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Futebol
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João Félix, avançado português de 24 anos, enfrenta um momento de indefinição quanto ao seu futuro. Com ordens para se apresentar no sábado para os preparos da pré-temporada do Atlético de Madrid, o jogador ainda não sabe onde jogará na próxima temporada.
Segundo o jornal Record, o Benfica, clube onde o internacional português brilhou antes de se transferir para a capital espanhola, está em negociações para o seu regresso, conforme admitiu Rui Costa.
A situação é delicada, uma vez que João Félix não pretende integrar o plantel comandado por Diego Simeone. No entanto, se uma solução não for encontrada, o avançado terá de iniciar os treinos com o Atlético de Madrid. A indefinição sobre o seu futuro mantém a expectativa alta entre os adeptos dos clubes interessados, com a possibilidade de novos desenvolvimentos nos próximos dias.
Além do Benfica, o Aston Villa também demonstrou interesse no ex-jogador das águias. Apesar dos relatos da imprensa espanhola indicarem que o clube inglês teria se afastado do jogador devido ao valor de 70 milhões de euros pedido pelo Atlético de Madrid, o interesse permanece. O Villa Park continua a ser uma possível nova casa para Félix, caso as negociações avancem de forma favorável.
É neste sentido que o Benfica enfrenta um desafio para concretizar o regresso de João Félix. O processo não é fácil, envolve valores elevados e a concorrência de outros clubes.
Na temporada 2023/24, ao serviço do Barcelona, João Félix - atualmente avaliado em 30 milhões de euros - realizou 44 encontros: 30 na La Liga, nove na Liga dos Campeões, três na Copa do Rey e dois na Supertaça. Nos 2.143 minutos que disputou, o internacional português apontou 10 golos e fez seis assistências.
Com a camisola do Benfica, João Félix realizou 43 partidas, nas quais apontou 20 finalizações certeiras e fez oito assistências, tendo conquistado o Campeonato Nacional (2018/19). O avançado haveria de rumar ao Atlético de Madrid e render aos cofres das águias uma verba recorde, 127 milhões de euros.
Futebolista surgiu recentemente no radar dos dirigentes do Clube da Luz, porém a transferência do craque está cada vez mais complicada
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O nome Georgios Vagiannidis volta a dar que falar. O futebolista do Panathinaikos tem sido apontado ao Benfica e ao Sporting, com o eventual negócio a acontecer no próximo mercado de transferências de verão, porém há agora um grande entrave à saída do defesa e está relacionado diretamente com o Inter de Milão.
É que os italianos têm direito a 38% de uma futura venda do lateral e planeiam complicar as negociações. Segundo adianta, esta terça-feira, o jornal luso O Jogo, Fyssas, antigo jogador do Benfica que desempenha agora funções no emblema grego, está a exigir o pagamento da percentagem dos transalpinos.
De acordo com informações avançadas pela mesma fonte, hoje 15 de abril, o dirigente do clube orientado por Rui Vitória pretende receber 8 milhões pelo defesa, mais 3 milhões que correspondem aos 38% do passe de Vagiannidis, ao Inter. Assim, o valor total do negócio passa para os 11 milhões de euros.
Importa recordar que, tal como tem vindo a ser noticiado, além de Rui Costa estar de olho no lateral, também Frederico Varandas pretende garantir os serviços do jovem futebolista no verão. O Sporting está mesmo na frente da corrida, tendo, inclusive, já preparado uma proposta milionária pelo pupilo de Rui Vitória.
Esta temporada, ao serviço do Panathinaikos, Georgios Vagiannidis - atualmente avaliado em 7 milhões de euros - marcou presença em 36 jogos: nove na Conference League, dois na Liga Europa, 24 na Liga Grega e ainda um na Taça da Grécia. Nos 2.741 minutos disputados dentro das quatro linhas, o defesa de 23 anos apontou um golo, somando ainda duas assistências.
Há seis anos atrás, o Clube da Luz viveu os mesmos momentos que tem experienciado na presente temporada, com o risco da história voltar a repetir-se
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Com os pontos perdidos frente ao Arouca, o Benfica deixou-se apanhar pelo Sporting na liderança do Campeonato Nacional, uma situação que também tinha acontecido há seis anos atrás, em 2018/2019, contra o Porto. Em conversa com o jornal A Bola, Nuno Coelho recordou a ‘dança’ que Bruno Lage viveu nesse desfecho de temporada.
Tal como tinha acontecido em 2018(2019, o Glorioso venceu no Dragão, mas na jornada seguinte empatou e perdeu a liderança isolada. Em declarações ao jornal desportivo, o antigo futebolista do Belenenses SAD recordou o que aconteceu na altura. “Desde que o Lage tinha assumido o comando que o Benfica não perdia pontos, aconteceu connosco. Estar a perder 2-0 na Luz e empatar foi incrível. Não é fácil tirar pontos aos grandes, quanto mais quando jogam em casa”, começou por dizer.
Sobre o duelo em si, Nuno Coelho não esqueceu o trabalho que teve, principalmente seguir os movimentos de João Félix: “Lembro-me perfeitamente de que estiveram ali no meu raio de ação o Félix e o Jonas, principalmente esses dois que, na altura, se complementavam e combinavam de forma incrível, parecia que já jogavam juntos há muito tempo. Era uma equipa com muita qualidade, que acabou por se sagrar campeã”
Nuno Coelho - Lembro-me perfeitamente de que estiveram ali no meu raio de ação o Félix e o Jonas
Por fim, o antigo futebolista revelou o segredo para o empate na Luz: “Nesse ano fizemos uma grande época com o Silas e acabámos por ir ao Estádio da Luz completamente despreocupados e isso ajudou um pouco, sem termos a necessidade de meter o autocarro lá atrás. Acabámos por jogar de forma tranquila e fomos premiados com o empate”.
Vale recordar que, na temporada de estreia do setubalense, o Benfica venceu o Porto (2-1), na 24.ª jornada, assumindo a liderança, mas na ronda seguinte, empatou com o Belenenses (2-2), acabando por ser apanhado pelos dragões e o título só foi decidido na jornada final da prova de regularidade.
Candidato à presidência do Clube da Luz analisou, ainda, o impacto do duelo com o Arouca, abordando, posteriormente, a comunicação das águias
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João Diogo Manteigas, no artigo de opinião publicado no Glorioso 1904, criticou a comunicação do Benfica, que se manifestou, através de comunicado, após a polémica arbitragem no duelo com o Arouca. O candidato à presidência considera que no Clube da Luz falta "vontade, estudo, análise, inteligência, esperteza e, acima de tudo, antecipação".
João Diogo Manteigas - Ao Benfica não lhe faltam meios. Falta vontade, estudo, análise, inteligência, esperteza e, acima de tudo, antecipação
"Primeira nota e mais relevante de todas: é uma questão de vida ou morte ganhar os próximos 5 jogos para a Liga e, por isso, exige-se união a todos. Goste-se ou não. Independentemente de opiniões ou visões distintas. De todos, um! A águia agarra o lema e mostra-o imponentemente para inspirar sócios e atletas", começou por mencionar o candidato à presidência do Benfica.
João Diogo Manteigas apontou depois a mira à comunicação Benfiquista: "A segunda nota dirige-se à comunicação benfiquista que não se tem revelado eficaz. O Universo Benfica conta com profissionais exclusivos para o efeito (entre eles, um diretor de comunicação, um assessor de comunicação para a equipa principal e um assessor do Presidente) e ainda dispõe de canal televisivo próprio (BTV). Isto sem esquecer o nosso jornal e o projeto de uma rádio que tenho a certeza que irá surgir no futuro breve do Sport Lisboa e Benfica (apesar da atual direção ter acabado em 2024 com a empresa inicialmente projetada e criada para o efeito)".
"Ao Benfica não lhe faltam meios. Falta vontade, estudo, análise, inteligência, esperteza e, acima de tudo, antecipação", acrescentou o conhecido adepto do Benfica. "No setor desportivo onde a emoção dos juízes (sócios, adeptos e simpatizantes) supera legitimamente a racionalidade, quem tem a palavra tem a obrigação de saber projetar o futuro no início de cada época, adotar uma postura pedagógica e antecipar os potenciais obstáculos", referiu.
João Diogo Manteigas - A comunicação do Sport Lisboa e Benfica é um dos principais alvos a mudar urgentemente
João Diogo Manteigas considera que "a comunicação do Sport Lisboa e Benfica é um dos principais alvos a mudar urgentemente". "Não há estratégia que aguente com comunicados tardios ou até despropositados a defenderem pessoas (indivíduos) por primazia à Instituição. Simplesmente, não faz jus à grandeza do Benfica", acrescentou.
"A estratégia de sucesso assenta na utilização dos seus próprios meios (BTV, plataformas digitais, Jornal e futuramente a Rádio Benfica) para disseminar conteúdos antecipadamente e com prudência de forma pedagógica, pró-ativa e também defensiva em relação ao ecossistema desportivo. Ao mesmo tempo, o Sport Lisboa e Benfica deve ter as portas abertas aos meios de comunicação social desportivos e genéricos. Quem não deve, não teme", fez notar no artigo de opinião publicado, em exclusivo, no Glorioso 1904.