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Extra Benfica
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Extra Benfica: O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), avançou que, esta sexta-feira, 15 de novembro, irá colocar dois distritos sob aviso laranja e outros cinco sob aviso amarelo. Segundo a meteorologista Maria João Frada, as zonas de Beja e Faro serão as mais afetadas devido à previsão de cheias, granizo e por vezes trovoada.
"Tem potencial para novamente e à semelhança de ontem [quinta-feira] poder dar cheias rápidas, mas que não são comparáveis ao que aconteceu em Espanha. É uma situação mais benigna, mas ainda assim são cheias e a poder ter impactos negativos, a poder fazer alguns estragos", disse, num primeiro momento.
"No entanto, é provável que volte a laranja. A depressão está praticamente estacionária até sábado e a componente de vento é de sueste nessas regiões e vem tudo do mar. Podem ocorrer também fenómenos extremos de vento", acrescentou Maria João Frada.
A meteorologista do IMPA afirmou igualmente que aguaceiros fortes surgirão em Setúbal e Lisboa, mas com menor severidade. Estes dois distritos estarão sob aviso amarelo a partir das 15h00 desta sexta-feira, 15 de novembro e será estendido até às 06h00 de sábado. "É possível que Lisboa e Setúbal tenham precipitação com alguma abundância, mas há alguma incerteza na distribuição espacial e temporal da precipitação. Não há certezas, não é matemática", destacou.
Évora (até às 15h00 desta sexta-feia), Castelo Branco (entre as 09h00 e as 18h00 de hoje) e Portalegre (entre as 09h00 e as 15h00), estarão também sob aviso amarelo, segundo o comunicado do IMPA
"Na Madeira também temos uma situação de aviso. Estamos com aviso amarelo neste momento e à medida que a depressão se desloca para sudoeste fica mais próxima da Madeira com massas de ar tropicais e também há potencial para haver severidade e daí ter sido emitido aviso laranja para a ilha entre as 21h00 de hoje e as 09h00 de sábado", referiu, em relação á depressão fria centrada a norte da Madeira.
Vale destacar que, o aviso laranja é emitido pelo IPMA sempre que existe situação meteorológica de risco moderado a elevado.
Segundo fontes dos bombeiros, em declarações à imprensa, o combate às chamas correu dentro do previsto, apenas quatro bombeiros ficaram feridos, sem gravidade
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Ao início da tarde de ontem, 10 de julho, um incêndio deflagrou numa fábrica de sucata, localizada em Vila Nova de Gaia, o que acabou por mobilizar várias unidades de combate às chamas. Várias horas depois, o mesmo foi dado como controlado, mas a fonte garante que os meios vão no local para fazer o rescaldo.
Em declarações à agência Lusa, José Viana, segundo-comandante dos Sapadores de Vila Nova de Gaia, adiantou que o combate às chamas foi mais acessível quando conseguiram fechar a área de ação: “Pontos sensíveis e pontos críticos não temos nada, já conseguimos delimitar em todo o perímetro com as máquinas [da empresa], para que o incêndio não se propague para mais lado nenhum".
Por volta das 22h20, o representante dos bombeiros revelou que o incêndio já se encontrava controlado, explicando que já estava em fase de extinção. Ao local, foram mobilizados dezenas de bombeiros, sendo que, quatro dos operacionais ficaram feridos, mais sem gravidade.
Presente no local do incêndio, a repórter da SIC fez uma descrição detalhada do espaço e que terão contribuído para o propagar das chamas: “No amontoado de sucata temos de tudo: pneus, carros em fim de vida, material de inox, cobre, alumínio. Todo o tipo de materiais recolhido pela empresa para depois ir para a reciclagem”.
O alerta foi dado por volta das 14h54 da última quinta-feira, 10 de julho e o combate à chamas, segundo o que surge no site da Proteção Civil, apenas terminou por volta das 23h25 e envolveu um total de 112 operacionais, com o auxílio de 43 viaturas. Em 15 anos, este foi o terceiro incêndio verificado nesta fábrica de sucata, em Vila Nova de Gaia.
