario Central. Dessa forma, esta segunda-feira, 30 de junho, o Clube da Luz partilhou uma entrevista com o extremo albiceleste, na qual o camisola 11 respondeu a várias questões, entre elas a ligação com os adeptos encarnados, onde agradeceu todo o carinho recebido.
Ángel Di María: "Adotaram-me como um menino da casa, foi incrível"
"Só tenho palavras de agradecimento aos benfiquistas. Cheguei com 18 anos, sem ganhar nada, com a minha família, as pessoas adotaram-me como um menino da casa, foi incrível", começou por contar o futebolista argentino em declarações aos meios do Clube da Luz esta segunda-feira.
"Por isso essa vontade de querer voltar a vestir a camisola do Benfica, estou-lhes eternamente agradecido. Espero algum dia voltar de outra forma e continue a ter este carinho", acrescentou ainda Ángel Di María sobre o carinho dos adeptos encarnados durante a sua estadia nos vermelhos e brancos, que chega ao fim com o extremo a rumar ao Rosario Central.
Recorde-se que na mesma entrevista ao Benfica, Ángel Di María recordou um momento conturbado, vivido durante a Taça de Portugal, diante o Sporting. "“Tinha a esperança de ganhar o 39, de poder conquistar também a Taça, tínhamos ganho a Taça da Liga e isso tinha-me deixado muito feliz, queria os três títulos, mas enfim... Foi difícil para mim, foi um conjunto de coisas, saber que era o meu último jogo em Portugal, em Lisboa, onde fui muito feliz", revelou o campeão do mundo.
Em 2024/25, com o Manto Sagrado do Benfica, Ángel Di María - avaliado em 2 milhões de euros - realizou 43 partidas oficiais. Nos 2.822 minutos que esteve em campo, Fideo assinou 19 golos e fez nove assistências para os companheiros de equipa. O extremo argentino deixa o Clube da Luz como um dos ídolos das águias e um legado eterno com a camisola 11.
Em declarações aos meios do Clube da Luz, o camisola 11 dos vermelhos e brancos fez um balanço da sua passagem pelas águias
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Na hora da despedida do Benfica, momentos depois da eliminação frente ao Chelsea, Ángel Di María recordou as lágrimas que verteu no final da Taça de Portugal, afirmando que tinha esperanças de conquistar todos os títulos nacionais na presente época. Além disso, o argentino explicou que tem sido difícil lidar com estas emoções.
Ángel Di María: “Tinha a esperança de ganhar o 39”
Em declarações ao Clube da Luz, no momento da despedida, Fideo explicou o sentimento por detrás das lágrimas após o jogo frente ao Sporting no Jamor: “Tinha a esperança de ganhar o 39, de poder conquistar também a Taça, tínhamos ganho a Taça da Liga e isso tinha-me deixado muito feliz, queria os três títulos, mas enfim....”
De seguida, o camisola 11 do Benfica revelou que era um misto de emoções fortes, visto que tinha sido a última partida que iria realizar num país onde foi muito feliz: ”Foi difícil para mim, foi um conjunto de coisas, saber que era o meu último jogo em Portugal, em Lisboa, onde fui muito feliz”.
Di María: “Foi difícil para mim, foi um conjunto de coisas”
“Não consegui dar essa alegria aos benfiquistas e isso doeu-me muito. Mas penso que vou tranquilo porque ganhei tudo o que se podia em Portugal nos 5 anos que cá estive, pude voltar e mostrar que cumpri com a minha palavra de vestir outra vez esta camisola”, acrescentou por fim.
Em 2024/25, com o Manto Sagrado do Benfica, Ángel Di María - avaliado em 2 milhões de euros - realizou 43 partidas oficiais. Nos 2.822 minutos que esteve em campo, Fideo assinou 19 golos e fez nove assistências para os seus companheiros de equipa. O extremo argentino deixa o Clube da Luz como um dos ídolos das águias e um legado eterno com a camisola 11.