
Futebol
Sudakov radiante por trabalhar com figura chave do Benfica: "Nem consigo acreditar"
20 Set 2025 | 20:22
Receba as principais notícias do Glorioso 1904 no seu WhatsApp!
Futebol
20 Set 2025 | 21:44 |
José Mourinho regressou esta semana ao futebol português, 21 anos depois de ter deixado o Porto e 25 anos depois de ter orientado o Benfica, o seu primeiro clube como treinador. Os encarnados venceram o AFS por 3-0, mas o treinador considerou que a exibição não foi nada de especial.
J. Mourinho: "Foi bom, mas nada de extraordinário. Despachem-se que amanhã temos treino"
O novo timoneiro das águais explicou que a prioridade foi dar estabilidade a uma equipa que vinha de dias complicados. “Houve coisas de que gostei muito. Jogando praticamente com os mesmos jogadores, conseguimos fazer coisas diferentes. Disse-lhes no fim: ‘Foi bom, mas nada de extraordinário. Despachem-se que amanhã temos treino’.”
J. Mourinho: “Ao intervalo disse que tínhamos de entrar com atitude ganhadora, não podíamos permitir ao AVS intrometer-se no jogo"
A análise ao encontro foi pragmática: uma primeira parte nervosa, uma segunda parte segura: “Ao intervalo disse que tínhamos de entrar com atitude ganhadora, não podíamos permitir ao AVS intrometer-se no jogo. Aproveitámos o momento difícil do adversário e acabámos por resolver.”
Mourinho fez questão de elogiar os jogadores e o espírito que encontrou no balneário: “Os rapazes que nasceram praticamente no Benfica parecem irmãos. É uma irmandade. Homens felizes e relaxados jogam melhor do que homens sob pressão. Vou tentar ajudá-los com a minha experiência, até no ambiente: a viagem para o jogo foi pesada, a do regresso será mais leve”, terminou.
O Benfica volta a entrar em campo na próxima terça-feira, dia 23 de setembro, às 20h15, no Estádio da Luz, diante do Rio Ave. O jogo diz respeito à primeira jornada (em atraso) da Liga Portugal Betclic e será disputado frente à formação liderada por Sotiris Sylaidopoulos.
Na conferência de imprensa, treinador voltou a realçar a dimensão “gigante” do Clube da Luz e abordou planos que poderá ter no futuro
20 Set 2025 | 21:14 |
José Mourinho voltou ao futebol português mais de 20 anos depois e estreou-se este sábado no banco do Benfica com uma vitória por 3-0 frente ao AVS. No final, na conferência de imprensa, o treinador voltou a realçar a dimensão “gigante” do Benfica, falou no Porto e Sporting e admitiu que não está volta ao Campeonato Nacional de forma definitiva e pode voltar a 'emigrar' num futuro próximo.
O técnico deixou uma garantia: não votou ao futebol português para chatear o rival azul e branco nem para fazer guerra. “Se me perguntarem se o Porto é um dos maiores clubes do mundo, digo que sim. Se é um gigante, digo que sim. Não vim para o Benfica para chatear o Porto, vim para treinar um clube grande, com grandes ambições. Espero que não fiquem chateados comigo. O Porto faz parte da minha história e eu faço parte da história do Porto”, declarou, numa alusão também aos insultos de que foi alvo em cânticos de adeptos portistas no jogo dos dragões frente ao Rio Ave, na véspera.
O técnico voltou a frisar que esperava que o regresso ao futebol português se fizesse um dia pela porta da Seleção Nacional e que o Benfica foi uma oportunidade de voltar a treinar “um gigante do futebol mundial”, revelou ainda que, já depois de assinar pelo clube da Luz conversou com os presidentes dos clubes rivais, de quem assumiu ser amigo.
J. Mourinho: "Depois de vir para o Benfica, falei com o Villas-Boas e com o Varandas"
"Depois de vir para o Benfica, falei com o Villas-Boas e com o Varandas. O facto de ser treinador do Benfica não significa que vim para fazer guerra. Se acho que vou ser ovacionado novamente no Dragão, obviamente que não (…) Os adeptos tiveram aquela receção fantástica para comigo, que acho que mereço, mas agora seremos inimigos em 90 minutos. Inimigos desportivos, só isso. O Porto quer ganhar e eu quero ganhar. Nada mais do que isso".
J. Mourinho: "Isto não é um regresso definitivo a Portugal. É um contrato de dois anos com o Benfica e depois veremos"
De resto, o técnico deixou claro que não está de volta a Portugal por razões pessoais. “A minha casa é em Londres. Isto não é um regresso definitivo a Portugal. É um contrato de dois anos com o Benfica e depois veremos. Vim porque é um gigante. Estive no Real Madrid, no Manchester United, na Roma — clubes enormes — e agora tenho a oportunidade de treinar outro gigante. Não é por estar a 20 minutos de Azeitão, é por sentir a exigência e voltar a pôr-me à prova.”
