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Jornalista sem ‘abébias’ ao Presidente do Benfica: “Em vez de se vitimar, Rui Costa devia era refletir”

Especialista ‘não perdoa’ o dirigente das águias e segue a lançar duras críticas à sua direção e à sua forma de reagir aos problemas

A forma como Rui Costa tem dirigido o Benfica foi alvo de duras críticas pelo jornalista
A forma como Rui Costa tem dirigido o Benfica foi alvo de duras críticas pelo jornalista

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Bruno Prata, jornalista e fundador do jornal O Jogo, reconheceu que Rui Costa está a passar uma fase difícil à ‘cabeça’ do Benfica. Porém, nem por isso deixou de lançar apontamentos e críticas ao Presidente das águias, afirmando que o mesmo tem “uma incapacidade muito grande de decisão.”


“A primeira responsabilidade de um líder é definir a realidade e Rui Costa (RC), por quem sempre tive apreço, é suficientemente astuto para saber que o seu horizonte como presidente do Benfica está hoje ainda mais subordinado do que já é hábito no futebol português ao sucesso desportivo da equipa agora treinada por Bruno Lage”, começou por dizer o fundador do jornal O JOGO.


“RC viu a sua imagem deteriorizar-se rapidamente à conta não só do fiasco em que se foi transformando a aposta em Roger Schmidt (cuja renovação e posterior rescisão mereceram, soube-se agora, a anuência de toda a comissão executiva da SAD), mas também em resultado das lutas fratricidas que sobrevivem, cada vez mais, num Benfica balcanizado e já em período pré-eleitoral”, começou por dizer.


“As recentes, palpitantes e arrivistas entrevistas de Luís Filipe Vieira (LFV) e Luís Mendes (LM), bem como o decorrente chumbo, em Assembleia Geral, das contas do clube são algumas manifestações recentes dessa desagregação. Uma desarmonia que, evidentemente, está a ser acelerada pelo enfrentamento eleitoral previsto para daqui a um ano. Em vez de se vitimar, RC devia era refletir. E até aprender com algumas das críticas que lhe são dirigidas”, atirou Bruno Prata.

“O atual presidente do Benfica não é líder e tem uma incapacidade muito grande de decisão.”


“Ninguém pode exigir que Rui Costa vá contra a sua natureza e que, aos 52 anos, modifique radicalmente as suas idiossincrasias. Mas nem por isso deixa de ser sintomático que LFV e LM (personalidades que estão nos antípodas das tendências e até das aptidões) se tenham harmonizado quando defenderam, respetivamente, que o atual presidente do Benfica não é líder e tem uma incapacidade muito grande de decisão."

“A análise da gestão de RC até ao momento exige uma avaliação abrangente, considerando os desafios que herdou, as promessas que fez, as decisões que tomou e os resultados obtidos, conjunto de circunstâncias que escrutinamos noutros espaços desta página. Mas, independentemente disso, salta à vista a necessidade de RC perceber rapidamente que é difícil liderar uma cavalaria se antes não tivermos o cuidado de aprender a montar a cavalo…”, terminou ferozmente.

“É difícil liderar uma cavalaria se antes não tivermos o cuidado de aprender a montar a cavalo…”


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Após 'rasgar' Rui Costa no Benfica, Luís Filipe Vieira chama ‘tubarões’ europeus como defesa

Processo dos emails tem mais um ‘capítulo’ e, desta vez, o ex-dirigente confirmou os negócios com o Vitória de Setúbal e recordou casos de emblemas da Europa

Luís Filipe Vieira evocou casos do futebol internacional como defesa no caso dos emails do Benfica
Luís Filipe Vieira evocou casos do futebol internacional como defesa no caso dos emails do Benfica

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Luís Filipe Vieira, recorde-se, foi interrogado em junho no Departamento Central de Investigação e Ação Penal sobre o conhecido ‘caso dos emails’, em que o mesmo é suspeito de fraude fiscal pelo crime de oferta indevida de vantagem ao Vitória de Setúbal. Considerando os negócios legítimos, Luís Filipe Vieira exemplificou a assistência financeira do Bayern Munique ao Borussia Dortmund como sua defesa.


