Futebol
Reforço do Benfica volta a fazer das suas e deixa José Mourinho a sorrir
03 Nov 2025 | 11:36
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Futebol
04 Abr 2025 | 22:00 |
Mauro Xavier, em entrevista exclusiva ao Glorioso 1904, comentou a atual polémica entre Pedro Proença e Fernando Gomes. Depois de 'ter estalado a bomba' entre o Presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional e o antigo líder organismo que tutela o desporto rei, o conhecido adepto do Benfica acabou por considerar que chegou ao fim a "paz podre", analisando ainda a posição do Clube da Luz, que ficou à margem da 'rixa'.
Glorioso 1904 (G) . Nos últimos dias, rebentou a polémica entre Pedro Proença e Fernando Gomes. Como olha para esta situação?
Mauro Xavier (MX) . Acho que, e foi o André Villas-Boas que deu essa questão, ou seja, terminou a paz podre, porque já se sentia aqui alguma tensão nos últimos cinco anos. Nós todos que acompanhamos o futebol, já sabíamos que as relações entre a Liga e a Federação eram muito tensas, ou seja, que havia aqui uma componente de tensão, nos últimos quatro anos, sabendo que Fernando Gomes não se podia recandidatar e que não queria que Proença fosse para o seu lugar. Atenção, relembrou só uma coisa. Fernando Gomes já tinha sido presidente da Liga, Proença foi presidente da Liga, portanto, houve sempre aquela rivalidade e competição entre os dois. Não tendo visões iguais, faz com que exista este escândalo, que aparece na prática por causa da venda da sede.
Mauro Xavier: Terminou a paz podre
Nós não sabemos o que se passa, temos que esperar que a Justiça clarifique as supostas comissões ou não e de quem é que esteve envolvido ou não esteve envolvido. Mais a eleição da substituição de Fernando Gomes no comitê executivo da UEFA faz esta tensão.
Acho que isto não ajuda o futebol português, porque o presidente da Liga e o presidente da Federação têm que ser as figuras consensuais que permitam unir os clubes que já por si são adversários e, portanto, não serão eles o componente de ligação. Acho que teve mal Fernando Gomes ao fazer esta carta às federações e, portanto, acho que é muito importante nós sabermos entrar e sabermos sair. Ele está acabadinho de eleger num projeto olímpico, que tem valores olímpicos, deixou de ser presidente da Federação, é respeitar que o novo possa ter ideias diferentes e que há coisas que vai fazer diferente e seguir outro caminho.
Desse ponto de vista, gostava mais que o Benfica tivesse liderado quer na candidatura às eleições da Federação, quer com um candidato forte às eleições da Liga. Eu sei que apoiou quer um candidato que irá apoiar outro, mas acho que o Benfica tem que ser mais interveniente nestas organizações se quer verdadeiramente transformar o futebol português, porque nós não podemos ficar reféns de termos alguém eleito, acho que em 15 dias, para a Liga e ninguém sabe qual é o modelo de centralização que defendem, ou ninguém sabe qual é o modelo de competições que defendem, consegue-se fazer uma candidatura pior do que Miss Universo. Nenhum discurso de paz no mundo existe. Isso para mim é assustador, que é debater sem debater. Não há debates, não há discussão de ideias, não há apresentação de projetos e, portanto, são cheques em branco, baseado em amizades, relações, que a mim me sabe sempre a pouco.
Essa é mais de uma razão d’A Nossa Camisola, e do primeiro capítulo d’A Nossa Camisola sobre o futebol português e o que é que eu penso do futebol português, independentemente dos óculos não serem vermelhos, mas de verem com uma lente vermelha, deixar que o futebol, às vezes temos que nos sentar à mesa, sendo ela a sétima indústria na Europa, e nós muito poucas coisas em Portugal somos a sétima de alguma coisa a nível global, e de nos sentarmos e conversarmos com o governo, com as federações, e tomarmos as decisões certas para esta indústria crescer. Portanto, acho que estamos já muito atrasados nesse tempo, e estes exemplos públicos não contribuem em nada para um clima que necessitaria de consciência tranquila para acontecer.
