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0Na atual pausa para os encontros das Seleções, o Benfica conseguiu colocar 41 jogadores nas respetivas equipas nacionais. As idades variam entre os sub-16 e os seniores, com foco especial para as formações portuguesas que, ao todo, receberam 32 craques vindos do Benfica Campus.
Os encarnados contam ainda com Tomás Araújo, Paulo Bernardo, Tiago Dantas e Henrique Araújo, que apesar de não estarem a jogar de águia ao peito pertencem aos quadros do Clube da Luz.
O regresso aos treinos de Roger Schmidt acaba por sofrer com a grande quantidade de afluência encarnada às Seleções, com o treinador alemão apenas a contar com nove jogadores da equipa principal disponíveis, sendo obrigado a recrutar atletas dos escalões jovens para treinarem com a o escalação A.
Apesar do número elevado, este não é o recorde dos encarnados, uma vez que a maior quantidade de jogadores ao serviço da Seleção em simultâneo foi 45 e data à temporada de 2019/2020.
O Astro argentino tem estado em grande forma nos últimos encontros do Glorioso, tendo suscitado muitos elogios
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0O génio de Ángel Di Maria não conhece o que é envelhecimento, mantém-se igual, seja agora aos 36 anos de idade, ou há 20 anos atrás, quando era um jovem de 16 anos, dar os primeiros pontapés numa carreira profissional que prometia ser brilhante e tem sido. Depois de mais uma prestação repleta de magia, diante o Estrela Amadora, onde o camisola 11 do Benfica concretizou o hat-trick mais rápido da carreira, o que não faltam são elogios para quantificar a qualidade do argentino.
Vasco Mendonça, conhecido adepto do Glorioso, partilhou esta semana, na habitual coluna ‘Selvagem e Sentimental’, publicada no jornal A Bola, a opinião que tem sobre o astro argentino, tendo começado por afirmar que é um privilégio poder ver ‘Fideo’ a jogar. “Ver Ángel Di Maria fazer o que quer num relvado em 2024 é um privilégio ainda maior do que parece à primeira vista. Não se trata apenas da oportunidade ver um intérprete extremamente eficaz e útil aos objetivos da equipa, que puxa pelos colegas e pelos adeptos puxando, antes de mais, por si mesmo, quando a maioria dos atletas da sua idade já estaria em casa descansada e contente com uma carreira observada no retrovisor. Visto assim parece muito, e é, mas é ainda mais valioso do que isso, pela escassez crescente de intérpretes como ele”, começou por escrever.
Atendendo à falta de talento que possa vir a suprimir as ausências de jogadores como Di Maria, Vasco Mendonça afirma que, as dificuldade não afetam apenas só o Clube da Luz: “Não é só o Benfica que tem dificuldade em apresentar jogadores com a qualidade artística de Di Maria. São mesmo todos os clubes, seja porque já não se fazem destes ou porque o treinador tem uma ideia de jogo que parece uma Autoeuropa futebolística, em que os líricos acabam a apertar parafusos ou são substituídos pela inteligência artificial”.
Vasco Mendonça aproveitou também para criticar o estado atual da modalidade, defendendo que a cada ano que passa, mais longe fica das origens. “Ainda assim, devo teimar. Tenho andado atento e não vejo o que é que a evolução desta modalidade irá voltar a coincidir com a origem cultural das colheitas de décadas anteriores. Talvez lá cheguemos, por força de circunstâncias ou porque toda a gente se fartou de ver robôs, mas parece-me que estamos muito longe de ver chegar esse dia. Esta constatação torna jogadores como Di Maria, aos 36 anos, uma verdadeira espécie em vias de extinção. Pode até haver quem pareça uma promessa de Di Maria, mas rapidamente se verá esmagado pelas instruções do diretor de linha de montagem”.
Por fim, o Benfiquista deixou um desafio aos leitores: “Entretanto, podem continuar à procura. Avisem-me quando encontrarem um jovem jogador que se aproxime da combinação de personalidade, desobediência, talento e ética de trabalho que define este génio argentino há quase 20 anos”, desafiou. Vasco Mendonça deixou uma última reflexão: “Hoje há Di Maria, amanhã não sabemos. Celebremos enquanto assim for!”.
Craque que se lesionou com gravidade na jornada inaugural do campeonato, pode voltar a entrar em campo três meses depois
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0Na antevisão ao embate com o Bayern Munique, na quinta jornada da Liga dos Campeões, Vitinha mencionou Gonçalo Ramos, afirmando que o mesmo está com saudades dos relvados. O antigo avançado do Benfica, regressou aos convocados depois de ter recuperado de uma lesão que contraiu em agosto, quando disputava a primeira jornada da Ligue 1.
