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0O treinador do Cuiabá, do Brasileirão, António Oliveira, filho de Toni, glória do Benfica, falou da relação que tem com o pai e como isso participou na sua vida profissional, tanto de forma positiva como negativa.
“Claramente que sim, por vezes [difícil ser filho de Toni]. É a via mais fácil para atingir as pessoas de forma maldosa. Esse preconceito tem muito a ver com a educação, a formação das pessoas. Agora é um orgulho tremendo ser filho de quem sou, é a principal referência da minha vida, quer em termos profissionais, quer em termos pessoais, tem muito a ver com a construção da minha personalidade, os valores de alguém que para mim é o exemplo de como se deve ser e estar no futebol e na vida. Até me emociono a falar do meu pai. Há um tempo que marca decisivamente a minha vida, que é a partir de 2012, porque conheci o meu pai ali [integrou a equipa técnica de Toni quando ele foi para o Irão treinar o Tractor]. Nós vivíamos num autêntico big brother no Irão: morávamos na mesma casa, trabalhávamos lado a lado, 24 sobre 24 horas juntos. Chorámos, rimos, abraçámos, vivemos tudo juntos. Aqui é um lado mais emocional: não me consigo ver na vida sem ele”, começou o técnico em declarações ao Sábado.
“Recordo-me, tinha 5 anos. Vi na casa dos meus avós maternos, em Alfragide. A minha mãe e a minha irmã, que é mais velha, foram a Estugarda, ao estádio. Tenho essa memória ainda. Posso não ter de mais nada daqueles tempos, mas guardo essa, e de onde eu estava. Depois, em 1990, na outra final, contra o Milão, quando o meu pai era adjunto, estive no estádio, em Viena”, terminou, relembrando a caminhada europeia do seu pai com o Benfica, em 1988.
Enquanto jogador do Benfica, Toni disputou 393 jogos, onde marcou por 24 ocasiões e venceu oito Ligas de Portugal, cinco Taças de Portugal e uma Supertaça.
Treinador português teve a primeira experiência como técnico principal no Glorioso durante 11 jogos antes de ser trocado por Toni
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0José Mourinho, antigo treinador do Benfica, estreou-se como técnico principal no dia 23 de setembro de 2000 e portanto faz hoje 24 anos. Como tal, o jornal A Bola desafiou Paulo Madeira, antigo defesa central e capitão do Glorioso, a relembrar os primeiros tempos do setubalense como treinador nas águias.
"Mal começámos a treinar percebemos que estava ali um treinador ambicioso e jovem, diferente no discurso e forma de treinar. Notámos que poderíamos estar na presença de um treinador com um futuro brilhante. A estreia com o Boavista não foi muito boa, mas, a partir daí, demonstrou todo o potencial e, passados 24 anos, posso dizer que, para mim, continua a ser o número 1", começa por dizer.
"Não pode agradar a todos"
"Acompanhei de perto o trabalho dele na Roma, que só com ele conseguiu ganhar. Mourinho é feito para ganhar. Depois de conquistar a Liga Conferência, um jornalista perguntou-lhe se sabia quem tinha sido o último treinador a levantar um troféu europeu numa equipa italiana. Foi ele, quando ganhou a Liga dos Campeões pelo Inter. Talvez algumas pessoas não simpatizem muito com ele, mas não pode agradar a todos", continuou o antigo capitão do Benfica.
Paulo Madeira relembrou também um episódio após uma derrota com o Marítimo (0-3) no Funchal: "Ficou revoltado pela forma como jogámos e perdemos. Foi muito duro e crítico comigo, com Marchena e com o Meira, os três centrais, na altura. Foi mais para nos abrir os olhos, para estarmos alerta e trabalharmos mais que os outros. A partir daí começámos a ganhar [quatro vitórias seguidas] e saiu depois de vencermos o Sporting."
Vale relembrar, também, que José Mourinho esteve no comando técnico do Benfica durante uma única época, em 2000/2001, onde, em 11 jogos, conquistou seis vitórias. O timoneiro português passou ainda pelo rival do Norte, Porto, antes de rumar a aventuras europeias, como o Chelsea, Inter, Real Madrid, Manchester United, Tottenham e a Roma, esta a mais recente, acabando mal, uma vez que o 'Special One' foi despedido, após resultados menos positivos da turma romana.
Palavras do craque formado no Glorioso surgem após o empate diante do Arsenal no passado domingo, dia 22 de setembro, em jogo da Premier League
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0A tarde do passado domingo, dia 22 de setembro, não foi fácil para o Manchester City. A jogar com mais um jogador, a turma de Pep Guardiola, treinador que recentemente se mostrou contra o calendário, só na reta final é que conseguiu empatar o encontro (2-2) frente ao Arsenal, sendo que no final da partida Bernardo Silva deixou duras críticas à postura dos gunners no Estádio Etihad.
"Só uma equipa veio para jogar futebol"
“Só uma equipa veio para jogar futebol. A outra veio jogar nos limites do que era possível fazer e, infelizmente, o árbitro deixou. Não estamos felizes, queríamos os três pontos, mas pessoalmente, estou contente com a forma como viemos e enfrentámos esta partida. Estou feliz por entrar em campo sempre para querer ganhar”, criticou o centrocampista que afirmou não ter compreendido algumas decisões do árbitro Michael Oliver.
“Sofremos um golo depois de o árbitro chamar o nosso capitão e não o deixar recuperar a posição. O segundo já é o bloqueio habitual ao nosso guarda-redes nos cantos, permitido pelo árbitro. E depois, permitiu uma série de perdas de tempo. Aquilo que me incomoda é que temos tantas reuniões com a Federação no início das épocas. Dizem que vão acabar com isto, mas não vale de nada. Nada acontece”, prosseguiu o internacional português.
Já sobre as comparações entre a rivalidade entre os gunners e os reds, o craque formado no Benfica foi claro: “Diferenças? Não sei. Talvez porque o Liverpool ganhou uma Premier League e o Arsenal não. O Liverpool venceu a Liga dos Campeões, o Arsenal não. O Liverpool sempre jogou de igual para igual, para tentar vencer. Então, nesta perspetiva, os duelos com o Liverpool não são iguais aos que fazemos com o Arsenal. Por isso, sim, é uma rivalidade diferente”.
Na presente temporada, o atleta já contabiliza sete jogos, com um golo e duas assistências. Em 23/24, Bernardo Silva - avaliado em 70 milhões de euros - foi aposta regular de Pep Guardiola, tendo somando 49 encontros ao serviço dos ingleses, onde marcou 12 golos e efetuou 10 assistências. Pelo Benfica, o internacional português, que atuou com o Manto Sagrado desde 2002 a 2014, marcou presença em três partidas, atuando na formação principal das águias.
Equipa que milita na Liga Brasileira não esteve na sua melhor versão e somou resultado negativo
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0O Corinthians, equipa atualmente orientada por António Oliveira, foi derrotado, na passada terça-feira, pelo Argentinos Juniores, em duelo relativo à terceira jornada do Grupo F da Taça sul-americana e somou assim o primeiro desaire na atual edição da competição.
A formação liderada pelo antigo técnico da equipa B do Benfica viu-se em desvantagem desde os dois minutos da partida, num lance em que o guarda-redes do Corinthians ficou mal na fotografia. A equipa brasileira acabou mesmo reduzida a dez unidades já na etapa complementar, depois de Raul Gustavo ter visto cartão vermelho direto.
Com o desaire alcançado diante do Argentinos Juniores, a turma de São Paulo, encontra-se atualmente no segundo lugar do grupo F com quatro pontos conquistados em três partidas. Na presente campanha, os pupilos de António Oliveira alcançaram uma vitória, um empate e um desaire. A próxima partida para a Taça sul-americana será diante do Nacional, a 7 de maio, para mais uma ronda da competição internacional.
Antes disso, o Corinthians terá pela frente embates para o Campeonato Brasileiro e também para a Taça. O ‘Timão’ entra em campo, este domingo, 28 de abril, frente ao Fluminense, em partida relativa à quarta jornada do Brasileirão. O duelo entre as duas formações está marcado para as 20h00.
Recorde-se que o antigo treinador do emblema da Luz encontra-se no leme da formação brasileira desde o início do presente ano civil, depois de dois anos a servir o Cuiabá. Antes disso, o timoneiro esteve uma temporada ao serviço do Benfica, em 2021/22, onde fez 18 jogos e conquistou sete vitórias e fez com que a turma secundária dos encarnados ficasse no quinto posto da Liga Portugal SABSEG.