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Futebol
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No passado domingo, o Benfica viajou até ao Norte do país para visitar o Porto, em duelo válido para a 28.ª jornada da Liga Portugal Betclic. Os encarnados não só venceram no Estádio do Dragão, como aplicaram uma goleada histórica por 4-1 contra os rivais. Os Adeptos e Sócios celebraram a vitória e deslocaram-se até o Estádio da Luz para prestarem apoio na chegada do autocarro.
Com cânticos altos e palmas coordenadas, os aficionados pelo Benfica estiveram à volta da Catedral para celebrar a vitória e dar os parabéns aos jogadores pelo incrível jogo feito no Dragão. No entanto, não conseguiram chegar perto do veículo que transportava os jogadores, visto que existia uma escolta policial até ao destino final.
No vídeo, disponível mais abaixo, também é possível vislumbrar alguns elementos de pirotecnia, algo que já causou diversas multas para o Benfica em dias de jogo. Porém, ontem foram utilizadas apenas para prestar homenagem aos jogadores encarnados e fazer jus à 'chama imensa' que existe dentro de todos os Sócios do Glorioso.
Um registo captado por um adepto e publicado no 'X' revelou que a festa se manteve nos arredores da Catedral até às 3h00 da manhã. É possível ver, também, centenas de apaixonados pelo Clube da Luz a apoiarem a chegada do autocarro, que cantam incessantemente cânticos encarnados.
Com o resultado de ontem, as águias são as novas líderes da Liga Portugal Betclic, com um jogo a mais do que o Sporting (2.º classificado). O próximo jogo do conjunto de Bruno Lage, vale lembrar, é contra o Arouca no Estádio da Luz, no próximo domingo, 13 de abril.
Confira, abaixo, o vídeo publicado no 'X':
Médio português que foi emprestado pelo PSG voltou a apresentar problemas físicos e continuidade no Clube da Luz continua a dar que falar
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Os adeptos do Benfica - e a direção e equipa técnica - começam a perder a paciência para os sucessivos problemas físicos de Renato Sanches e se ainda se pensava na aquisição do médio a título definitivo, já no próximo verão, a verdade é que a nova lesão, anunciada no final da semana passada, veio levantar novas dúvidas, com as mesmas a serem agora analisadas por José Manuel Delgado.
O antigo jogador do Benfica, num artigo de opinião publicado no jornal 'A Bola', começou por analisar o que os recentes negócios com o PSG podiam ter significado para o emblema da Luz, recordando os casos de Draxler e Bernat, que tiveram dificuldades em convencer.
José Manuel Delgado: "Empréstimos do PSG? Benfica acabou sempre no prejuízo"
"Na prática, cada um destes jogadores, de extraordinário currículo, demandou a Luz em condições físicas abaixo do sofrível, e o contributo dado por eles à causa encarnada foi meramente residual. Por mais favoráveis ao Benfica que tenham sido as condições dos empréstimos, o clube acabou sempre no prejuízo, porque tapou, com alguém que tinha pouco para dar, o espaço onde podia evoluir quem tivesse mais para colocar dentro das quatro linhas", fez notar José Manuel Delgado que, mais à frente, se focou no caso de Renato Sanches.
"O problema de Renato (quiçá insolúvel), não tem a ver com a dimensão do emblema que representa, ou com a latitude e longitude onde o faz, mas com insuficiências físicas que não deviam ser uma espécie de beco sem saída quando estamos a cumprir o primeiro quarto do século XXI. É uma pena que os melhores anos de Renato Sanches (que tinha tudo para ter o impacto de um novo Mário Coluna) estejam a ser desperdiçados entre hospitais e enfermarias", apontou o ex-jogador.
Por fim, José Manuel Delgado referiu que "Bruno Lage não pode contar com Renato Sanches mais do que os seus antecessores contaram com Draxler ou Bernat". "É para ser usado, em condições especiais, e em doses homeopáticas, o que é um tremendo desperdício de talento. Porque, em 2025, Renato deveria estar no auge, a disputar com Vitinha, Bruno Fernandes e João Neves um lugar no melhor onze de Roberto Martínez. Assim, apesar de ser campeão europeu por Portugal, campeão nacional, pelo Benfica, e campeão da Alemanha e França, por Bayern e Lille, a sua carreira saberá sempre a pouco a quem gosta de futebol", rematou.
