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Na passada semana, foram apresentadas de forma simplificada as contas da Benfica SAD e do (clube) Sport Lisboa e Benfica do primeiro semestre de 2024-25. Algo, de facto, inédito conforme anunciado pelo próprio administrador da SAD, Dr. Nuno Catarino, o qual integra os quadros desde Agosto de 2024, embora com funções registadas publicamente desde 4 de Novembro de 2024. Isto porque não há lugar, e muito menos obrigação, de apresentação de contas relacionadas especificamente com o Clube a 6 meses.
Por um lado, apesar de se louvar a iniciativa, a verdade é que a comunicação foi confusa por se ter misturado algo que não se deve, nem que seja por princípio: Clube e SAD. Isto exigiria uma transparência e pormenorização muito superiores por parte do interlocutor que, aproveito para relembrar, não foi eleito pelos sócios, nem é membro de qualquer órgão do Clube (apenas da SAD). Por outro lado, mesmo ultrapassando a falta de formalidade (por exemplo, pelo facto do orçamento do Clube ter sido apresentado na AG de Junho de 2024 por um outro membro do departamento financeiro da SAD), ficaram evidentemente questões por responder e tópicos por clarificar.
Agradecendo a visão interna benfiquista sempre otimista (assim o deve ser), não é preciso ser-se especialista (e muito menos génio) para perceber que o objetivo ideal passa por aumentar as receitas e diminuir as despesas. Aliás, a diminuição de despesas é algo indispensável no Clube e na SAD hoje, por mais que tentem maquilhar com o resultado positivo (líquido de 34,6 milhões) sustentado nas vendas de Neves, Morato, Neres e Leonardo e receitas da Champions em 2024-25 que ainda vai dar mais uns valentes euros pela eliminação nos oitavos.
Catarino confessou (e bem) que para aumentar as receitas é necessário investir (ou seja, ter mais custos e despesas). Pelo que, assim sendo, se o "objetivo ambicioso" assumido por esta direção passa por chegar aos 500 milhões de euros nos próximos 5 anos (supostamente, para aumentar a competitividade desportiva), pergunta-se: quanto é que custará, então, à SAD (e, já agora, ao Clube e, eventualmente, a todas as participadas) para alcançar esse fantástico valor de 500?
Quanto à dívida líquida, discordo quando o administrador entende que a mesma não encerra preocupações. Se assim fosse, não seria forçado a dar a nota de que deve reduzi-la (ainda que de forma sustentada) e que vem aí nova emissão de empréstimo obrigacionista em Maio/Junho de 2025, ainda que de valor inferior a 60 milhões de euros (uma aberração que só prova a necessidade de caixa da SAD). Manter-se-á uma constante pressão no SLB para pagamento do valor dos juros anuais elevadíssimos devidos pelas obrigações, independentemente de curto ou longo prazo (numa variável entre 5% e 6%) e que só amenizará quando se operar uma redução do valor da dívida em condições...
Quanto aos sigilosos fornecedores de serviços externos (FSE’s), já nem há palavras mesmo tendo sido reduzidos em 10% por comparação ao período homólogo. Temos mais atividade, mais modalidades, mais equipas e em todos os formatos possíveis (masculino e feminino). E então? É o Sport Lisboa e Benfica. Deve ter isso e talvez mais. Mas de forma sustentável. Não me parece, salvo melhor opinião e devidamente justificada, que quase 13 milhões de euros em FSE’s nos primeiros 6 meses seja uma fotografia saudável da gestão atual.
A terminar, a promessa de "novidades agradáveis para breve" quanto à negociação dos direitos televisivos para 2026/27-2027/28, a possibilidade de recuperação de ações da SAD (deduzo que adquirindo-as a acionistas de referência, incluindo, mas sem se limitar, como António dos Santos e Luís Filipe Vieira) e a negociação do naming do Estádio da Luz ... já traz o cheiro a campanha eleitoral. Só falta sabermos quais os compromissos já assumidos com terceiros para a criação e exploração da “Cidade Benfica”. Cá estaremos para descobrir ... e debater! Em prol do Sport Lisboa e Benfica!
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