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0José Manuel Delgado, profissional de futebol entre 1974 e 1989 e atual redator principal do jornal A Bola, afirmou que o Benfica se encontra em “tempos de poder e ambição”. Analisando os recentes acontecimentos da AG e as decisões da direção de Rui Costa, o antigo campeão mostrou-se preocupado.
“O Benfica está confrontado com uma situação potencialmente muito perigosa, suscetível de condicionar o futuro próximo da instituição. Aos sócios encarnados, sobretudo aos que fazem parte dos Órgãos Sociais e àqueles que são ‘militantes com agenda’ nas Assembleias Gerais (AG), deve ser posta a questão que John F. Kennedy colocou aos norte-americanos, no discurso de posse como 35.º Presidente dos Estados Unidos, a 20 de janeiro de 1961: «Não perguntem o que o vosso País [clube] pode fazer por vocês, perguntem o que podem vocês fazer pelo vosso País [clube]”, começou por referir-
“Sem este espírito, sem que uns não aceitem críticas, invertam alguns processos e saibam renovar-se; e os outros, de olhos postos no acesso ao poder tão cedo quanto possível, apostarem numa ação de minagem permanente, crítica constante e política de terra queimada, talvez até se encontre um vencedor conjuntural, e um dos lados faça chegar a água ao seu moinho; mas haverá, de certeza, um derrotado estrutural, o Benfica”, prosseguiu.
Mas haverá, de certeza, um derrotado estrutural, o Benfica
Sobre a Assembleia Geral da passada sexta-feira, Delgado discordou com o modelo de realização: “Não me parece sensato, já o disse e repito-o, que uma AG como a da última sexta-feira, onde estiveram presentes 1129 sócios, determine a vida de um clube com cerca de 300 mil associados, sendo que, em 2021, 115.681 tinham capacidade eleitoral. Trata-se de uma fórmula arcaica, ofensiva, até, da dimensão nacional e expansão internacional do Benfica".
“A saída de Roger Schmidt, as quatro vitórias seguidas de Bruno Lage, e o acerto nas contratações de Akturkoglu e Amdouni, aliviaram substancialmente a pressão do Terceiro Anel, que começava a ser asfixiante, para Rui Costa. Mas a estabilidade do Benfica não pode estar tão dependente da bola que bate no poste e entra na baliza ou sai pela linha de fundo, deverão ser padrões perenes, sustentados na temporalidade dos mandatos, a servir de guia”, continuou José Manuel Delgado.
A estabilidade do Benfica não pode estar tão dependente da bola que bate no poste e entra na baliza ou sai pela linha de fundo
“PS – Faz parte do roteiro da oposição a Rui Costa criar condições para serem já os seus membros a preparar a época de 2025/26? Nestas alturas gostava de ter uma Bola de Cristal...”, terminou José Manuel Delgado.
Conselho de Administração vai deliberar sobre o exercício negativo de 2023/2024 apresentado por Rui Costa, esta segunda-feira
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0Na passada sexta-feira, na Assembleia Geral do Benfica, os Sócios do emblema encarnado chumbaram as contas do Clube. Hoje, segunda-feira, os acionistas do Glorioso vão reunir-se e deliberar sobre o Relatório e Contas de 2023/2024 da equipa encarnada, segundo adianta o jornal A Bola.
O Conselho de Administração, conduzido agora por Jaime Antunes, Eduardo Stock da Cunha, José Gandarez, Manuel Lopes da Costa e Nuno Catarino, vai proceder à apreciação geral da administração, fiscalizando e decidindo sobre a ratificação da cooptação.
Recorde-se que na última Assembleia Geral, os associados do Clube foram chamados a votar o Relatório de Gestão e Contas do último exercício. O Benfica apresentou 21,1 milhões de euros de resultado líquido negativo, representando um decréscimo de 23,4 milhões face ao período homólogo anterior algo que o Presidente do Benfica prometeu que não voltaria a acontecer: "Um resultado que não é bom, que não queremos que se repita, que embora tenha a sua justificação não voltará a acontecer".