Exibição dos encarnados diante dos dragões, na noite do último domingo, no Estádio do Dragão, foi analisada e comentada ao pormenor
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O Benfica foi recebido pelo Porto no Estádio do Dragão, no último domingo, dia 6 de abril, e de lá saiu com uma goleada de 4-1 que ajuda a acicatar as contas do título. A exibição do grupo, e em particular a de Vangelis Pavlidis, que fez história, foi alvo de elogios por parte de David Novo, editor executivo do 'Record', publicados na edição desta segunda-feira deste jornal.
David Novo: "Benfica fez quase tudo bem"
"O Benfica fez quase tudo bem. A estratégia assentou muito em ataques pelo lado esquerdo, com Carreras e Aktürkoglu a explorarem o espaço de João Mário e Nehuén Pérez, o central do lado direito, e beneficiando do pouco apoio de Pepê. O primeiro golo nasceu desse lado; o lance em que Aktürkoglu - um dos melhores - foi por ali fora até rematar ao poste obrigou Eustáquio, o central do meio, a ir à dobra", começou por escrever o também jornalista, que de seguida se focou no que fez o internacional grego dos encarnados.
"Os golos de Pavlidis parecem fáceis... mas não são. Mais do que a finalização é preciso ler o trabalho do avançado. Vamos a isso: no primeiro golo, estava em fora-de-jogo, recuou e posicionou-se entre Marcano e Moura. Remate e golo. No segundo, teve sorte no ressalto, mas a frieza e classe na forma como deitou Nehúen Pérez. E no terceiro repetiu a ‘ratice’ do primeiro. Outra vez no meio de dois jogadores, outra vez o mais inteligente de todos na ação", fez notar.
Para David Novo, o único aspeto negativo a apontar ao Benfica neste encontro foi "a substituição, mais uma, de Tomás Araújo". "Ainda assim, a história só não é história porque Record revelou o que o Benfica não quis revelar: o defesa tem uma pubalgia e, por isso, terá de ser gerido. Poupado com o Farense, 62 minutos com o FC Porto e, certamente, a ver o Tirsense-Benfica de quarta-feira pela televisão", completou, deixando assim em evidência o motivo dos problemas físicos do defesa orientado por Bruno Lage.
Antigos árbitros analisaram a prestação de João Pinheiro e comentaram os lances mais polémicos do Clássico que terminou com vitória das águias
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O Benfica venceu, no último domingo, dia 6 de abril, o Porto, por 4-1, com Vangelis Pavlidis a mostrar-se, uma vez mais, em grande forma, ao apontar um hattrick, o primeiro de um jogador encarnado em casa dos dragões, num Clássico. De acordo com Jorge Faustino e Marco Ferreira, a arbitragem de João Pinheiro foi muito positiva e, em regra geral, as decisões foram bem tomadas.
Num primeiro momento, os especialistas analisaram o lance do primeiro golo, logo no arranque da partida, sendo que o mesmo foi revisto pelo VAR, que o validou. "Lance difícil para o assistente que o VAR reverteu: golo legal", fez notar Faustino, no jornal 'Record', em concordância com Marco Ferreira.
Outro dos momentos abordados foi a falta cometida por Nehuén Pérez, ao minuto 16, sobre Aktürkoglu, com os dois ex-árbitros a considerarem que João Pinheiro voltou a acertar. "Infração bem punida com livre direto e cartão amarelo", pode ler-se.
Aos 76', o Porto pediu uma grande penalidade, depois da bola ter embatido no braço de Dahl, e nada foi assinalado, com Jorge Faustino a referir que "as mãos estavam atrás das costas e os braços encostados ao corpo sem qualquer volumetria não natural", pelo que não existiu motivo para assinalar o castigo máximo.
Por fim, em relação ao último golo do encontro, apontado já nos descontos, os dois antigos juízes consideraram que o lance é legal. "Otamendi aparece na área e faz golo partindo de posição correta, jogador estava atrás da linha defensiva adversária no momento do cruzamento do colega. Boa decisão", refere Marco Ferreira.