G. O Benfica foi o único dos três grandes que não tomou qualquer posição face a esta polémica. O que considera ser a melhor posição? Ficar à margem ou emitir algum comunicado, por exemplo?
MX. Não faço críticas ao que o Benfica faz ou deixou de fazer, já o exprimi diversas vezes. Eu, a meu estilo, gosto de uma voz mais ativa. Ou seja, eu gosto mais de ser interventivo do que não interventivo. Portanto, eu, Mauro Xavier, gosto mais de quando nós tomamos a palavra de forma clara e inequívoca. Até porque tem havido bicadas dos nossos rivais com fartura. Temos aquilo que eu chamo o Luís André vestido em lobo, em pele de cordeiro, agora a fazer-se de santinho, a dizer que está a ser uma vítima do futebol e coitadinhos, são muito maus e simplesmente está a tocar, a reunir as suas forças com aquilo que tem sido há 40 anos disto, que é nós contra o mundo, a única coisa que está a tentar encontrar é o adversário externo.
Portanto, se diz que vem para mudar o futebol, ninguém lhe ouviu uma proposta para mudar o futebol. Isto é muito bonito, dizer que nos queremos sentar, e eu não sei quem é que o nomeou, porque lembro-me há sete meses, quando chegou a dizer em Aveiro, antes da Supertaça, que tinha reunido os presidentes dos clubes à mesa, mas do que se sabe não levou nenhuma proposta. Acho que só é possível liderar com propostas. Ou seja, o que é que nós queremos discutir? Querem os clubes sentar-se para irem defender junto ao governo o fim do IVA dos bilhetes de 23% para 6%? Isso era uma coisa que eu acho que devia ser proposta na Liga e na Federação. Os clubes assinam quem vota a favor e quem vota contra, isso é muito claro. A gente só se consegue unir em torno de ideias concretas.
Mauro Xavier: Não faço críticas ao que o Benfica faz ou deixou de fazer
Devem os clubes pedir ao Governo para haver o fim da venda de álcool dentro dos estádios? É uma das maiores receitas do Bayern Munique. Nós não podemos estar a permitir que a economia paralela da venda de cerveja fora do estádio funcione versus, ou seja, o consumo é o mesmo. Portanto, não é essa a problemática, não se está protegido um segundo mais. E acho que esse é o ponto que é o meu contributo, que é a parte propositiva de que se deve levar.
Gostaria de ver o Benfica a propor coisas concretas na Liga e na Federação para os clubes depois votarem. Portanto, isto aqui não há meias extintas em cima do muro. Tem que haver uma proposta concreta. E há quem vote a favor e há quem vote contra. E depois há propostas alternativas. E é esse aquilo que eu acho que tem faltado ao futebol português e eu gostaria de ver o Benfica passar a fazer, que era uma atitude propositiva.
G. Tem adotado uma postura menos ativa no que toca à crítica ao Benfica. Porque motivo?
MX. É ilusório, não é? Eu volto sempre a dizer isto. Isto é a mesma coisa que me estarem a pedir para eu vir a público e criticar as notas do meu filho. Ou seja, o Benfica para mim faz parte do meu coração e da minha família. Em nenhum momento, vou pegar na minha família, por muito que concordo ou discorde de tudo o que se passa na minha casa, e eu não vou para o meio da rua dizer devias ter estudado, tu não fazes nada, és uma vergonha, passas o tempo... Não funciona assim. O que eu tiver para dizer, digo nos sítios certos. E proponho com propostas concretas, que foi isso que fiz, para os que quiserem fazer ou não. Cada um está livre do seu destino. Mas aquilo que me motiva a mim, enquanto Benfiquista, é o sucesso do Benfica.
Não é a crítica ao Benfica. Se há coisas que não funcionam bem no Benfica, há muitas, mas acho que a forma que os Sócios têm para contribuir, para ser melhor, é com propostas concretas e ideias concretas, e não a criticar o que foi feito. Porque aquilo que eu digo sempre é: para se chegar ao ótimo tem que se passar pelo bom. E não é possível passar do insuficiente para o ótimo. Tem que haver vários tachos. E, portanto, o Benfica, desde que esteja a progredir na direção certa e a melhoria certa, são passos que se tem que fazer em qualquer organização que tem dois mil funcionários. Não é chegar aqui e mudar a cultura da organização de um dia para o outro. Portanto, acho que debatemos poucas ideias e gostamos mais de promover críticas e eu gosto mais de propor ideia.
G. O Benfica não se fez se representar no funeral de Pinto da Costa. O que achou desta posição?
MX. Acho muito bem, acho que é normal. O Benfica não tinha a relação nem nada a se orgulhar e, portanto, é normal. Lembro-me quando Jorge Brito também faleceu, ninguém se fez representar, portanto são tradições normais que agora querem esconder em ponto mediático. Relembro só uma coisa, o próprio presidente do Porto não pôde ir ao funeral, o filho foi deserdado.
O Benfica não tem nada a ver com esta história aqui, portanto o Benfica tem que estar quieto e calado. Foi alguém que foi nosso adversário e que nós tínhamos várias suspeitas que as coisas não ocorriam da forma desportivamente. Só podemos dizer suspeitas porque nunca aconteceu rigorosamente mais do que essa componente para além do que lemos e ouvimos nos apitos dourados e daquilo que fomos vendo de fim de semana após fim de semana, portanto, são suspeitas.
Os meus sentimentos à família. Enquanto instituição, respeitador dos familiares. Acho que o silêncio quando não se tem nada para dizer é a melhor postura. Acho que, mais uma vez, uma crítica aos mandatos de Pinto da Costa seria excessiva ou errada. Portanto, desse ponto de vista, acho que é aproveitamento de quem nem foi permitido ir ao funeral, de quem nem conseguia saber o que é que iria fazer, foi aproveitamento de querer juntar uma má época desportiva, porque supostamente era aquilo que sabia planear muito bem uma época desportiva, André Vilas Boas, para ser um fracasso. Não é que a anterior tenha sido melhor. Eu gosto muito deste Porto e que se mantenha assim por muito bons anos. Portanto, não tenho pena nenhuma disso. Agora, não vamos é utilizar hipocrisias onde elas não devem existir.
Mauro Xavier: O silêncio quando não se tem nada para dizer é a melhor postura
Jovem promessa dos encarnados foi um dos principais destaques no último encontro e antigo técnico ficou rendido à sua qualidade em campo
03 Nov 2025 | 13:00 |
No passado sábado, 1 de novembro, João Rego marcou o primeiro golo na Liga Portugal Betclic, diante do Vitória Guimarães. Em destaque pela exibição que fez, a jovem promessa do Benfica foi bastante elogiada por Filipe Coelho, que assumiu que o camisola 82 vai ter muito suecesso na sua carreira.
Filipe Coelho: "Sinto que este pode ser o primeiro de muitos golos"
Em entrevista ao jornal Record, o técnico português acredita que o camisola 82 ainda vai dar muitas mais alegrias aos adeptos Benfiquistas. "Sinto que este pode ser o primeiro de muitos golos", começou por dizer, em relação ao tento assinado no Estádio D. Afonso Henriques.
No entanto, Filipe Coelho não ficou por aqui e adianta que o camisola 82, que tem sido uma forte aposta da parte de José Mourinho, pode vir a ser um trunfo importante: "Mais do que isso, sinto que o João pode vir a ter um impacto futuro naquilo que é, essencialmente, a manobra ofensiva da equipa do Benfica".
Filipe Coelho: "Consegue analisar e perceber aquilo que é melhor para a equipa"
"Pela relação que criámos e pelo prazer que foi treiná-lo, espero que a sorte lhe sorria. Obviamente que a sorte dá muito trabalho e não há ninguém melhor do que o João", acrescentou o treinador que prientou o atleta durante a sua passagem pelo Benfica Campus, no Seixal.
Por fim, o adjunto de 40 anos destacou algumas das qualidades do atleta que tem estado em destaque nos últimos dias: "Consegue analisar e perceber aquilo que é melhor para a equipa. Além disso, é um jogador altruísta, que não procura o golo não estando em condições para marcar".
