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Extra Benfica
16 Dez 2024 | 13:18 |
Extra Benfica: Neymar relembrou a sua saída do Paris Saint-Germain. Após um ano e quatro meses, o craque brasileiro comentou as razões pela qual abandonou o emblema francês e juntou-se ao Al-Hilal de Jorge Jesus, afirmando que tanto ele como Lionel Messi receberam um tratamento "injusto" por parte dos adeptos parisienses.
"Decidi deixar o PSG e surgiu a proposta para ir para o Al Hilal. Não estava feliz no PSG, o clube e o treinador não queriam continuar a utilizar-me. Já tinham falado comigo sobre isso e eu tinha de tomar uma decisão. Gostei da proposta do Al Hilal. Fiquei a conhecer o clube, a cultura local e a liga. Fiquei muito surpreendido com o acolhimento que tive aqui e com a simpatia dos adeptos. A liga está a evoluir, a nossa equipa também, e eu e a minha família temos a certeza de que tomámos a decisão certa", começou por dizer Neymar, em entrevista à RMC.
"A minha experiência no PSG foi boa e má ao mesmo tempo...Boa, porque em termos futebolísticos, penso que estava no auge da minha carreira e má, porque estive lesionado durante muito tempo e muitas vezes...não terminei uma época. Por isso, houve alguma tristeza. Não esquecerei os grandes momentos que vivi aqui, nomeadamente a final da Liga dos Campeões. Foram momentos verdadeiramente incríveis. Podíamos ter ganho, mas uma final é decidida por pormenores. Fiz a minha história na Ligue 1 e isso foi bom para a minha carreira. Estou orgulhoso e feliz por ter feito parte dela. Agora acabou e tenho de me concentrar na Arábia Saudita e no meu clube, o Al Hilal", realçou o craque brasileiro.
Neymar: Não foi incrível a forma como fui tratado, o mesmo aconteceu com Lionel Messi
"O primeiro ano foi magnífico. Nos últimos dois ou três anos não foi a mesma coisa, não foi incrível a forma como fui tratado, o mesmo aconteceu com Lionel Messi. Para mim, foi injusto, porque sempre dei o meu melhor em campo. Não guardo rancor, mas fiquei um pouco triste com a forma como fui tratado pelos adeptos, sobretudo quando foram a minha casa, quando quiseram invadir a minha casa, insultar-me ou bater-me. Na minha opinião, eles passaram dos limites. A nossa relação deixou de ser respeitosa, quando eu sempre os respeitei...foi uma situação muito complicada. Fiquei triste com a forma como fui tratado no final, mas já passou", destacou.
"Respeito o clube PSG e vou sempre apoiá-lo para que obtenha os melhores resultados. Não guardo rancor do clube, apenas de algumas pessoas que o dirigem e de alguns adeptos, mas isso faz parte do passado. Este é o clube onde passei mais tempo na minha carreira, seis anos. Passei momentos muito bons, mas também alguns tristes e a minha relação com os adeptos é um dos momentos tristes, infelizmente. Mas, em termos desportivos, foi o melhor futebol que joguei. Por isso, estou feliz e de consciência tranquila", explicou o atleta de 32 anos.
"Ultrapassei todos os sonhos que tinha em criança. Quando eu era pequeno, meu sonho era jogar no Santos e na Seleção, mas Deus deu-me muito mais. Estou muito feliz com a minha carreira, já joguei em grandes clubes e hoje sou o maior artilheiro da história da Seleção, e estou muito feliz por ter conseguido isso. É muito trabalho, muito esforço. Dediquei-me muito a esta seleção e fazer história pelo meu país é uma coisa magnífica, é uma honra. Penso que os meus filhos vão ver que fui uma parte importante da história do meu país", concluiu Neymar.
Capital portuguesa voltou a abanar, e muito, depois de um grande abalo que foi sentido durante esta sexta-feira, dia 26 de julho, no território nacional
25 Jul 2025 | 13:35 |
Um sismo de magnitude 5.8 na escala de Richter foi registado durante a madrugada desta sexta-feira, dia 25 de julho, no oceano Atlântico, entre o arquipélago dos Açores e o continente português, conforme confirmou o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia de Itália. O abalo aconteceu a uma profundidade de nove quilómetros, a uma distância considerável da costa, não havendo relatos de danos.
