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0O extremo que acabou recentemente contrato com o Benfica, Ángel Di María, atingiu a final da Copa América na madrugada desta quarta-feira, dia 10 de julho, vencendo o Canadá. Depois da partida, o mago argentino mostrou-se bastante emocionado e deixou algumas palavras sobre a seleção da Argentina, que vai abandonar depois deste torneio.
"Espero que possa terminar da melhor maneira com esta camisola. É futebol, podem acontecer muitas coisas. Mas aconteça o que aconteça, vou sair pela porta grande. Tenho de agradecer à minha família", começou por dizer o extremo-direito.
"Sinceramente, trabalho aquilo que preciso e tento fazer o melhor possível sempre que visto esta camisola. Agradeço a quem confiou em mim. Hoje ao sair de campo, o Leo [Messi] disse-me que queria chegar a esta final por mim. E isso enche-me de orgulho. Ter esta possibilidade, é um grande orgulho", terminou Di María.
Na temporada 2023/24, ao serviço do Benfica, Ángel Di María - atualmente avaliado em 3 milhões de euros - marcou presença em 48 encontros. Nos 3.984 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, o internacional argentino marcou 17 golos e fez ainda 13 assistências, sendo uma das grandes figuras da turma de Roger Schmidt.
Ao todo, com o Manto Sagrado, Ángel Di María contabiliza 173 encontros, 32 tiros certeiros, 38 assistências e quatro títulos conquistados: um Campeonato Nacional (2009/10), uma Supertaça Cândido de Oliveira (2023/24) e duas Taças da Liga (2008/09 e 2009/10).
Antigo responsável pelas finanças das águias afirma que leões estão a ser beneficiados e que o Clube da Luz, bem como a Liga, não podem fechar os olhos
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0Luís Mendes revelou, em entrevista ao jornal Record, um caso de concorrência desleal em que o Sporting é o grande beneficiado. O antigo responsável pelas finanças do Benfica afirma que, desde que os leões renegociaram uma dívida com uma entidade bancária, ainda não pagaram nada.
“Há dias tive conhecimento, por exemplo, que o Sporting renegociou uma dívida com um banco e desde essa renegociação não voltou a pagar rigorosamente nada ao banco. E nós não temos controlo económico, o qual tem de haver. Para já é um problema do banco, mas também é um problema do Benfica. E é um problema do Benfica porquê? Porque está a concorrer em pé de desigualdade com alguém”, revela Luís Mendes.
“Acha normal numa indústria que se quer competitiva, equitativa, que hajam entidades que estejam a ter benefícios nesta matéria? Onde é que o controlo económico da Liga está a funcionar e está a atuar para não permitir que aconteçam essas situações? Vou-lhe dar um exemplo: aqui ao lado, a La Liga faz um controlo económico extremamente rigoroso e tem o empoderamento suficiente para, por exemplo, não deixar o Barcelona inscrever jogadores”, defende Luís Mendes.
“Com algumas reservas [Mudança de Pedro Proença para a FPF]. E porquê? Porque, se for analisar aquilo que foi e está a ser feito na Liga, ao nível, por exemplo, do controlo económico, é um controlo económico incipiente”, afirma Luís Mendes.
“Não sei [Benfica deve apoiar Pedro Proença]. O Benfica agora deixou de ter o Presidente da Mesa da Assembleia Geral, o professor Fernando Seara, penso que seria um bom candidato a Presidente da Federação Portuguesa de Futebol. Se fosse delegado, teria que respeitar as indicações do Clube. Iria votar em quem o clube determinasse”, finaliza Luís Mendes.
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Antigo membro da SAD do Clube da Luz, que saiu em junho de 2024, faz graves acusações ao responsável pelas modalidades dos encarnados
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0Luís Mendes revela que, para lá do caso do saco azul no andebol do Benfica, houve um caso semelhante com o basquetebol dos encarnados. O antigo membro da SAD do Clube da Luz faz duras acusações a Fernando Tavares, responsável pelas modalidades das águias, referindo que o mesmo se devia ter demitido quando foi acusado no caso LEX.
“Acho que se devia ter ido muito mais a fundo relativamente a todos estes acontecimentos [saco azul do andebol]. Além desses acontecimentos no andebol, também houve outros casos noutras modalidades. Recordo-me do basquetebol também”, começa por referir Luís Mendes.