Jaime Antunes, Vice-Presidente do Benfica, tentou também ele descansar os adeptos encarnados, referindo que os custos aumentaram, mas o sucesso desportivo também: "No ano do Covid, o Benfica tinha custos diretos com as modalidades de 10 M€, passámos para 14 M€. Nesse ano ganhámos 9 títulos. No último ano ganhámos 23. Aumentámos 4 M€ nos custos e aumentámos o número de títulos. O Benfica está comprometido em apostar no êxito desportivo. Podem estar descansados. Com esta direção".
Com 1.129 Sócios presentes na Assembleia Geral, Rui Costa viu as contas do Benfica serem reprovadas pela massa associativa - com 53,63% de votos contra e 46,37% a favor - com os encarnados a presentarem um resultado líquido negativo de 21,1 milhões de euros. De acordo com a justificação dada no relatório, este valor deve-se à aplicação do Método de Equivalência Patrimonial (MEP) das participadas, em particular a SAD.
Antigo dirigente do Clube da Luz foi interrogado pelo Ministério Público sobre os contratos com o Vitória de Setúbal
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0Se processos já não bastavam, eis que Luís Filipe Vieira assiste a mais um 'voltar à tona'. Desta vez, o chamado ‘processo dos emails’, em que o antigo Presidente do Benfica é suspeito de fraude fiscal pelo crime de oferta indevida de vantagem ao Vitória de Setúbal. Como defesa, o antigo dirigente afirma que foi apenas uma mera assistência financeira, de acordo com informações avançadas pelo jornal Correio da Manhã.
Em junho, Luís Filipe Vieira foi interrogado no Departamento Central de Investigação e Ação Penal. Consequentemente, o ex-dirigente do Benfica foi confrontado com as suspeitas de um “plano” que tinha o “objetivo de realizar atribuições financeiras, com elevado valor pecuniária ou de ativos com valor desportivo” à SAD do Vitória de Setúbal.
Segundo adianta a fonte acima mencionada, num despacho, as duas procuradoras do Ministério Público que têm em mãos, há vários anos, o caso, confrontaram Viera com vários exemplos de jogadores negociados com o Vitória de Setúbal sem racionalidade económica e desportiva.
Na altura, em comunicado oficial, o Benfica justificou a presença de Rui Costa, que tinha sido chamado a prestar declarações sobre o caso: “Confirma-se que está em causa uma imputação de oferta indevida de vantagem e uma imputação de fraude fiscal", pode ler-se na nota das águias, que terminava assim, revelando que existem processos a ser analisados, sem nada a avançar.
Porém, o caso da divulgação dos emails do Benfica remonta há mais tempo, precisamente a 2017 e 2018, quando comunicações entre elementos ligados à estrutura do Clube da Luz foram relevadas por terceiros no Porto Canal. O julgamento começou em setembro de 2022 e até hoje continua em ‘avanços e recuos’.
Figura histórica do desporto mãe nacional faleceu aos 91 anos e o Clube da Luz deixou uma nota de pesar através dos meios de comunicação
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0João Rodrigues, antigo presidente da Federação Portuguesa de Futebol, faleceu, aos 91 anos. O anúncio foi feito pelo organismo nacional, que destacou o peso do trabalho da figura histórica de Portugal. O Benfica, também, partilhou uma nota de pesar, prestando condolências a João Rodrigues.
"O Sport Lisboa e Benfica expressa as suas mais sentidas condolências à família de João Rodrigues, pelo falecimento desta emérita figura do futebol português", começou por escrever o Clube encarnado.
"João Rodrigues morreu, aos 91 anos, depois de um longo percurso como reputado dirigente, como presidente da AF Lisboa e, mais tarde, como presidente da FPF. Foi, também, durante duas décadas, prestigiado colaborador da FIFA, onde sempre defendeu os interesses do futebol português, das suas instituições e clubes", prosseguiu.
"Durante toda a sua vida associativa, nunca escondeu a sua ligação emocional ao seu clube do coração, o Sport Lisboa e Benfica, sócio 13 149, desde 1985, que defendeu em oportunas e decisivas batalhas, em nome da integridade e verdade desportiva", completou o Benfica.
É importante referir que João Rodrigues foi adepto e Sócio do Clube encarnado. Além das ligações encarnadas, fez um caminho de renome no futebol português, desempenhando funções no principal organismo do desporto mãe em Portugal, assim como na FIFA e na Associação de Futebol de Lisboa.