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José Pereira da Costa, vice-presidente da Mesa da Assembleia Geral do Benfica, assumiu a direção dos trabalhos da Assembleia Geral Extraordinária, realizada este sábado, depois de Fernando Seabra, o presidente, se ter demitido. Em entrevista à BTV, o dirigente explicou o porquê de continuar a reunião dos encarnados.
“Foi uma decisão pessoal, apresentada na Assembleia Geral, aliás, local onde tal poderia ocorrer. Antes de mais, uma palavra ao professor Fernando Seara, que enquanto presidente da Mesa da AG presidiu aos trabalhos que antecederam o dia de hoje”, começou por dizer José Pereira da Costa quando questionado sobre a demissão de Fernando Seara. “O professor Fernando Seara tomou essa decisão, os trabalhos não foram suspensos, a Mesa reuniu, conversando com os demais órgãos sociais, e decidimos continuar um processo que tinha sido iniciado”, continuou.
O dirigente admitiu a dificuldade de marcar a próxima Assembleia Geral dentro do prazo estipulado de 30 dias: “A Mesa transmitiu aos sócios, na AG, o seguinte: que tentará compatibilizar os vários requisitos necessários para a votação na especialidade e depois por voto secreto na generalidade; e esses requisitos são de diversa grandeza e de importância diversa. São os seguintes: tempo, modo e espaço. Tem de haver tempo para debater as propostas, tem de haver modo”, disse.
“Vai ser difícil encontrar um dia nos próximos 30. Se esse dia existir nós marcamos a AG”
Por fim, em apontamentos finais, José Pereira da Costa garantiu que o processo continuará com a maior das tranquilidades. “O presidente Rui Costa, numa intervenção final que sintetizou bem o que se tinha passado do ponto de vista emocional, garantiu-o. Tudo faremos para que a síntese esteja feita a tempo e horas.”
“Os Sócios manifestaram-se que queriam novos estatutos, mais modernos, que transportassem o Clube para uma realidade diferente na abordagem ao mundo societário do Benfica, que desse mais poder ao Clube na gestão do quotidiano e isso está garantido. Estamos a discutir outros temas também importantes, alguns fraturantes, e cabe à Mesa assegurar que isso será feito com a tranquilidade que se impõe”, terminou o atual presidente da MAG.
Nos últimos dias, vários rumores apontavam para a realização de uma reunião de urgência, o que levou o Clube da Luz a pronunciar-se este domingo
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Nos últimos dias, a imprensa nacional adiantou que a Direção do Benfica, liderada por Rui Costa, estava no terreno para deliberar sobre uma possível solução em relação a um caso que envolve Luís Filipe Vieira. No entanto, durante o dia de hoje, o Clube da Luz emitiu um comunicado a esclarecer toda esta situação, acabando por acusar a imprensa de "informações imprecisas e especulativas".
Ora, a nota de esclarecimento da parte do Benfica surgiu numa altura em que os órgãos de comunicação social avançavam que no dia de amanhã, 23 de junho, iria haver uma reunião para nomear um instrutor externo para avaliar as alegadas agressões de Luís Flipe Vieira, a um sócio do Glorioso, numa Assembleia Geral, em 2019.
No entanto, conforme escreveu o Benfica, o dito encontro, entre Rui Costa e os restantes elementos da Direção ficou adiada: “A próxima reunião de Direção será calendarizada em breve, considerando os compromissos no Mundial de Clubes”.
Ficando a reunião adiada, a mesma acaba por atrasar o processo em si, visto que ainda têm de ser apurados os testemunhos de todas as partes envolvidas no acontecimento: “No âmbito desse processo, todos os envolvidos terão oportunidade de se pronunciarem, no respeito pelo princípio do contraditório”.
Por fim, devido à habitual duração que são os casos jurídicos, no mesmo comunicado, o Benfica alertou que não existe uma previsão para a conclusão do processo, assumindo que o mesmo poderá não ficar concluído em 2025: “Não se prevê que o processo seja concluído, sem embargo da sua instrução atempada, antes do final do ano de 2025, pelo que qualquer especulação a esse respeito não assenta em factos”.
Confira aqui o comunicado do Benfica na íntegra:
"Em face de um conjunto de informações imprecisas e especulativas publicadas hoje na comunicação social, o Sport Lisboa e Benfica esclarece o seguinte:
1. De acordo com informações prestadas aos sócios pelo Presidente da Direção na última AG, os serviços jurídicos do SLB avaliaram o teor da ata n.º 6, tendo sido proposta a abertura de um processo de inquérito;
2. No âmbito desse processo, todos os envolvidos terão oportunidade de se pronunciarem, no respeito pelo princípio do contraditório;
3. Não se prevê que o processo seja concluído, sem embargo da sua instrução atempada, antes do final do ano de 2025, pelo que qualquer especulação a esse respeito não assenta em factos;
4. A próxima reunião de Direção será calendarizada em breve, considerando os compromissos no Mundial de Clubes".
Advogado e candidato à Presidência do Clube da Luz sugere fortemente que canais de comunicação encarnados facilitem processo de votos
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Recentemente, João Diogo Manteigas enviou uma carta ao líder da Mesa da Assembleia Geral do Clube da Luz, José Pereira da Costa. O candidato à presidência do Clube da Luz escreveu uma proposta com '10 mandamentos' sobre as próximas eleições do Benfica, agendadas para outubro. Entre os pontos apresentados, o possível sucessor de Rui Costa propôs diversas mudanças nos protocolos dos votos.
O candidato mostrou ser a favor do voto eletrónico para os Sócios que estão no estrangeiro ou nas ilhas: "Este processo de voto eletrónico terá de ser operacionalizado por uma entidade externa completamente independente e contratada pela Mesa da Assembleia Geral do Clube, auditável e com acesso à plataforma e respetivos dados por parte de todas as candidaturas".
João Diogo Manteigas escreveu, em seguida, as 10 exigências para a corrida às urnas: "1. Cadernos eleitorais fechados 30 (trinta) dias antes da data das eleições e com acesso garantido aos mesmos por parte de todas as candidaturas aprovadas; 2. Debates na BTV em sinal aberto com frente-a-frente sem exceção entre todos os candidatos à presidência da Direção (1x1) e um debate final entre todos os candidatos à presidência da Direção, Mesa da Assembleia Geral e Conselho Fiscal".
"3. Entrevistas individuais a todos os candidatos à presidência da Direção na BTV em sinal aberto; 4. Espaço no jornal ‘O Benfica’ para cada candidatura; 5. Espaço no site do Sport Lisboa e Benfica para cada candidatura; 6. Envio, por e-mail, do programa eleitoral de cada candidatura oficialmente aceite para todos os sócios registados na base de dados do clube; 7. Presença de representantes de todas as candidaturas nas mesas de voto nas mesas de voto", lê-se ainda comunicado divulgado pelo candidato.
Como últimos três pontos sugeridos, João Diogo Manteigas voltou a dar prioridade aos votos: "8.Votação pelos sócios, através de voto físico depositado em urna, no Estádio da Luz e em pelo menos 1 (uma) Casa do Benfica por cada distrito de Portugal Continental; 9. Contagem dos votos físicos realizada no local onde os mesmos foram depositados em urna com a presença de representantes de cada candidatura; 10. Possibilidade de voto eletrónico para os sócios residentes no estrangeiro e ilhas, desde que tenha existido acordo por unanimidade de todas as listas concorrentes".
Informações foi dada conta pela imprensa nacional, que adiantou durante o dia de hoje, que antigo dirigente dos encarnados pode tomar decisão drástica
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As eleições do Benfica, agendadas para o dia 25 de outubro, podem sofrer um abanão inesperado nos próximos dias. Segundo as informações apuradas nos últimos dias, a possibilidade de Luís Filipe Vieira, antigo presidente das águias, apresentar uma nova candidatura é cada vez uma realidade mais visível.
Este cenário ganha força numa altura em que a Direção do Glorioso, liderada por Rui Costa, pondera expulsar o antigo dirigente encarnado, devido às alegadas agressões que praticou numa Assembleia Geral, em 2019. A notícia de uma possível entrada na corrida eleitoral foi avançada este domingo, 22 de junho, pelo jornal O Jogo.
A mesma fonte garante que o antigo presidente, que esteve à frente dos destinos da Luz entre 2003 e 2021, quando foi substituído pelo seu vice-presidente, Rui Costa, está decidido a apresentar uma candidatura, mesmo que, desde essa altura, se encontre de braços dados com a justiça portuguesa, num caso que envolve o Benfica e esquemas de corrupção.
Ora, num cenário hipotético de que Luís Filipe Vieira entre na corrida eleitoral, para voltar a ser Presidente do Benfica, o Sócio vai contar com concorrência de peso. Até à data, já são conhecidos quatro candidatos, João Diogo Manteigas, João Noronha Lopes, Cristóvão Carvalho e Martim Mayer, todos eles fortes críticos do Vieirismo e do que o mesmo representa.
Por outro lado, Rui Costa ainda não se pronunciou sobre as eleições, afirmando apenas irá falar do tema depois do Mundial de Clubes: “Até lá, mantenho-me focado na época desportiva, como ainda há pouco tempo o disse publicamente, neste caso, focado no Mundial de Clubes e na preparação de uma nova época que pretendemos todos que seja melhor do que esta, seja Presidente quem for, esteja aqui quem estiver, porque acima de todos nós, mais importante do que todos nós, é o Sport Lisboa e Benfica”.