No segundo dia de combate às chamas, autoridades afirmam que o mesmo está perder força, contudo, alertam que ainda existe um perigo forte
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Durante o dia de terça-feira, 8 de julho, um incêndio de grandes proporções atingiu várias áreas circundantes da cidade de Marselha, no sul de França. Um dia depois do ocorrido, as autoridades afirmam que o mesmo está a abrandar, contudo, as chamas continuam a lavrar terreno florestal.
Segundo avançou George-François Leclerc, responsável da Polícia de Bouche-du-Rhône, o incêndio está a perder força: “Está claramente a abrandar”. No entanto, a mesma fonte frisou que as chamas ainda não estão inteiramente controladas, continuando a lavrar área florestal, ao mesmo tempo que é combatida por centenas de bombeiros. Ao todo, desde o dia de ontem, o incêndio já consumiu uma área total de 150 hectares.
Em declarações ao Le Monde, o oficial francês, que está a acompanhar o combate às chamas, alertou que o incêndio pode ganhar novas proporções: “É claro que com um fogo tão grande, numa área tão grande, pode haver novas deflagrações, fagulhas e fumarolas”. A avaliação dos danos ainda não foi realizada, contudo, segundo a mesma fonte, até ao momento 70 casas ficaram afetadas e 10 habitações estão destruídas devido às chamas.
De acordo com os bombeiros, é esperado, durante a tarde de hoje, 9 de julho, o regresso do vento, apesar de moderado, o que poderá dificultar os trabalhos de combate ao incêndio. Perante esta atualização meteorológica, as autoridades mantém os mesmos alertas para a população que habita nesta região.
Já na manhã desta quarta-feira foi retomada a circulação dos comboios de alta-velocidade a partir de Marselha. O primeiro comboio da manhã acabou por sair com um atraso de 35 minutos, relatou o jornal francês. Os comboios locais continuam suspensos, mas as autoridades estimam que a circulação também seja normalizada por volta do meio-dia.
Na sequência das cheias que aconteceram na madrugada de sexta-feira, 4 de julho, autoridades confirmaram tragédia em acampamento de férias
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Extra: Na sequências das inesperadas cheias que atingiram o estado do Texas, nos Estados Unidos da América, na passada madrugada de sexta-feira, 4 de julho, as entidades governamentais da região confirmaram, durante o dia de ontem, que as inundações provocaram a morte de 25 crianças e de uma monitora.
Tudo aconteceu durante a madrugada, num espaço campo de férias, destinado às crianças. A colónia estava situada numa das margens do rio Guadalupe, na região montanhosa do centro-oeste do Texas. As cheias inesperadas da passada sexta-feira acabaram por deitar abaixo todo o campo.
O caudal do rio Guadalupe, que nasce no condado de Kerr e vai desaguar na baía de San Antonio, acabou por transbordar, apanhando de surpresa as comunidades que habitam próximo das suas margens. O facto do acampamento se encontrar próximo da água, acabou por deixar o mesmo vulnerável a uma possível inundação, tal como aconteceu durante a passada sexta-feira.
Dentro de uma das cabanas, era possível ver linhas de lama que indicavam a altura a que as águas tinham chegado, atingindo quase os dois metros. Camas, colchões e objetos ficaram espalhados pelo chão, cobertos de lama. Alguns prédios tinham janelas partidas e um deles ficou sem uma das paredes, sinais de um Verão tragicamente interrompido.
Numa nota informativa, o estado do Texas deixou votos de condolência pela o que aconteceu no acampamento para jovens cristãos, que já tinha quase um século de existência: “Os nossos corações, juntamente com os das famílias que estão a enfrentar esta tragédia inimaginável, estão partidos”. Greg Abbott, governador do estado, também reagiu à tragédia: “Foi nada menos do que horrível a situação pelo qual aquelas crianças passaram”.