
Receba as principais notícias do Glorioso 1904 no seu WhatsApp!
Futebol
|
A Seleção Portuguesa empatou, por 0-0, na deslocação ao terreno da Escócia na quarta jornada da Liga das Nações. No entanto, uma das coisas que mais chamou a atenção neste duplo compromisso de Portugal foi a utilização, ou a falta dela, de João Neves, médio formado no Benfica, por parte de Roberto Martínez.
O médio do PSG não somou qualquer minuto na partida frente aos escoceses na passada terça-feira, 15 de outubro, sendo que nesse encontro o apuramento já estava praticamente assegurado. Contudo, esse fator causa ainda mais surpresa, dado o facto de o jovem de 19 anos também não ter feito parte das escolhas de Roberto Martínez no jogo diante da Polónia, sendo que durante este duplo compromisso passaram no meio-campo de Portugal sete jogadores distintos: Rúben Neves, Bruno Fernandes, Bernardo Silva, Otavio, Samú Costa, Vitinha e João Palhinha.
Recorde-se que esta decisão por parte de Roberto Martínez causa um pouco de estranheza, uma vez que o médio tem estado em bom plano. Depois de ter deixado o Benfica no último mercado de transferências, num negócio que rendeu cerca de 60 milhões de euros, aos quais acrescem mais 10 por objetivos, João Neves tem sido uma das peças fundamentais no PSG, tendo recolhido vários elogios por parte de Luis Enrique, treinador do conjunto parisiense.
João Neves - atualmente avaliado em 60 milhões de euros - na atual temporada com a camisola dos parisienses soma nove jogos: dois na Liga dos Campeões e sete na Liga Francesa, juntando ainda cinco assistências: Le Havre (2), Montepellier (2) e Stade de Reims.
Já com o Manto Sagrado, João Neves contabilizou, ao todo, 75 partidas, quatro golos, duas assistências e dois títulos conquistados: um Campeonato Nacional (2022/23) e uma Supertaça Cândido de Oliveira (2023/24).
No recente texto de opinião, o conhecido adepto do Glorioso analisou o que aconteceu no embate com o Arouca e ainda visou as falhas de António Nobre
|
Pedro Brinca, comentador do jornal Record, não poupou nas críticas na sua análise do que aconteceu no Estádio da Luz, no empate caseiro do Benfica frente ao Arouca (2-2). No seu texto de opinião, apontou para as falhas que a equipa teve, em contraste com o duelo com o Porto, mas também não deixou de visar António Nobre, árbitro responsável pelo encontro.
Na crónica intitulada de ‘O VAR e a suspeição’, Pedro Brinca começa por destacar, pela negativa, o trabalho realizado pelo juiz da AF Leiria. Para justificar a sua posição, o comentador volta a reiterar que tem reservas quanto à utilidade do VAR: “Dito isto e com todas as mea culpas devidas, é difícil não falar de um dos principais protagonistas do jogo: António Nobre. Uma das razões pelas quais sempre tive reservas acerca da introdução do VAR foi porque considero que traz mais suspeição ao futebol”.
Pedro Brinca - É difícil não falar de um dos principais protagonistas do jogo: António Nobre
De seguida, o comentador afirma que com a chegada da tecnologia, os erros de arbitragem são inadmissíveis. “Antes, quando um árbitro errava, teríamos sempre de dar o benefício da dúvida. A jogada foi muito rápida, a visão estava obstruída, a decisão tem de ser tomada numa fração de segundo. Mas com VAR, qual a desculpa para os erros grosseiros como vimos esta semana nos Açores e no domingo na Luz?”, atirou.
Pedro Brinca - Mas com VAR, qual a desculpa para os erros grosseiros como vimos esta semana nos Açores e no domingo na Luz?
Ainda sobre os erros verificados nas duas partidas, o cronista do Record salientou os casos em questão: “António Nobre viu o que todos nós vimos e decidiu manter o erro. Tal como o VAR nos Açores viu a carga de Quaresma sobre Matheus Pereira também unanimemente considerada faltosa por todos os analistas e decidiu fechar os olhos”.
No entanto, Pedro Brinca fez questão de salientar, de igual forma, que o Benfica também teve culpa no resultado: “Depois do jogo com o FC Porto em que a capacidade de finalização esteve irrepreensível, voltámos a ter uma performance abaixo do que seria de esperar. O Benfica criou volume de jogo ofensivo suficiente para que o resultado pudesse ser mais dilatado”.
Futebolista surgiu recentemente no radar dos dirigentes do Clube da Luz, porém a transferência do craque está cada vez mais complicada
|
O nome Georgios Vagiannidis volta a dar que falar. O futebolista do Panathinaikos tem sido apontado ao Benfica e ao Sporting, com o eventual negócio a acontecer no próximo mercado de transferências de verão, porém há agora um grande entrave à saída do defesa e está relacionado diretamente com o Inter de Milão.
É que os italianos têm direito a 38% de uma futura venda do lateral e planeiam complicar as negociações. Segundo adianta, esta terça-feira, o jornal luso O Jogo, Fyssas, antigo jogador do Benfica que desempenha agora funções no emblema grego, está a exigir o pagamento da percentagem dos transalpinos.
De acordo com informações avançadas pela mesma fonte, hoje 15 de abril, o dirigente do clube orientado por Rui Vitória pretende receber 8 milhões pelo defesa, mais 3 milhões que correspondem aos 38% do passe de Vagiannidis, ao Inter. Assim, o valor total do negócio passa para os 11 milhões de euros.
Importa recordar que, tal como tem vindo a ser noticiado, além de Rui Costa estar de olho no lateral, também Frederico Varandas pretende garantir os serviços do jovem futebolista no verão. O Sporting está mesmo na frente da corrida, tendo, inclusive, já preparado uma proposta milionária pelo pupilo de Rui Vitória.
Esta temporada, ao serviço do Panathinaikos, Georgios Vagiannidis - atualmente avaliado em 7 milhões de euros - marcou presença em 36 jogos: nove na Conference League, dois na Liga Europa, 24 na Liga Grega e ainda um na Taça da Grécia. Nos 2.741 minutos disputados dentro das quatro linhas, o defesa de 23 anos apontou um golo, somando ainda duas assistências.
Há seis anos atrás, o Clube da Luz viveu os mesmos momentos que tem experienciado na presente temporada, com o risco da história voltar a repetir-se
|
Com os pontos perdidos frente ao Arouca, o Benfica deixou-se apanhar pelo Sporting na liderança do Campeonato Nacional, uma situação que também tinha acontecido há seis anos atrás, em 2018/2019, contra o Porto. Em conversa com o jornal A Bola, Nuno Coelho recordou a ‘dança’ que Bruno Lage viveu nesse desfecho de temporada.
Tal como tinha acontecido em 2018(2019, o Glorioso venceu no Dragão, mas na jornada seguinte empatou e perdeu a liderança isolada. Em declarações ao jornal desportivo, o antigo futebolista do Belenenses SAD recordou o que aconteceu na altura. “Desde que o Lage tinha assumido o comando que o Benfica não perdia pontos, aconteceu connosco. Estar a perder 2-0 na Luz e empatar foi incrível. Não é fácil tirar pontos aos grandes, quanto mais quando jogam em casa”, começou por dizer.
Sobre o duelo em si, Nuno Coelho não esqueceu o trabalho que teve, principalmente seguir os movimentos de João Félix: “Lembro-me perfeitamente de que estiveram ali no meu raio de ação o Félix e o Jonas, principalmente esses dois que, na altura, se complementavam e combinavam de forma incrível, parecia que já jogavam juntos há muito tempo. Era uma equipa com muita qualidade, que acabou por se sagrar campeã”
Nuno Coelho - Lembro-me perfeitamente de que estiveram ali no meu raio de ação o Félix e o Jonas
Por fim, o antigo futebolista revelou o segredo para o empate na Luz: “Nesse ano fizemos uma grande época com o Silas e acabámos por ir ao Estádio da Luz completamente despreocupados e isso ajudou um pouco, sem termos a necessidade de meter o autocarro lá atrás. Acabámos por jogar de forma tranquila e fomos premiados com o empate”.
Vale recordar que, na temporada de estreia do setubalense, o Benfica venceu o Porto (2-1), na 24.ª jornada, assumindo a liderança, mas na ronda seguinte, empatou com o Belenenses (2-2), acabando por ser apanhado pelos dragões e o título só foi decidido na jornada final da prova de regularidade.