O epicentro localizou-se a cerca de 550 quilómetros do Funchal, na Madeira, e a aproximadamente 750 quilómetros da região de Lisboa. A informação foi também confirmada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que registou a ocorrência do sismo pelas 02h29 da madrugada.
Apesar da magnitude significativa, o sismo não foi sentido com intensidade nas regiões habitadas mais próximas, como os arquipélagos da Madeira e dos Açores, devido à profundidade e distância em relação ao território insular e continental. Ainda não há qualquer registo de feridos nem de prejuízos materiais associados a este abalo.
O IPMA adiantou que não foram registadas réplicas relevantes após o evento sísmico inicial, mantendo, no entanto, a vigilância sobre a atividade sísmica na região do Atlântico Norte, conhecida pela sua elevada atividade tectónica devido à proximidade da falha Açores-Gibraltar.
Este sismo insere-se num padrão recorrente de atividade tectónica naquela zona do Atlântico, mas as autoridades garantem que não há, para já, motivo de alarme. A Proteção Civil acompanha a situação, mantendo contacto com os centros de monitorização internacionais.
Em janeiro de 2019, Bruno Lage assumiu o comando técnico do Benfica. Em poucos meses, devolveu esperança, futebol de ataque e um título que parecia perdido
25 Jul 2025 | 12:58 |
Em janeiro de 2019, Bruno Lage assumiu o comando técnico do Benfica num momento de crise. Em poucos meses, devolveu esperança, futebol de ataque e um título que parecia perdido. Mas quem é, afinal, Bruno Lage?
Quando Bruno Lage subiu do banco do Benfica B à equipa principal, poucos previam o impacto que teria. Com um estilo sereno fora das quatro linhas e ideias ousadas dentro delas, transformou uma equipa desmotivada numa máquina de futebol ofensivo. Recuperou uma desvantagem de sete pontos e conquistou o campeonato nacional — com João Félix como símbolo maior de uma revolução feita com miúdos do Seixal.
Lage não é um nome feito à pressa. Formou-se nos escalões de base do próprio Benfica, onde durante mais de uma década moldou gerações de jovens talentos. Essa experiência marcou-o profundamente: a sua ideia de jogo tem raízes na formação — aposta nos jovens, valorização da posse, estrutura posicional e liberdade criativa nas alas.
No Benfica A, optou maioritariamente pelo 4-4-2, modelo que oferecia equilíbrio e largura. Mas mais do que sistemas, Lage é adepto da adaptação ao contexto: já utilizou 4-3-3, 4-2-3-1 ou até um 3-4-3, sempre com foco na dinâmica coletiva. O importante, como o próprio disse numa entrevista à BTV, “é potenciar os jogadores que temos, não forçá-los a caber num molde fixo.”
As equipas de Bruno Lage procuram controlar o jogo com posse inteligente e movimentos coordenados. A saída curta, a circulação lateral e os ataques construídos com paciência são marcas do seu estilo. Mas há também verticalidade, especialmente nas transições rápidas — onde os extremos têm papel crucial.
Essa abordagem exigente requer rigor tático e inteligência posicional. Um exemplo claro foi o clássico frente ao FC Porto no Dragão, em fevereiro de 2019. O Benfica venceu por 2-1, com uma exibição de maturidade, personalidade e eficácia. Ali ficou provado que Lage não era apenas mais um treinador interino — era alguém com uma visão própria. No final da temporada, a sua percentagem de vitórias foi a (73%).
O nome de Bruno Lage ficará sempre ligado à explosão de João Félix. Mas não foi caso único. Durante o seu curto — mas marcante — percurso na Luz, deu minutos e confiança a jovens como Florentino Luís, Ferro, Jota ou Gedson Fernandes.
Para Lage, a juventude não é um risco — é uma oportunidade. Nas suas palavras, “é preciso deixá-los errar para que possam aprender.” O resultado foi uma equipa fresca, atrevida e com uma alma que conquistou os adeptos.
Bruno Lage é um dos poucos treinadores de nível mundial que não tem medo de confiar em jogadores jovens. Mesmo durante a sua primeira fase no Benfica, ele não se limitou a colocar jovens jogadores em campo, mas transformou-os em peças-chave. Como observa a publicação RTP, um dos exemplos mais marcantes é João Félix, que foi descoberto por Lage. Mais tarde, ele foi vendido por uma quantia recorde.
