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Sven-Göran Eriksson, antigo treinador do Benfica, perdeu a vida esta segunda-feira, e Fernando Seara, presidente da Assembleia Geral do Glorioso, reagiu à morte do técnico sueco. O dirigente destacou a figura do treinador e o seu contributo ao desporto luso.
"Esta era uma notícia esperada. Em abril, quando estive com ele, nós que nos conhecemos da sua primeira presença no nosso querido Benfica, em 1982, respondeu-me naquele seu português que foi aprendendo: ‘Como está? Gosto de o ver. A iniciativa do presidente Rui Costa, acompanhado do querido Humberto e do Toni, foi muito boa!’. Abraçámo-nos. Tive a sensação que não aguentaria muito tempo, tendo consciência da vida vivida e de duas coisas: foi um revolucionário no futebol português e no futebol do Benfica. Recordo sempre uma frase de um também revolucionário, José Martí, que escreveu: a morte é uma vitória e, quando se viveu bem, o caixão é um arco de triunfo. É isso que devemos sentir", começou por referir.
"Estive com ele em duas finais europeias, as duas derrotas com o Anderlecht e o AC Milan, nós que percebemos com os senhores jogadores que ele treinou que revolucionou o treino, a metodologia, o elemento tático e técnico, mas acima de tudo a forma de relação com o jogador. Ouvi-o de tantos e tantos que o foram surpreender no hotel em abril, e de muitos outros, nas pequenas histórias que me foram contando. Com ele, tivemos momentos empolgantes nos dois momentos em que treinou o nosso Benfica", disse Fernando Seara.
"Nós, adeptos, queríamos ir ao estádio, ver a equipa e partilhar aquela ambição nova. Permita-me lembrar a relação que o sr. Eriksson tinha com os outros: recebi há pouco uma mensagem de um grande sportinguista, a dar-me os pêsames pela morte de Eriksson. Foi alguém que nos projetou e nos ajudou a perceber um futebol diferente. Ele também revolucionou a figura social do treinador. Ajudou-nos também e muito num tempo complexo da vida do futebol português", referiu o presidente da Assembleia Geral do Benfica
"O sentimento dele na sua casa na Malveira da Serra, a olhar o Atlântico, era algo de reconfortante. Olhava o mar e sentia-se bem em Portugal, na década de 80 e depois no segundo momento, já na década de 90. No meio daquela frieza sueca, no segundo momento já havia o sentimento português. Os almoços da Tia Matilde que ele adorava, mas sobretudo o sentimento de partilha, em especial com o nosso querido Toni, que não era só treinador-adjunto, mas um amigo e confidente", concluiu.
Candidato, que oficializou a presença nas eleições do Benfica na passada quarta-feira, comentou sobre a decisão do dirigente máximo das águias
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Martim Mayer apresentou a candidatura oficial na passada quarta-feira, dia 9 de julho, no Teatro Capitólio, no Parque Mayer, em Lisboa. O empresário reagiu com naturalidade à decisão de Rui Costa de se recandidatar às eleições marcadas para 25 de outubro e considera que só "peca por tardio", deixando, ainda, uma 'bicada'.
Martim Mayer: "[Rui Costa] foi um excelente número 10 mas um mau presidente"
"Recebo com perfeita naturalidade a decisão de Rui Costa se recandidatar à presidência do Sport Lisboa e Benfica, um anúncio que só peca por tardio. Exige-se responsabilidade porque não se podem tomar decisões com objetivos eleitorais, que possam colocar em causa o futuro do clube", afirmou o candidato.
Martim Mayer, que, na apresentação oficial da sua candidatura, já havia referido que Rui Costa "foi um excelente número 10 mas um mau presidente", comentou sobre o processo eleitoral: "Estamos num processo democrático que deve ser vivido com elevação, clareza e rigor. Da minha parte, continuarei a apresentar aos sócios uma proposta assente em decência, competência e paixão — com a ambição de devolver ao Benfica a exigência desportiva, o respeito institucional e o protagonismo europeu que perdeu nos últimos anos. O projeto será verdadeiramente importante, mas é crítico quem o irá liderar e executar".
A candidatura de Martim Mayer conta com o forte apoio da lenda do Benfica, António Simões, jogador mítico e campeão europeu ao lado de Eusébio. A antiga glória dos encarnados afirmou que está do lado do empresário devido à ligação familiar com Duarte Borges Coutinho, um dos maiores presidentes da história do clube, que é avô do candidato.