Justificando os seus negócios com os sadinos com exemplos do futebol internacional, Luís Filipe Vieira considera ter apenas havido uma assistência financeira entre as águias e o Vitória, para que este último mantivesse a competitividade. A ajuda do Bayern ao Dortmund, quando este atravessou uma grave crise financeira em 2000, serviu de referência.


Buscando ainda outro exemplo ‘de fora’, Vieira evocou um exemplo italiano, quando, em 2002, Inter, Juventus e Milan salvaram Fiorentina da falência através da contratação de jogadores. Porém, o processo em que o antigo Presidente dos encarnados se vê envolvido tem sofrido ‘recuos’ e avanços. É esperada uma eventual acusação pelas defesas dos vários arguidos, que foram interrogados entre os meses de junho e julho deste ano.


O caso da divulgação dos emails do Benfica remonta há mais tempo, precisamente a 2017 e 2018, quando comunicações entre elementos ligados à estrutura do Clube da Luz foram relevadas por terceiros no Porto Canal. O julgamento começou em setembro de 2022.

Na altura, em comunicado oficial, o Benfica justificou a presença de Rui Costa, que tinha sido chamado a prestar declarações sobre o caso: “Confirma-se que está em causa uma imputação de oferta indevida de vantagem e uma imputação de fraude fiscal", pode ler-se na nota das águias, que terminava assim, revelando que existem processos a ser analisados, sem nada a avançar.


Recorde que o antigo dirigente do Clube da Luz deu uma entrevista recente, onde apontou o dedo a Rui Costa, criticando a liderança do Presidente do Benfica. O ex-dirigente encarnado negou ainda uma ida às eleições de 2025.


Clube

Rui Costa recebe excelente notícia sobre futuro do Benfica, apesar da contestação

Presidente dos encarnados foi muito contestado nas últimas assembleias gerais das águias, isto apesar dos triunfos da equipa principal de futebol

Rui Costa tem sido bastante contestado nas últimas semanas no Benfica
Rui Costa tem sido bastante contestado nas últimas semanas no Benfica

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O Relatório & Contas relativo à temporada 2023/24 da Benfica SAD foi aprovado com 98,34% dos votos. Na passada segunda-feira, em reunião magna dos encarnados, os acionistas – de que o Clube da Luz é maioritário – deram, ainda, um voto de confiança no atual Conselho de Administração.


O Relatório e Contas mereceu a aprovação de 98,34 por cento dos votos emitidos, a proposta de aplicação de resultados recebeu 100 por cento dos votos”, pode ler-se no comunicado enviado pela Benfica SAD à CMVM.


Foi aprovado, com 98,34 por cento dos votos, um voto de confiança no Conselho de Administração e no Conselho Fiscal, bem como nos respetivos membros e revisor oficial de contas, pelo exercício dos cargos”, refere o documento, numa notícia positiva para Rui Costa.


“A ratificação da cooptação, efetuada pelo Conselho de Administração, dos novos administradores Jaime Antunes, Eduardo Stock da Cunha, José Gandarez, Manuel Lopes da Costa e Nuno Catarino, para completar o mandato em curso, até 2025, obteve 99,97 por cento dos votos”, finaliza o comunicado.

Nas últimas Assembleias Gerais, Rui Costa tem sido muito contestado, sendo que as contas do Clube acabaram mesmo por ser chumbadas pelos Sócios do Benfica. Os maus resultados da temporada passada, a decisão de manter Roger Schmidt e a falta de liderança são algumas das críticas feitas ao líder das águias.


Confira, integra, o comunicado enviado pela Benfica SAD à CMVM:

O Relatório e Contas mereceu a aprovação de 98,34 por cento dos votos emitidos, a proposta de aplicação de resultados recebeu 100 por cento dos votos. Foi aprovado, com 98,34 por cento dos votos, um voto de confiança no Conselho de Administração e no Conselho Fiscal, bem como nos respetivos membros e revisor oficial de contas, pelo exercício dos cargos. A ratificação da cooptação, efetuada pelo Conselho de Administração, dos novos administradores Jaime Antunes, Eduardo Stock da Cunha, José Gandarez, Manuel Lopes da Costa e Nuno Catarino, para completar o mandato em curso, até 2025, obteve 99,97 por cento dos votos. E, finalmente, a eleição do revisor oficial de contas para o mandato de 2024-2028 obteve aprovação de 100 por cento dos votos.


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Após apresentar contas negativas, há quem atire: "O Benfica está confrontado com uma situação muito perigosa"

Ex futebolista e atual comentador mostra-se preocupado com a atualidade dos encarnados e afirma que o clube poderá sair “derrotado”

Em comentário à atualidade do Benfica, o antigo jogador afirmou viver-se "tempos de poder e ambição"
Em comentário à atualidade do Benfica, o antigo jogador afirmou viver-se "tempos de poder e ambição"

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José Manuel Delgado, profissional de futebol entre 1974 e 1989 e atual redator principal do jornal A Bola, afirmou que o Benfica se encontra em “tempos de poder e ambição”. Analisando os recentes acontecimentos da AG e as decisões da direção de Rui Costa, o antigo campeão mostrou-se preocupado.


O Benfica está confrontado com uma situação potencialmente muito perigosa, suscetível de condicionar o futuro próximo da instituição. Aos sócios encarnados, sobretudo aos que fazem parte dos Órgãos Sociais e àqueles que são ‘militantes com agenda’ nas Assembleias Gerais (AG), deve ser posta a questão que John F. Kennedy colocou aos norte-americanos, no discurso de posse como 35.º Presidente dos Estados Unidos, a 20 de janeiro de 1961: «Não perguntem o que o vosso País [clube] pode fazer por vocês, perguntem o que podem vocês fazer pelo vosso País [clube]”, começou por referir- 


Sem este espírito, sem que uns não aceitem críticas, invertam alguns processos e saibam renovar-se; e os outros, de olhos postos no acesso ao poder tão cedo quanto possível, apostarem numa ação de minagem permanente, crítica constante e política de terra queimada, talvez até se encontre um vencedor conjuntural, e um dos lados faça chegar a água ao seu moinho; mas haverá, de certeza, um derrotado estrutural, o Benfica”, prosseguiu. 


Mas haverá, de certeza, um derrotado estrutural, o Benfica

Sobre a Assembleia Geral da passada sexta-feira, Delgado discordou com o modelo de realização: “Não me parece sensato, já o disse e repito-o, que uma AG como a da última sexta-feira, onde estiveram presentes 1129 sócios, determine a vida de um clube com cerca de 300 mil associados, sendo que, em 2021, 115.681 tinham capacidade eleitoral. Trata-se de uma fórmula arcaica, ofensiva, até, da dimensão nacional e expansão internacional do Benfica". 


A saída de Roger Schmidt, as quatro vitórias seguidas de Bruno Lage, e o acerto nas contratações de Akturkoglu e Amdouni, aliviaram substancialmente a pressão do Terceiro Anel, que começava a ser asfixiante, para Rui Costa. Mas a estabilidade do Benfica não pode estar tão dependente da bola que bate no poste e entra na baliza ou sai pela linha de fundo, deverão ser padrões perenes, sustentados na temporalidade dos mandatos, a servir de guia”, continuou José Manuel Delgado. 

A estabilidade do Benfica não pode estar tão dependente da bola que bate no poste e entra na baliza ou sai pela linha de fundo

“PS – Faz parte do roteiro da oposição a Rui Costa criar condições para serem já os seus membros a preparar a época de 2025/26? Nestas alturas gostava de ter uma Bola de Cristal...”, terminou José Manuel Delgado.


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