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Na passada segunda-feira, Paulo Magalhães, chefe de segurança do Clube da Luz, foi filmado a agredir jovens à porta de um estabelecimento de ensino em Alcabideche, Cascais. As imagens, que circulam nas redes sociais, mostram o responsável a desferir murros em dois jovens numa paragem de autocarro, levando ambos a cair inconscientes no local.
Paulo Magalhães não estava sozinho no momento do confronto. Acompanhado por outros seguranças ligados ao Benfica, envolveu-se fisicamente com um grupo de jovens que, segundo informações apuradas, fariam parte de um gangue conhecido na região. Estes jovens teriam sido responsáveis por vários atos de violência e bullying contra alunos da escola, incluindo o filho do chefe de segurança das águias. Entre os incidentes relatados, constam agressões e o roubo de um casaco e de um telemóvel.
Antes da cena de agressão registada em vídeo, Paulo Magalhães alega ter sido atacado pelos mesmos jovens. Segundo o próprio, um dos elementos do grupo agrediu-o com uma barra de ferro no peito, um incidente que motivou a sua reação violenta. Diante da gravidade da situação, o chefe de segurança do Clube da Luz apresentou queixa à PSP contra os jovens envolvidos.
O caso tem gerado ampla discussão pública e divide opiniões. De um lado, alguns defendem Paulo Magalhães, justificando a sua reação como uma tentativa de proteger o filho e de combater a criminalidade na zona escolar. Por outro, há quem critique a violência utilizada, alegando que um profissional de segurança deve recorrer às autoridades competentes em vez de se envolver em confrontos físicos.
A PSP está a investigar o caso e a recolher depoimentos para esclarecer as circunstâncias do incidente. Até ao momento, não há informação sobre possíveis medidas disciplinares contra Paulo Magalhães ou sobre eventuais consequências legais para os jovens envolvidos. O Benfica, por sua vez, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido.
Confira aqui o vídeo:
Nas últimas horas, comunicação social noticiou que surgiu uma nova hipótese a ser avaliada no ato eleitoral de 25 outubro
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A poucos meses do dia decisivo para eleger o novo presidente do Benfica, hoje foi conhecida mais uma candidatura. No entanto, este caso é histórico, visto que se trata de um nome a ser apontado à liderança da Assembleia Geral. Segundo o que foi apurado, o Sócio João Leite aponta para o cargo de Presidente da Mesa da Assembleia Geral, que também vai a votos no dia 25 de outubro.
Pelo que escreve o jornal A Bola, esta acaba por ser uma candidatura histórica uma vez que, até à entrada dos novos Estatutos do Clube da Luz, não era possível haver este tipo de candidatura separada. À luz dos Estatutos, aprovados em março, é possível, de forma independente, um Sócio encabeçar uma lista que vise um cargo de órgão social, seja ele na MAG, Conselho Fiscal ou Direção.
João Leite, de 49 anos, é advogado e Sócio do Clube da Luz desde 1984. É também membro fundador do Movimento Servir o Benfica. Por isso, o mesmo irá representar este movimento Benfiquista na sua candidatura à liderança da Mesa da Assembleia Geral, atualmente ocupada por José Pereira da Costa.
Filho da conhecida política social-democrata, Manuela Ferreira Leite, que exerceu funções como ministra das finanças e da educação, acompanhou de perto todo o processo que serviu para rever os Estatutos do Benfica. Esta vai ser a segunda vez que o Movimento Servir o Benfica entras nas eleições, depois de Francisco Benítez ter concorrido em 2020 contra Luís Filipe Vieira.
No que diz respeito às eleições ao cargo de Presidente da Direção, até ao momento existem cinco nomes já oficializados, começando por Rui Costa, que anunciou a sua recandidatura, João Diogo Manteigas, João Noronha Lopes, Martim Mayer, Cristóvão Carvalho. Luís Filipe Vieira pode vir a ser o sexto candidato indicado à liderança dos vermelhos e brancos.
Clube da Luz emitiu esta sexta-feira, 11 de julho, uma nota oficial, onde dá conta de pormenores sobre o processo movido pelo treinador
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É notícia de última hora: o Benfica deu esta sexta-feira, 11 de julho, novidades relativas ao processo de Jorge Jesus. Através de um comunicado, o Clube da Luz revelou já ter chegado a acordo com o treinador português, que de momento se encontra sem comandar nenhum emblema, para o pagamento do valor em dívida.