Recorde-se que o Benfica já conta com seis candidatos para as eleições presidenciais: João Diogo Manteigas, João Noronha Lopes, Martim Mayer, Cristóvão Carvalho, mais recentemente, Rui Costa e, apesar de ainda não o ter confirmado, Luís Filipe Vieira vai também avançar. O ato eleitoral está marcado para 25 de outubro, mas falta ainda debater e votar o regulamento.
Presente na apresentação oficial de Martim Mayer, antigo futebolista dos vermelhos e brancos falou da importancia dos adeptos escolherem um líder adequado
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Dias depois de ter sido confirmado como apoiante a candidatura de Martim Mayer, que foi apresentada na passada quarta-feira, 9 de julho, António Simões, lenda do Benfica, deixou um apelo aos candidatos. Ao discursar, o antigo futebolista frisou que nenhum dos nomes que estã na corrida se deve esquecer do mais importante: o Glorioso.
António Simões: “O Benfica precisa da fatia de gente crítica”
Convidado a discursar na cerimónia que serviu de apresentação à candidatura de Martim Mayer, um dos cinco nomes oficiais para as eleições, o antigo capitão do Benfica afastou o clima de hostilidade: “Saudar todos os outros candidatos. Nenhum candidato pode cair na tentação de ser adversário. Adversários já temos muitos”.
De seguida, o antigo camisola 11 e ex campeão europeu pelos vermelhos e brancos frisou que o Clube da Luz precisa da liderança de alguém capaz de ajudar os encarnados a chegarem longe: “O Benfica precisa da fatia de gente crítica e é assim que se cresce e se chega à glória. Não venho aqui mendigar votos”.
António Simões: “Acredito que o Benfica precisa do Martim e da equipa dele”
No final do seu discurso, António Simões salientou, com o respeito pelos restantes candidatos, que Martim Mayer é a escolha mais adequada para o cargo de presidente: “Assumo aqui o compromisso público de que estamos perante gente decente e com paixão. Isso assumo. Acredito que o Benfica precisa do Martim e da equipa dele. Felicidades”
Vale recordar que António Simões assumiu o seu apoio a Martim Mayer face à ligação que teve com o avô do candidato, que foi presidente do Benfica quando o futebolista foi capitão das águias. Martim Mayer é um dos cinco nomes oficiais das eleições para 25 de outubro. Além do empresário, os restantes nomes são João Diogo Manteigas, João Noronha Lopes, Cristóvão Carvalho e Rui Costa.
Em reação à decisão feita pelo atual presidente do Glorioso, candidato apontou que o mesmo não ganha nada em entrar na corrida, deixando algumas críticas
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Durante o dia de hoje, Rui Costa anunciou que vai entrar na corrida eleitoral de 25 de outubro, que visa o cargo de presidente do Benfica. Na sequência das suas declarações, João Noronha Lopes veio a terreno reagir à decisão feita pelo dirigente máximo do Clube da Luz, onde deixou algumas críticas.
João Noronha Lopes: “Especialmente, porque em 4 anos pouco se fez”
Tal como João Diogo Manteigas, o candidato começou por ‘aplaudir’ a decisão feita por Rui Costa, que manteve-se em silêncio sobre o tema durante várias semanas, afirmando que estava focado no Glorioso: “Saúdo democraticamente o anúncio de candidatura feito esta tarde por Rui Costa”.
Numa publicação feita na rede social X, o candidato, que também já tinha concorrido às eleições de 2020, frisou que concorda com o dirigente num determinado aspecto que o mesmo proferiu no seu anúncio: “E concordo com uma afirmação. Sim, “é preciso fazer o que ainda não foi feito” - especialmente, porque em 4 anos pouco se fez”.
João Noronha Lopes: “O futuro do Benfica exige uma liderança que recupere a identidade de um Benfica ganhador6"
Na mesma publicação, João Noronha Lopes frisa que o atual presidente do Benfica teve mais do que tempo para mostrar o seu devido valor, afirmando que agora é necessário haver algumas alterações: “Não faltaram oportunidades a Rui Costa. Agora é tempo de mudança”
“O futuro do Benfica exige uma liderança que recupere a identidade de um Benfica ganhador e respeitado dentro e fora de campo”, concluiu João Noronha Lopes, um dos cinco candidatos oficiais às eleições de 25 de outubro. Além do gestor e de Rui Costa, os Benfiquistas poderão escolher entre os nomes de João Diogo Manteigas, Martim Mayer e Cristóvão Carvalho.
Confira aqui a publicação de João Noronha Lopes: