
Extra Benfica
Aeronave russa com 49 pessoas a bordo despenha-se após desaparecer dos radares
24 Jul 2025 | 15:54
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Extra Benfica
03 Dez 2024 | 14:06 |
Extra Benfica: Sam Morsy, capitão do Ipswich Town, recusa braçadeira arco-íris em apoio à comunidade LGBT. No passado sábado, 30 de novembro, os 'Tractor Boys' defrontaram o Nottingham Forest do português Nuno Espírito Santo em mais um jogo da Premier League e o futebolista de 33 anos impôs a sua posição.
O primeiro escalão do futebol em Inglaterra, promove uma campanha de inclusão denominada 'Stonewall Rainbow Laces', que decorre até quinta-feira, na qual, entre outras iniciativas, os capitães das equipas são convidados a utilizar uma braçadeira com a bandeira arco-íris. Contudo, o internacional egípcio Sam Morsy, foi o único dos 20 capitães que não o fez no fim de semana passado.
Somos um clube totalmente inclusivo que acolhe todos
"Somos um clube totalmente inclusivo que acolhe todos. Apoiamos a campanha da Premier League e a comunidade LGBT na promoção da inclusão", referiu o emblema em comunicado, acrescentando que participou na iniciativa anterior ao desaire por 1-0, no reduto do Nottingham.
O Ipswich Town orientado por Kieran McKenna, que ocupa até ao momento o 19.º lugar da Liga inglesa, argumenta ainda que respeita a decisão de Sam Morsy, "que decidiu não usar a braçadeira arco-íris devido às suas crenças religiosas".
O médio centro que está atualmente avaliado em 900 mil euros, na corrente temporada, realizou 12 jogos, tendo apontado um golo e uma assistência. Na época anterior, ajudou o Ipswich a voltar á Premier League, somando 44 encontros, dois remates certeiros e seis passes para golo.
Tudo aconteceu durante o início da tarde de hoje, sábado, 26 de julho, com veículo a pousar em Lisboa. Após verificações, dois passegiros acabaram detidos
26 Jul 2025 | 20:24 |
Extra: Numa altura em que todo o cuidado é pouco. Um avião foi obrigado a realizar uma aterragem de emergência depois da existência de ameaça de bomba a bordo. No entanto, após ter pousado em terra firme, veio-se a perceber que a dita ameaça era falsa. A situação levou à detenção de duas pessoas.
A meio da viagem, quando estavam quase a sobrevoar a capital portuguesa, a caminho de Bilbao, a tripulação deu conta da ameaça de um explosivo e alertou a torre de controlo mais próxima. Já em terra, várias corporações de bombeiros marcaram presença por uma questão de precaução.
O alerta foi dado este sábado, 26 de julho, por volta das 12h50, com o avião a aterrar 25 minutos mais tarde, às 13h15, em Figo Maduro. Depois de perceberem que a ameaça era afinal falsa, os dois passageiros que viajam, responsáveis pela situação acabaram detidos pela PSP que se deslocou ao local.
A Azores Airlines informa que a ameaça de bomba não foi validada pelas autoridades competentes após uma inspeção rigorosa à aeronave e à bagagem. Na sequência deste falso alarme dois passageiros foram detidos para interrogatório, por suspeita de responsabilidade na comunicação da ameaça.
Capital portuguesa voltou a abanar, e muito, depois de um grande abalo que foi sentido durante esta sexta-feira, dia 26 de julho, no território nacional
25 Jul 2025 | 13:35 |
Um sismo de magnitude 5.8 na escala de Richter foi registado durante a madrugada desta sexta-feira, dia 25 de julho, no oceano Atlântico, entre o arquipélago dos Açores e o continente português, conforme confirmou o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia de Itália. O abalo aconteceu a uma profundidade de nove quilómetros, a uma distância considerável da costa, não havendo relatos de danos.
O epicentro localizou-se a cerca de 550 quilómetros do Funchal, na Madeira, e a aproximadamente 750 quilómetros da região de Lisboa. A informação foi também confirmada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que registou a ocorrência do sismo pelas 02h29 da madrugada.
Apesar da magnitude significativa, o sismo não foi sentido com intensidade nas regiões habitadas mais próximas, como os arquipélagos da Madeira e dos Açores, devido à profundidade e distância em relação ao território insular e continental. Ainda não há qualquer registo de feridos nem de prejuízos materiais associados a este abalo.
O IPMA adiantou que não foram registadas réplicas relevantes após o evento sísmico inicial, mantendo, no entanto, a vigilância sobre a atividade sísmica na região do Atlântico Norte, conhecida pela sua elevada atividade tectónica devido à proximidade da falha Açores-Gibraltar.
Este sismo insere-se num padrão recorrente de atividade tectónica naquela zona do Atlântico, mas as autoridades garantem que não há, para já, motivo de alarme. A Proteção Civil acompanha a situação, mantendo contacto com os centros de monitorização internacionais.