"É a maior motivação para disputar um jogo da Liga dos Campeões, ainda mais contra o Bayern. Mesmo que tenhamos perdido contra o Atlético Madrid, disputar este tipo de jogos importantes na Liga dos Campeões é um sonho para todos. A motivação é elevada", começou por dizer o internacional pelas quinas, comentando de seguida sobre o colega de equipa, Gonçalo Ramos, que regressa aos convocados.
Vitinha - Sente falta de jogar e marcar
"O Gonçalo [Ramos] está muito feliz. Está afastado há muito tempo. Sente falta de jogar e marcar. Estamos aqui para o ajudar quando regressar", realçou ainda o centrocampista sobre o avançado formado no Benfica..
No que diz respeito à prova milionária, o emblema do PSG encontra-se na 25.ª posição com apenas quatro pontos, fora das posições que garantem o play-off. Já o Clube da Luz, recorde-se, permanece no 19.º lugar da tabela classificativa, com seis pontos registados.
Na presente temporada, ao serviço do PSG, Gonçalo Ramos - atualmente avaliado em 50 milhões de euros - apenas alinhou numa única partida, onde apontou um remate certeiro, na Ligue 1. Já no que toca à época transata, o avançado português foi aposta em 40 encontros: 29 na Ligue 1, sete na Liga dos Campeões e quatro na Taça de França, totalizando 1.877 minutos. O antigo craque do Glorioso apontou 14 golos e fez uma assistência.
Ao todo, pela equipa principal do Clube da Luz, o ponta-de-lança internacional português fez 106 partidas de águia ao peito, entre 2020 e 2023, onde marcou 41 tentos e fez sete passes para golo. Com o Manto Sagrado do Benfica, o internacional português conquistou uma Liga Portuguesa (2022/2023).
O craque português marcou presença nima entrevista, onde abordou vários temas, entre eles o atual momento da sua vida
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0João Félix, antigo futebolista do Benfica e agora contratualmente ligado ao Chelsea, conta na carreira futebolística, passagem por alguns emblemas de renome mundial, como o Barcelona ou o Atlético Madrid, contudo, afirma que, aos 25 anos, ainda tem sonho a cumprir, tanto no ponto de vista pessoal, como no ponto de vista profissional. O craque português foi o mais recente convidado do podcast da SIC Notícias, ‘Geração 90’.
O antigo camisola 79 do Glorioso aceitou o convite e esteve à conversa sobre os mais variados assuntos que giram em torno da vida do atleta, desde assuntos relacionados com o futebol, até aos sonhos no prisma pessoal. Quando questionado sobre o que mais receia, o final de carreira ou não alcançar os objetivos traçados, o português esclareceu, “O final de carreira só vou começar a sentir quando estiver mesmo a acabar. Agora posso dizer que vou estar tranquilo, sei que vou ter coisas para fazer, agora não me assusta, daqui a uns anos a conversa pode ser outra”, começou por explicar.
“O meu maior sonho é ganhar um Mundial é já em 2026 sim (risos), uma Champions, é o ponto alto da carreira. Mas se não atingir não vou ficar frustrado. Tive a sorte de jogar em grandes clubes, com jogadores incríveis. O que tenho é fruto do meu trabalho. Não consigo ser falso”, concluiu, afirmando que, apesar de ter objetivos ainda por cumprir, dá valor ao que já conseguiu na, ainda curta, carreira profissional.
Quando questionado como desfruta do pouco tempo livre que tem, fora da vida futebolística, o luso levantou um pouco do véu. “A jogar de três em três dias não saio muito de casa, mas gosto de jogar golfe, descobri há um ano, para sair um pouco do futebol; playstation jogo menos, gosto de passear em Londres, se houver crianças a pedir fotos, tiro sempre, gosto de jantar fora, adoro comer, adoro viajar, se pudesse estava sempre nisso, gosto muito dos Estados Unidos, adoro Miami – quem sabe ficar num fim de carreira? Já morei em Lisboa, Barcelona, mas a melhor cidade em que vivi foi Madrid… viveria em Madrid facilmente”, revelação que pode causar alguma surpresa, depois de uma passagem atribulada pelo Atlético Madrid.
Por fim, foi questionado se tinha algum medo ou receio na vida, João Félix respondeu de forma descontraída e esclareceu o tema: “Aprendi a nunca dizer nunca. Não tenho medo do que as pessoas vão achar, mas tenho medo de falhar comigo, de me desiludir a mim mesmo. De coisas que eu sei que posso atingir e não atingir por culpa minha. Sei bem o que quero, sei bem o que tenho de fazer para o conseguir, o meu único medo é, por alguma razão, desencaminhar-me desse caminho. Aí é que me vou sentir frustrado”, frisou.