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Ex candidato à presidência do Benfica reage a eleições do Porto com 'laracha' a Pinto da Costa
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0Depois da comitiva do Glorioso ser interpelada por adeptos exaltados no rescaldo do Farense-Benfica (as águias venceram por 1-3) já se fala de uma ação organizada contra a direção. Está a ser planeada mais uma ação contra Rui Costa e os atuais dirigentes para o jogo com o Braga pelo "Movimento Libertar o Benfica" com membros que fizeram parte da demissão de Luís Filipe Vieira.
Está a ser organizado, na rede social Facebook, um protesto para o jogo de sábado, frente ao Braga no Estádio da Luz. O "Movimento Libertar o Benfica" anunciou o evebto 'Rua Costa' que consiste em pedir a demissão do presidente em exercício. Na descrição lê-se "Contra a ditadura e a incompetência instalada no Sport Lisboa e Benfica. Ao minuto 10 grita demissão!"
Os promotores enviaram mensagem ao jornal Record na qual informam que "os membros do ‘Movimento Libertar o Benfica’ fazem parte do antigo movimento ‘Rua Vieira’. Esses protestos aconteceram em 2021, meses antes do anterior presidente se demitir, nomeadamente com um buzinão e uma manifestação, além da colocação de cartazes a imitar placas toponímicas, onde se lia ‘Rua Vieira’".
Aproxima-se o primeiro jogo na Luz depois da eliminação da Liga Europa às mãos do Marselha no qual Roger Schmidt também estará no olho do furacão pelos resultados e pelas palavras após o jogo com o Farense. Resta saber se a contestação ao treinador irá abafar a ação contra o presidente.
Recorde-se que, o Benfica, que tem agora o foco total no Campeonato Nacional, como foi referido, o próximo jogo será com o Braga. O embate frente aos arsenalistas está agendado para o próximo sábado, dia 27 de abril, pelas 18h00, no Estádio da Luz. Os encarnados precisam de ver o Sporting perder mais de 7 pontos para ainda poderem vir a celebrar o título.
Foi a vez do presidente encarnado de ser vítima da "minoria ruidosa"
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0A ordem política de um clube é algo que não é assim tão óbvio, os sócios têm os seus interesses representados democraticamente, enquanto que as claques têm a sua influência à força e os adeptos não são representados de todo. Em artigo de opinião no jornal Record, o advogado Luís Miguel Henrique argumenta que Rui Costa deve atentar a essa estrutura e não permitir que os interesses do Benfica fiquem reféns de "delinquentes".
Luís Miguel Henrique começa por estabelecer as diferenças entre os adeptos comuns (e com poucos direitos) e os sócios que pagam quotas e "têm os seus direitos e deveres devidamente definidos nos estatutos, nomeadamente o de participar nas Assembleias Gerais, eleger e destituir órgãos, apresentar propostas, intervir na discussão e votá-las, requerer a sua convocação, examinar contas e livros do clube".
No entanto, há uma terceira classe de colaborador nos clubes, as claques: "Fazem parte de grupos organizados (’GOA’), que por pressuposto legal devem estar registados no IPDJ e seguir regras específicas de conduta. São criadores de brutais coreografias, cânticos e hinos de apoio à equipa e quase sempre marcam presença em todos os jogos, independentemente do clima ou do local onde decorrem, mas em que, cada vez mais, a violência extrema e os interesses mais obscuros têm distorcido o espírito límpido, altruísta e associativo com que foram criados".
Na opinião do advogado, "a distinção entre sócio, adepto e membro de claque é essencial para compreender a dinâmica e os desafios políticos enfrentados por alguns clubes, particularmente os chamados ‘grandes’".
"Depois de Varandas e do (na altura) ainda candidato Villas-Boas terem experimentado a afronta das claques, foi a vez de Rui Costa sentir o sabor da contestação dessa ‘minoria ruidosa’ que tenta, com o seu ódio e poder que lhes foi facultado pelos próprios clubes, contaminar o processo legítimo de governação".
Depois de Frederico Varandas os "derrotar e o Sporting sair vencedor", Luís Miguel Henrique concluiu que "para que este processo se possa consolidar e não deixar que os clubes fiquem reféns de delinquentes, é também importante que André não ceda no mais profundo e essencial, bem como que Rui Costa não vergue. O sócio que ama e respeita o seu clube agradece".