Em janeiro de 2019, Bruno Lage assumiu o comando técnico do Benfica. Em poucos meses, devolveu esperança, futebol de ataque e um título que parecia perdido
25 Jul 2025 | 12:58 |
Em janeiro de 2019, Bruno Lage assumiu o comando técnico do Benfica num momento de crise. Em poucos meses, devolveu esperança, futebol de ataque e um título que parecia perdido. Mas quem é, afinal, Bruno Lage?
Quando Bruno Lage subiu do banco do Benfica B à equipa principal, poucos previam o impacto que teria. Com um estilo sereno fora das quatro linhas e ideias ousadas dentro delas, transformou uma equipa desmotivada numa máquina de futebol ofensivo. Recuperou uma desvantagem de sete pontos e conquistou o campeonato nacional — com João Félix como símbolo maior de uma revolução feita com miúdos do Seixal.
Lage não é um nome feito à pressa. Formou-se nos escalões de base do próprio Benfica, onde durante mais de uma década moldou gerações de jovens talentos. Essa experiência marcou-o profundamente: a sua ideia de jogo tem raízes na formação — aposta nos jovens, valorização da posse, estrutura posicional e liberdade criativa nas alas.
No Benfica A, optou maioritariamente pelo 4-4-2, modelo que oferecia equilíbrio e largura. Mas mais do que sistemas, Lage é adepto da adaptação ao contexto: já utilizou 4-3-3, 4-2-3-1 ou até um 3-4-3, sempre com foco na dinâmica coletiva. O importante, como o próprio disse numa entrevista à BTV, “é potenciar os jogadores que temos, não forçá-los a caber num molde fixo.”
As equipas de Bruno Lage procuram controlar o jogo com posse inteligente e movimentos coordenados. A saída curta, a circulação lateral e os ataques construídos com paciência são marcas do seu estilo. Mas há também verticalidade, especialmente nas transições rápidas — onde os extremos têm papel crucial.
Essa abordagem exigente requer rigor tático e inteligência posicional. Um exemplo claro foi o clássico frente ao FC Porto no Dragão, em fevereiro de 2019. O Benfica venceu por 2-1, com uma exibição de maturidade, personalidade e eficácia. Ali ficou provado que Lage não era apenas mais um treinador interino — era alguém com uma visão própria. No final da temporada, a sua percentagem de vitórias foi a (73%).
O nome de Bruno Lage ficará sempre ligado à explosão de João Félix. Mas não foi caso único. Durante o seu curto — mas marcante — percurso na Luz, deu minutos e confiança a jovens como Florentino Luís, Ferro, Jota ou Gedson Fernandes.
Para Lage, a juventude não é um risco — é uma oportunidade. Nas suas palavras, “é preciso deixá-los errar para que possam aprender.” O resultado foi uma equipa fresca, atrevida e com uma alma que conquistou os adeptos.
Bruno Lage é um dos poucos treinadores de nível mundial que não tem medo de confiar em jogadores jovens. Mesmo durante a sua primeira fase no Benfica, ele não se limitou a colocar jovens jogadores em campo, mas transformou-os em peças-chave. Como observa a publicação RTP, um dos exemplos mais marcantes é João Félix, que foi descoberto por Lage. Mais tarde, ele foi vendido por uma quantia recorde.
O técnico sabe muito bem como treinar e orientar jovens jogadores, confia neles e eles retribuem com um jogo seguro em campo. A principal função de Bruno Lage é mostrar aos jovens jogadores que não devem ter medo de cometer erros, mas que precisam aprender rapidamente.
Após sair do Benfica, Bruno Lage rumou a Inglaterra para treinar o Wolverhampton. Num contexto completamente diferente, voltou a mostrar capacidade de adaptação. Sem estrelas do nível de Félix ou Pizzi, construiu um bloco sólido e competitivo, focado nas transições rápidas e organização defensiva. O 3-4-3 passou a ser o seu sistema de eleição, espelhando a realidade da Premier League — mais física, menos paciente.
Lage não impõe o seu estilo, mas aproveita ao máximo as oportunidades dos jogadores que tem à sua disposição. Como bem observou o Diário AS, nem sempre teve jogadores do nível de Ángel Di María ou João Félix na sua equipa. Por isso, os especialistas em futebol sempre consideraram Bruno Lage um realista tático.
Apesar de resultados irregulares, Lage mostrou-se fiel à sua identidade: flexível, atento ao detalhe e sempre disposto a aprender com o jogo.
A passagem de Bruno Lage pela Luz foi curta, intensa e marcante. Levou o Benfica ao título com uma equipa rejuvenescida, devolveu entusiasmo às bancadas e fez os adeptos acreditarem numa nova era.
Hoje, olhando para os talentos que continuam a sair do Seixal, é impossível não perguntar: e se Lage voltasse? Seria ele o homem certo para voltar a unir talento, identidade e resultados?
Fica a dúvida — e também a certeza de que Bruno Lage já escreveu, com ideias e coragem, um capítulo especial na história recente do Benfica.