Internacional turco, que deixou Benfica na presente temporada, foi titular pelas águias negras, contudo, ficou sem motivos para sorrir no final do encontro
03 Nov 2025 | 12:45 |
Na última noite, Orkun Kokçu terá vivido um dos piores dias da sua carreira profissional. No dérbi entre o Besiktas e o Fenerbahçe, o antigo médio do Benfica viu a sua equipa ganhar vantagem, contudo, ao ser expulso da partida, acabou com as aspirações das águias negras, que saíram derrotadas por 3-2.
Do lado das águias negras, estiveram presentes no onze inicial Orkun Kokçu e Rafa Silva. Já do outro lado da barricada, Kerem Akturkoglu defrontou o seu antigo companheiro de balneário no Clube da Luz, No entanto, apenas o ex-camisola 10 teve influência direta no jogo.
A partida até começou da melhor forma para o Besiktas, que em cima do minuto 5 já vencia por 1-0, graças a um golo apontado por El Bilal Toure. Para desespero dos forasteiros, a situação ficou mais complicada à passagem do minuto 22, quando Emirhan Topcu fez o 2-0. Contudo, a história do jogo mudou drásticamente quando Kokçu - eleito capitão do clube - recebeu ordem de expulsão após uma entrada 'assassina' sobre um adversário.
Apesar da vantagemd e dois golos o resto da partida foi um autêntico pesadelo para o Besiktas. Reduzidos a 10 jogadores, as águias negras sofreram o primeiro golo em cima do minuto 32, por intermédio de Ismail Yuksek. Já em cima do intervalo, o Fenerbahçe fez o 2-2, graças a um remtate de Marco Asensio.
No segundo tempo, a equipa de Rafa Silva não soube reagir à chicatada psicológica e sucumbiu à confiança do adversário. A formação de Akturkoglu - que viu um cartão amarelo - conseguiu a reviravolta no marcador depois de um remate carimbado por Jhon Duran, em cima do minuto 83. O Fenerbahçe segue no 2.º lugar, com 25 pontos, já o Besiltas prossegue no 5.º posto, com 17 pontos.
Na perspectiva do veterano atleta, Special One terá mais sucesso se juntar central argentino com futebolista que entende ser ideal para ser titular
03 Nov 2025 | 12:30 |
João Manuel Pinto considera que Tomás Araújo é a escolha ideal para fazer dupla com Nicolás Otamendi. O antigo defesa-central do Benfica considera que o camisola 44 - importante em Guimarães - tem todas as condições e requesitos para ser titular indiscutível no Glorioso, em detrimento de António Silva.
João Manuel Pinto: "Eu acho que o Tomás está muito bem, está mais preparado"
Em entrevista o jornal A Bola, o antigo central do Porto, que também contou com uma passagem pela Luz, considera que Tomás Araújo merece ter um maior destaque na equipa: "Eu acho que o Tomás está muito bem, está mais preparado. Mesmo no começo da temporada, o Tomás era o jogador que estava em melhor forma e mostrou isso".
"Não se pode tirar o Otamendi, porque é um dos melhores centrais em Portugal. Agora, entre os dois [Tomás e António], o que se viu é que o António não estava a atravessar um bom momento", acrescentou João Manuel Pinto, afirmando a sua preferência sobre o camisola 44.
João Manuel Pinto: "O Tomás Araújo dá mais consistência, dá mais velocidade, é um jogador capaz de criar desequilíbrios"
Em conversa com o diário desportivo, o ex-Benfica frisa que o defesa é uma mais-valia: "O Tomás Araújo dá mais consistência, dá mais velocidade, é um jogador capaz de criar desequilíbrios e é um jogador forte no jogo aéreo. Não me lembro de um jogo mau do Tomás Araújo, não me lembro".
"O Tomás dá muito, para já, defensivamente, que é o mais importante. Jogador rápido, bem posicionado, muito concentrado. Ofensivamente, cria muitos desequilíbrios com a sua construção. Está num grande momento e, contra o V. Guimarães, mostrou isso. O golo vem dar mais alegria e isso é bom para a equipa", acrescentou por fim.
Reforço do Benfica volta a fazer das suas e deixa José Mourinho a sorrir
03 Nov 2025 | 11:36
Nélson Veríssimo não esconde desilusão após desastre no Farense - Benfica B: "Não tivemos..."
03 Nov 2025 | 10:52
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03 Nov 2025 | 09:33