Debate instrutório do processo deu-se esta terça-feira, dia 30 de abril
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0Rui Patrício e João Medeiros, os advogados do Benfica no processo 'Saco Azul', compareceram no debate instrutório do assunto, esta terça-feira, dia 30 de abril, no Campus de Justiça, em Lisboa, onde garantiram que não existe qualquer prova capaz de confirmar o processo.
"No processo, já estava há muito tempo assumido que não havia nenhum saco azul. O que é lamentável é o senhor procurador, embora admita que não encontrou provas de nada, continue a falar em saco azul. Está a dizer uma coisa e o seu contrário. É clarinho que não há nenhuma prova. É confessado e admitido por Polícia Judiciária e Ministério Público. É importante que se deixe de chamar o processo de 'Saco Azul', pois não tem objeto há muito tempo", começou por dizer Rui Patrício à saída do local.
João Medeiros também deixou expresso a falta de provas: "Creio que ficou indesmentivelmente demonstrado que as intervenções de Luís Filipe Vieira e Domingos Soares de Oliveira se ficaram a dever ao exercício do cargo, sem o conhecimento concreto dos contratos. Por aí, entendo que vai haver uma decisão de não pronúncia. Também me parece que ficou evidenciado que os serviços foram reais. Penso que será o suficiente para fazer cair toda a acusação".
O Ministério Público também se pronunciou no tema, indo contra os advogados encarnados: "O Ministério Público entende que há indícios suficientes de que os serviços não foram prestados e, não o sendo, não tem sentido pagá-los. Se foram pagos, só tem sentido havendo retorno de dinheiro para o Grupo Benfica. O raciocínio lógico é que o dinheiro retornou ao Benfica. De facto, não temos prova direta disso, mas é uma dedução, pois só pode ter sido assim. Para haver acusação, não preciso de ter prova certa e absoluta, basta apenas ter um raciocínio dedutivo".
"Os indícios giram sobre a questão dos serviços, mas não giram em redor da questão de saber se são prestados ou não. A questão gira em saber se os serviços são reais, o que é uma coisa diferente. Grande parte dos serviços refere-se à alta disponibilidade, que são um seguro e só são ativados quando há um sinistro. Se não houver, os serviços não são prestados, mas são reais", terminou Rui Patrício.
Ex-futebolista do Clube da Luz deu uma entrevista onde garantiu que o presidente terá oferecido 20 milhões de euros ao técnico para um substituto
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0Adel Taarabt, antigo jogador do Benfica que atua atualmente no Al Nasr dos Emirados Árabes Unidos, deu uma longa entrevista ao portal The National News, para o qual recordou a sua longa passagem pelos encarnados. O médio recordou um 'desaguisado' com Luís Filipe Vieira, que chegou a oferecer 20 milhões a Bruno Lage para comprar um jogador para a posição. Contudo, o técnico português impediu a saída do marroquino, colocando-o a jogar.
Na altura em que foi emprestado pelos encarnados ao Génova, de Itália, o médio concedeu uma entrevista à France Football na qual exigiu sair do Benfica. "Depois dessa entrevista, o presidente disse que eu não voltaria a jogar no clube. Mas depois aconteceu uma coisa espantosa: Bruno Lage tornou-se o treinador do Benfica", começou por mencionar.
"Foi como um pai para mim. Chegou e disse ao diretor desportivo Tiago Pinto que gostava de mim como jogador. O Tiago explicou-me a situação do clube e o que o presidente tinha dito. Assim, fui colocado a treinar com a equipa principal e não com a equipa B", relembrou.
"O presidente foi falar com Bruno Lage e disse-lhe: 'estou disposto a dar-lhe 20 milhões de euros para comprar um jogador para a posição'. O Lage disse que não queria, que queria pôr-me a jogar na sua equipa", concluiu o antigo futebolista do Benfica,
Esta temporada, Adel Taarabt - avaliado em 800 mil euros, pelo portal Transfermarkt - conta com cinco golos e seis assistências, em 16 jogos ao serviço do Al Nasr, totalizando 1.367 minutos. Recorde-se que o atleta rescindiu contrato com o Glorioso em 2022 para rumar ao emblema da Arábia Saudita.
Pelo Clube da Luz, o futebolista marroquino marcou presença em 129 partidas, apontando dois tiros certeiros e conquistando um Campeonato Nacional e uma Supertaça Cândido de Oliveira, ambos com Bruno Lage ao comando do Benfica. Pela formação secundária do Glorioso, Taarabt alinhou em 10 duelos, somando um tento.
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