"O Sport Lisboa e Benfica informa que chegou a um entendimento com o seu antigo treinador, Jorge Jesus, relativamente a um acerto fiscal de IRS e que lhe era devido contratualmente", pode ler-se na nota partilhada pelo Clube da Luz esta sexta-feira.
No mesmo comunicado, o emblema liderado por Rui Costa dá conta que o processo que envolve o treinador português está concluindo, acabando por agradecer a disponibilidade de Jorge Jesus para acelerar a resolução do dossiê.
Recorde-se que em causa está um alegado incumprimento do Benfica no que toca ao contrato de Jorge Jesus a rondar os 500 mil euros. O treinador português deixou o comando técnico encarnado, em 2021, antes de rumar ao Fenerbahçe - onde atualmente está José Mourinho. Na altura, o timoneiro, que está muito perto de reforçar o 'leme' do Al Nassr, de Cristiano Ronaldo, tinha contrato com as águias até 2023.
À data, num comunicado enviado à CMVM, o Benfica anunciou que iria cumprir com "todas as obrigações contratuais até ao término do vínculo laboral existente ou até que Jorge Jesus e a sua equipa técnica assumam novo compromisso profissional". No entanto, de acordo com o processo avançado por Jorge Jesus, tal não aconteceu, motivando esta ação judicial por parte do técnico.
Confira aqui o Comunicado do Benfica na íntegra:
"O Sport Lisboa e Benfica informa que chegou a um entendimento com o seu antigo treinador, Jorge Jesus, relativamente a um acerto fiscal de IRS e que lhe era devido contratualmente.
O Clube agradece a colaboração de Jorge Jesus e dos seus representantes na resolução de todo este processo que, desta forma, se encerra em definitivo"
Candidato, que oficializou a presença nas eleições do Benfica na passada quarta-feira, comentou sobre a decisão do dirigente máximo das águias
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Martim Mayer apresentou a candidatura oficial na passada quarta-feira, dia 9 de julho, no Teatro Capitólio, no Parque Mayer, em Lisboa. O empresário reagiu com naturalidade à decisão de Rui Costa de se recandidatar às eleições marcadas para 25 de outubro e considera que só "peca por tardio", deixando, ainda, uma 'bicada'.
Martim Mayer: "[Rui Costa] foi um excelente número 10 mas um mau presidente"
"Recebo com perfeita naturalidade a decisão de Rui Costa se recandidatar à presidência do Sport Lisboa e Benfica, um anúncio que só peca por tardio. Exige-se responsabilidade porque não se podem tomar decisões com objetivos eleitorais, que possam colocar em causa o futuro do clube", afirmou o candidato.
Martim Mayer, que, na apresentação oficial da sua candidatura, já havia referido que Rui Costa "foi um excelente número 10 mas um mau presidente", comentou sobre o processo eleitoral: "Estamos num processo democrático que deve ser vivido com elevação, clareza e rigor. Da minha parte, continuarei a apresentar aos sócios uma proposta assente em decência, competência e paixão — com a ambição de devolver ao Benfica a exigência desportiva, o respeito institucional e o protagonismo europeu que perdeu nos últimos anos. O projeto será verdadeiramente importante, mas é crítico quem o irá liderar e executar".
A candidatura de Martim Mayer conta com o forte apoio da lenda do Benfica, António Simões, jogador mítico e campeão europeu ao lado de Eusébio. A antiga glória dos encarnados afirmou que está do lado do empresário devido à ligação familiar com Duarte Borges Coutinho, um dos maiores presidentes da história do clube, que é avô do candidato.
Recorde-se que o Benfica já conta com seis candidatos para as eleições presidenciais: João Diogo Manteigas, João Noronha Lopes, Martim Mayer, Cristóvão Carvalho, mais recentemente, Rui Costa e, apesar de ainda não o ter confirmado, Luís Filipe Vieira vai também avançar. O ato eleitoral está marcado para 25 de outubro, mas falta ainda debater e votar o regulamento.