Num jogo com poucas oportunidades, a turma encarnada só conseguiu chegar ao triunfo aos 66 minutos da partida, mas conseguiu somar mais três pontos
20 Set 2025 | 20:49 |
A equipa sub-23 do Benfica venceu o Torreense por 1-0, em encontro a contar para a 11.ª jornada (antecipada) da Liga Revelação. Num jogo com algumas oportunidades no Caixa Futebol Campus, no Seixal, a turma encarnada só conseguiu chegar ao triunfo aos 66 minutos.
Vítor Vinha, treinador da equipa da encarnada, lançou o seguinte onze: Gonçalo Sobral (Guarda-redes), Duarte Soares, Michée Ndembi, Guilherme Gaspar, José Neto, Rafael Quintas, João Afonso, Miguel Figueiredo, Peter Edokpolor, Stevan Manuel e Olívio Tomé
O Clube encarnado teve sempre o controlo do jogo e dispôs de várias ocasiões para inaugurar o marcador, mas pecou por diversas vezes na hora da finalização, deram algum alento à turma de Luís Tralhão, irmão de João Tralhão, técnico adjunto de José Mourinho na equipa A das águias.
Na segunda parte, o Benfica conseguiu mesmo chegar à vantagem. Depois de muito tentar, os jovens encarnados chegaram ao tento da vitória aos 66 minutos e somaram assim a quarta vitória consecutiva, depois de uma derrota logo na primeira ronda da prova.
Com esta vitória - a quinta em seis jogos na Liga Revelação -, o Benfica está na primeira posição com 15 pontos, mas tem mais um jogo do que os leões, terceiros classificados com nove. Os sub-23 encarnados voltam a jogar na próxima quarta-feira, dia 24 de setembro, frente ao Portimonense, no reduto do adversário.
Águias voltaram às vitórias no Campeonato Nacional ao derrotar o AFS por 3-0; Técnico venceu no primeiro encontro oficial nesta sua segunda passagem pela Luz
20 Set 2025 | 20:35 |
O Benfica voltou às vitórias no campeonato ao derrotar o AFS por 3-0. Em declarações no final da partida, José Mourinho assumiu ter ficado muito mais agradado com a resposta que os jogadores deram, depois de dois jogos sem vencer, e referiu que "havia coisas que tinha de mudar", uma vez que não estava tudo bem.
"Era importante ganhar, era o mais importante. Conseguimos meter no primeiro tempo algumas das coisas que pensámos e trabalhámos ontem. Mas eu disse no banco aos colegas que o cérebro humano é uma coisa complexa. O adversário a parar muito o jogo de forma inteligente. Marcámos o golo e o jogo mudou. Na segunda parte o jogo já não tem história, fomos dominadores. Eles não vinham de um período não fácil, era preciso fazer um golo que os libertasse um bocadinho", começou por dizer o técnico.
J. Mourinho: "Percebi que havia coisas que eu tinha de mudar, obviamente"
O técnico comentou a expressão que utilizou na conferência de apresentação como treinador do Benfica: "Meti dois dedos. Pedi coisas novas. Joguei contra eles e analisei-os muito bem antes e depois. Não foi chegar a um Clube que tinha visto um ou dois jogos. Percebi que havia coisas que eu tinha de mudar, obviamente. Era preciso libertá-los do momento negativo, as pessoas não percebem isto. Obviamente que o treinador que sai sofre mais, mas os jogadores sofrem. Disse-lhes que, como jogadores de clube grande, têm de desfrutar. Com o 3-0, o jogo acaba e eles vêm também de uma série e de um jogo de Champions, mas os níveis de ambição na 2.ª parte foram altos. Estou contente por eles e pelo Benfica. Sou o treinador, tenho dois dias de trabalho, era importante para mim também, mas o mais importante era o Benfica ganhar", afirmou.
J. Mourinho: "Consensual? Não acredito"
José Mourinho abordou a receção dos adeptos: "Senti-me bem-vindo, consensual não acredito. Mas sinto a confiança para dar muito ao pedal, para trabalhar e dar os resultados que todos nós queremos". Questionado sobre a derrota que teve na estreia pelos encarnados há 25 anos, o treinador diz não ligar a esses números.
"Não sou supersticioso, não tenho essa referência. Faz hoje 25 anos que fui treinador principal pela primeira vez, mas tenho a capacidade de bloquear esse tipo de emoções. Depois de perdermos os primeiros pontos da época, hoje era fundamental ganhar", concluiu.