“Fiz uma coisa que foi convocar o Conselho Fiscal e quis dar conhecimento formal, quis entregar os dossiês todos de tudo aquilo que nós estávamos a fazer em termos de investigações, para que o Conselho Fiscal tomasse conhecimento. Infelizmente, o Conselho Fiscal, na pessoa do Presidente [Fonseca Santos], não quis dar continuidade a estes factos”, continua Luís Mendes.
“Entreguei, ou quis entregar, um conjunto de dossiês, conforme lhe referi anteriormente, com tudo aquilo que estava a passar e com todos os trabalhos que nós estávamos a fazer no sentido de descoberta da verdade, no sentido de punirmos os responsáveis por tudo isto. A partir daí, o Conselho Fiscal não deu continuidade, que eu tenha conhecimento”, acrescenta Luís Mendes.
“Penso que foi [Fernando Tavares] acusado e pronunciado. Eu demitia-me imediatamente. Não tenho conhecimento de ter havido absolutamente nada [pressão para que tal acontecesse]. Aliás, tomou-se conhecimento da notícia e foi um tema que nem sequer foi conversado”, defende Luís Mendes.
“O vice-presidente Fernando Tavares não respeita ninguém. Não respeita o orçamento que é determinado para as modalidades. O vice-presidente Fernando Tavares está à frente de uma área que vale 33 milhões de euros no Benfica. Deixe-me que lhe diga, é o responsável pelos resultados negativos que o Clube apresentou este ano”, argumenta Luís Mendes.
“Considero que sim [investimento excessivo nas modalidades]. Um orçamento na ordem dos 29 milhões de euros, penso que é um orçamento que não é suportável a prazo pelo Benfica, na medida em que as receitas que o Benfica gera não são suficientes. Os gastos com as modalidades consomem o total da cotização, mais o lucro bruto do merchandising, que são as duas principais fontes de receita do Clube. Isto, a prazo, não é sustentável”, afirma Luís Mendes.
“Não é uma questão de gostar ou não gostar de modalidades. É uma questão de racional económico, é uma questão de ter a perceção que não é sustentável. A única forma para passar a ser sustentável é começarmos a ir buscar dinheiro ao futebol profissional. Se os Sócios entenderem que querem continuar a investir nas modalidades, tudo bem, mas o próximo caminho é ir buscar dinheiro ao futebol profissional. E estarmos a ir buscar dinheiro ao futebol profissional significa estarmos a retirar dinheiro ao nosso core business. Não é uma boa política”, finaliza Luís Mendes.
Confira outras partes da entrevista de Luís Mendes:
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Trio de comentadores do jornal O JOGO analisou o lance polémico que envolveu Di María e que poderia ter sido penálti favorável aos encarnados
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0Jorge Coroado, José Leirós e Fortunato Azevedo, três antigos árbitros, juntaram-se à discussão do lance polémico dentro da grande área do Boavista, protagonizado por Ángel Di María, no encontro do Benfica desta segunda-feira. Apenas para o primeiro, a ‘entrada’ sobre o jogador do Benfica não foi, de todo, falta.
“Di María sentiu Bruno Onyemaechi nas costas, ajoelhou mas não provou o que queria – a marcação de um castigo máximo – porque, simplesmente, não existiu qualquer falta”, disse Jorge Coroado, insinuando que o jogador do Benfica se atirou de propósito para o relvado.
Pelo contrário, para José Leirós e Fortunato Azevedo o lance tornou-se um penálti por assinalar por parte de João Pinheiro. “Nas costas de Di María, o jogador do Boavista, Bruno Onyemaechi, não jogou a bola, acabando por derrubar o argentino, ficando, como tal, um penálti por assinalar”, afirmou Leirós.
“Di María ganha a frente, o que torna imprudente a ação do defensor do Boavista. Atinge com o joelho a perna do benfiquista, derrubando-o. Era falta clara, um penálti que ficou por assinalar”, disse Fortunato Azevedo, concordando.
Em apreciação global à prestação de João Pinheiro, para os três, apesar dos erros do árbitro, o mesmo fez um “bom trabalho” e tem “capacidade para fazer muito melhor”: “João Pinheiro cometeu os erros mencionados e tem, seguramente, capacidade para fazer muito melhor, apesar de ter sido bem auxiliado”, referiu José Leirós.
“Apesar do erro cometido, João Pinheiro fez um bom trabalho, discreto e maioritariamente competente”, atirou Fortunato Azevedo. Por último, Jorge Coroado não discordou desta vez e atirou: “Jogo de sentido único, não criou grandes dificuldades. Um lapso disciplinar não é significativo. Prestação positiva.”
Veja aqui o penálti que ficou por assinalar sobre Di María: