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Ex candidato à presidência do Benfica reage a eleições do Porto com 'laracha' a Pinto da Costa
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0A leitura do acórdão do julgamento dos 31 elementos ligados ao grupo organizado de adeptos, No Name Boys, decorrerá esta quinta-feira, à tarde, no Tribunal de Sintra.
O Ministério Público pede que os indivíduos em questão sejam condenados pelos 231 crimes em avaliação. Os respetivos advogados de defesa dos adeptos encarnados pediram a absolvição.
Em causa estarão vários crimes, nomeadamente o ataque ao autocarro da equipa do Benfica, a vandalização da casa de Bruno Lage e a agressão a um adepto de um clube rival, no caso, o Sporting.
As ocorrências decorreram entre 2018/2020, começando com 37 acusados, na operação ‘Sem Rosto’. Contudo, com o cair de 30 crimes, seis indivíduos escaparam ao julgamento, que teve início em 2021.
Durante o passado julgamento foram ouvidas várias testemunhas, como os antigos jogadores, Weigl e Zivkovic, o treinador do Vitória de Setúbal e o adepto verde e branco visado no ataque.
Fotografia de Benfica
Foi a vez do presidente encarnado de ser vítima da "minoria ruidosa"
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0A ordem política de um clube é algo que não é assim tão óbvio, os sócios têm os seus interesses representados democraticamente, enquanto que as claques têm a sua influência à força e os adeptos não são representados de todo. Em artigo de opinião no jornal Record, o advogado Luís Miguel Henrique argumenta que Rui Costa deve atentar a essa estrutura e não permitir que os interesses do Benfica fiquem reféns de "delinquentes".
Luís Miguel Henrique começa por estabelecer as diferenças entre os adeptos comuns (e com poucos direitos) e os sócios que pagam quotas e "têm os seus direitos e deveres devidamente definidos nos estatutos, nomeadamente o de participar nas Assembleias Gerais, eleger e destituir órgãos, apresentar propostas, intervir na discussão e votá-las, requerer a sua convocação, examinar contas e livros do clube".
No entanto, há uma terceira classe de colaborador nos clubes, as claques: "Fazem parte de grupos organizados (’GOA’), que por pressuposto legal devem estar registados no IPDJ e seguir regras específicas de conduta. São criadores de brutais coreografias, cânticos e hinos de apoio à equipa e quase sempre marcam presença em todos os jogos, independentemente do clima ou do local onde decorrem, mas em que, cada vez mais, a violência extrema e os interesses mais obscuros têm distorcido o espírito límpido, altruísta e associativo com que foram criados".
Na opinião do advogado, "a distinção entre sócio, adepto e membro de claque é essencial para compreender a dinâmica e os desafios políticos enfrentados por alguns clubes, particularmente os chamados ‘grandes’".
"Depois de Varandas e do (na altura) ainda candidato Villas-Boas terem experimentado a afronta das claques, foi a vez de Rui Costa sentir o sabor da contestação dessa ‘minoria ruidosa’ que tenta, com o seu ódio e poder que lhes foi facultado pelos próprios clubes, contaminar o processo legítimo de governação".
Depois de Frederico Varandas os "derrotar e o Sporting sair vencedor", Luís Miguel Henrique concluiu que "para que este processo se possa consolidar e não deixar que os clubes fiquem reféns de delinquentes, é também importante que André não ceda no mais profundo e essencial, bem como que Rui Costa não vergue. O sócio que ama e respeita o seu clube agradece".
Debate instrutório do processo deu-se esta terça-feira, dia 30 de abril
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0Rui Patrício e João Medeiros, os advogados do Benfica no processo 'Saco Azul', compareceram no debate instrutório do assunto, esta terça-feira, dia 30 de abril, no Campus de Justiça, em Lisboa, onde garantiram que não existe qualquer prova capaz de confirmar o processo.
"No processo, já estava há muito tempo assumido que não havia nenhum saco azul. O que é lamentável é o senhor procurador, embora admita que não encontrou provas de nada, continue a falar em saco azul. Está a dizer uma coisa e o seu contrário. É clarinho que não há nenhuma prova. É confessado e admitido por Polícia Judiciária e Ministério Público. É importante que se deixe de chamar o processo de 'Saco Azul', pois não tem objeto há muito tempo", começou por dizer Rui Patrício à saída do local.
João Medeiros também deixou expresso a falta de provas: "Creio que ficou indesmentivelmente demonstrado que as intervenções de Luís Filipe Vieira e Domingos Soares de Oliveira se ficaram a dever ao exercício do cargo, sem o conhecimento concreto dos contratos. Por aí, entendo que vai haver uma decisão de não pronúncia. Também me parece que ficou evidenciado que os serviços foram reais. Penso que será o suficiente para fazer cair toda a acusação".
O Ministério Público também se pronunciou no tema, indo contra os advogados encarnados: "O Ministério Público entende que há indícios suficientes de que os serviços não foram prestados e, não o sendo, não tem sentido pagá-los. Se foram pagos, só tem sentido havendo retorno de dinheiro para o Grupo Benfica. O raciocínio lógico é que o dinheiro retornou ao Benfica. De facto, não temos prova direta disso, mas é uma dedução, pois só pode ter sido assim. Para haver acusação, não preciso de ter prova certa e absoluta, basta apenas ter um raciocínio dedutivo".
"Os indícios giram sobre a questão dos serviços, mas não giram em redor da questão de saber se são prestados ou não. A questão gira em saber se os serviços são reais, o que é uma coisa diferente. Grande parte dos serviços refere-se à alta disponibilidade, que são um seguro e só são ativados quando há um sinistro. Se não houver, os serviços não são prestados, mas são reais", terminou Rui Patrício.
Encarnados viram os adversários dar a volta ao marcador, tendo falhado dois penáltis
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0A equipa de sub-23 do Benfica enfrentou o Santa Clara, esta segunda-feira, dia 6 de maio, nos oitavos de final da Taça Revelação. Os encarnados, que empataram a duas bolas, acabaram por ser eliminados da prova, após as grandes penalidades, ficando o resultado fechado nos 4-2.
O duelo, que foi disputado no reduto insular, no Estádio de São Miguel, em Ponta Delgada, viu as águias colocarem-se na frente do marcador logo aos 32 minutos, por intermédio de José Melro, que vai somando vários interessados para o mercado de verão, indo a vencer por uma bola a zero.
Contudo, a equipa da casa conseguiu restabelecer a igualdade, aos 65 minutos, colocando-se mesmo na frente do marcador, aos 83'. José Melro, que já havia feito o gosto ao pé, recusou-se a deitar a toalha ao chão e acabou mesmo por bisar na partida, aos 90'+8', levando todas as decisões para a marca dos 11 metros.
Vale destacar que ambas as equipas acabaram por ter um expulso, antes das grandes penalidades, que sorriram aos insulares. Os encarnados que haviam convertido o primeiro penálti, não conseguiram converter o segundo e o quarto 'tiro', caindo assim na prova nacional.
Importante recordar que a equipa de sub-23 do Benfica, que vinha de uma vitória diante do Estrela da Amadora, por quatro bolas a zero, ocupa a sétima posição do Campeonato Nacional, com 14 pontos, vendo o Estoril Praia (30), o Sporting (29) e o Famalicão (19) ocupar o pódio.
Relembre-se que José Melro - que está em grande destaque na turma das águias - já marcou presença em 28 encontros, somando 18 golos, contabilizando uma única assistência, nos sub-23. Já, na época transata, o jogador foi aposta em 23 duelos, onde registou dois tentos.
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