O técnico sabe muito bem como treinar e orientar jovens jogadores, confia neles e eles retribuem com um jogo seguro em campo. A principal função de Bruno Lage é mostrar aos jovens jogadores que não devem ter medo de cometer erros, mas que precisam aprender rapidamente.
Após sair do Benfica, Bruno Lage rumou a Inglaterra para treinar o Wolverhampton. Num contexto completamente diferente, voltou a mostrar capacidade de adaptação. Sem estrelas do nível de Félix ou Pizzi, construiu um bloco sólido e competitivo, focado nas transições rápidas e organização defensiva. O 3-4-3 passou a ser o seu sistema de eleição, espelhando a realidade da Premier League — mais física, menos paciente.
Lage não impõe o seu estilo, mas aproveita ao máximo as oportunidades dos jogadores que tem à sua disposição. Como bem observou o Diário AS, nem sempre teve jogadores do nível de Ángel Di María ou João Félix na sua equipa. Por isso, os especialistas em futebol sempre consideraram Bruno Lage um realista tático.
Apesar de resultados irregulares, Lage mostrou-se fiel à sua identidade: flexível, atento ao detalhe e sempre disposto a aprender com o jogo.
A passagem de Bruno Lage pela Luz foi curta, intensa e marcante. Levou o Benfica ao título com uma equipa rejuvenescida, devolveu entusiasmo às bancadas e fez os adeptos acreditarem numa nova era.
Hoje, olhando para os talentos que continuam a sair do Seixal, é impossível não perguntar: e se Lage voltasse? Seria ele o homem certo para voltar a unir talento, identidade e resultados?
Fica a dúvida — e também a certeza de que Bruno Lage já escreveu, com ideias e coragem, um capítulo especial na história recente do Benfica.
Avião proveniente da Rússia acabou por cair numa cidade do próprio país depois de deixar de ser avistado e há dezenas de vítimas
24 Jul 2025 | 16:02 |
Um avião Antonov-24 da companhia aérea russa Angara Airlines desapareceu dos radares esta quinta-feira durante uma segunda tentativa de aterragem no aeroporto de Tynda, no extremo oriente da Rússia, segundo confirmaram as autoridades. A fuselagem em chamas da aeronave foi encontrada pelas equipas de resgate que procuram sobreviventes.
A aeronave, com 49 pessoas a bordo, fazia a ligação entre Blagovechtchensk e Tynda, quando perdeu o contacto com os controladores de tráfego aéreo durante a aproximação final à cidade remota da região de Amur, na fronteira com a China. "Os serviços de emergência anunciaram que um avião Antonov-24 que fazia um voo entre Blagovechtchensk e Tynda desapareceu dos radares hoje", comunicou o governador da região, Vassili Orlov, através do Telegram.
O Ministério russo das Situações de Emergência referiu, em comunicado, que "a comunicação com a aeronave foi perdida a vários quilómetros do aeroporto na cidade de Tynda" e que os destroços foram encontrados “na encosta de uma montanha, a 16 quilómetros” do ocorrido. A aeronave terá colidido durante uma segunda tentativa de aterragem, de acordo com o Ministério Público dos Transportes do Extremo Oriente.
Segundo a agência russa TASS, a aeronave "não emitiu nenhum sinal indicando possíveis problemas no ar e não respondeu à comunicação num ponto de controlo localizado a vários quilómetros do aeroporto de Tynda". As autoridades admitem a hipótese de que tenha sido um “erro da tripulação, que colidiu com uma colina durante a aterragem devido ao mau tempo. Outras versões também serão investigadas”, revelou uma fonte à TASS.
Vasili Orlov, governador da região de Amur, confirmou que a bordo seguiam "43 passageiros, incluindo cinco crianças, e uma tripulação de seis pessoas". O mesmo responsável garantiu que “todas as forças e recursos necessários foram alocados para procurar a aeronave”. Apesar de uma primeira inspeção aérea não ter identificado sobreviventes junto aos destroços, as equipas de resgate continuam as buscas no terreno, com esperança de encontrar pessoas vivas.