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Futebol
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Samuel Dahl voltou a ser titular no encontro do Benfica frente ao Boavista, no passado sábado, 22 de fevereiro e já impressionou de águia ao peito. Apesar de ainda não ter somado qualquer golo ou assistência o lateral, que tem sido adaptado a extremo, já deu cartas com o Manto Sagrado. Mas vamos a números.
Nos 90 minutos disputados frente ao Boavista, Dahl apontou quatro passes para finalização, tendo feito ainda um passe de ruptura. O defesa, que tem jogado com Bruno Lage mais avançado no relvado, somou 94% de eficácia de passe, tentando ainda lançar os colegas em progressão em nove ocasiões. Por fim, o camisola 26 ganhou ainda uma grande penalidade, tendo sofrido três faltas e somando quatro ações defensivas no meio-campo adversário.
Vale destacar que, após o duelo com o Boavista, Bruno Lage deixou largos elogios a Dahl, que pode 'ameaçar' o lugar de Carreras, face ao bom momento do sueco. "Estamos muito satisfeitos com os quatro reforços de inverno e com os miúdos que têm sido chamados. Além do Samuel Dahl, o Belotti fez um ótimo jogo, o Bruma também fez. O Samuel é uma agradável surpresa, já mostrou que pode jogar em várias posições e pode realizar várias tarefas, quer ofensivas, quer defensivas. Isso deixa-nos muito satisfeitos porque nos permite jogador de diversas maneiras", afirmou o técnico.
Bruno Lage - O Samuel é uma agradável surpresa, já mostrou que pode jogar em várias posições e pode realizar várias tarefas
Esta temporada, ao serviço da Roma, Samuel Dahl - atualmente com um valor de mercado fixado nos 4 milhões de euros - marcou apenas presença em quatro partidas: duas na Serie A, uma na Primavera 1 e uma na Copa de Itália. Nos 240 minutos disputado dentro das quatro linhas, o defesa não conseguiu registar qualquer golo ou assistência. Já, com a camisola do Benfica, o lateral sueco alinhou em três partidas: duas na Liga Portugal Betclic e uma na Liga dos Campeões. Ao todo, conta com 212 minutos
Confira aqui a publicação sobre o defesa do Benfica, Samuel Dahl:
Dez anos depois, o Clube da Luz festejou um tento assinado por um atleta italiano. O nosso Jornal mostra-lhe quem é que foi o último a marcar pelas águias
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Depois de cinco encontros de águia ao peito, Andrea Belotti festejou, por fim, o seu primeiro golo ao serviço do Benfica. O camisola 19, que chegou por empréstimo do Como, abriu o marcador frente ao Boavista e apontou o caminho à vitória encarnada. Com o tento, o transalpino quebrou um enguiço de mais de 10 anos, desde a última vez que um jogador proveniente de Itália tinha festejado pelo Glorioso.
Antes do reforço de Bruno Lage, o último transalpino a marcar pelo Benfica foi Bryan Cristante, médio que joga atualmente ao serviço da Roma. O tento foi apontado a 14 de janeiro de 2015, há precisamente 10 anos, numa goleada por 4-0, no Estádio da Luz, frente ao Arouca, num encontro a contar para a Taça da Liga. O transalpino ainda teve alguma sorte à mistura, uma vez que o seu remate, apesar de forte, foi desviado por um dos elementos da equipa adversária.
O golo apontado à formação de Arouca foi um dos momentos altos da passagem de Cristante ao serviço da equipa encarnada. O jovem médio chegou à Luz vindo do Milan, como selo de promessa italiana, contudo, não se adaptou bem e acabou por não se singrar de águia ao peito. Depois de sucessivos empréstimos, o italiano reforçou em definitivo a Roma, onde está desde 2018.
Porém, não é só Belotti e Cristante que fizeram o gosto ao pé enquanto atletas do Benfica. Antes do camisola 19 e do médio, a nação Benfiquista aplaudia com entusiasmo as exibições de Fabrizio Miccoli. O italiano representou as águias entre 2005 e 2006, onde realizou 56 partidas oficiais e apontou 19 golos. Possivelmente o melhor tento da sua carreira, Miccoli protagonizou um pontapé de bicicleta, frente ao Liverpool, numa partida da Liga dos Campeões.
Além dos três nomes mencionado acima, houve mais jogadores italianos que ostentaram a camisola do Benfica. Antes de Belotti, o caso mais recente foi o de Cher Ndour, atualmente ligado ao PSG, mas emprestado ao Besiktas. O jovem italiano jogou um minuto pelo Glorioso, numa partida em 2023. Já Emanuele Pesaresi, defesa, representou o Clube da Luz em 2001/2002, por empréstimo da Lazio.
Lance entre o camisola 19 dos encarnados e Abascal foi alvo de análise, sendo que José Bessa não assinalou grande penalidade contra o Boavista
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O Benfica venceu o Boavista, no passado sábado, por três bolas a zero, ultrapassando à condição o Sporting no Campeonato Nacional. Duarte Gomes, Jorge Faustino e Marco Ferreira, especialistas, analisaram os vários lances do encontro entre as águias e a turma de Lito Vidigal, considerando que não existiu grande penalidade por assinalar contra o Glorioso, no lance com Belotti.
Duarte Gomes - Abascal agarrou Belotti em movimento muito arriscado dentro da sua área
"Aos 15 minutos de jogo, Abascal agarrou Belotti em movimento muito arriscado dentro da sua área. A (grande) atenuante foi o facto do avançado italiano, na fase inicial do lance, também ter puxado a camisola do defesa do Boavista", considerou Duarte Gomes, em declarações ao jornal A Bola.
Também Jorge Faustino acredita que não existiu falta sobre o avançado do Benfica: "Belotti puxou a camisola de Abascal que ,em consequência, agarrou o braço do atacante do Benfica impedindo a sua movimentação. A sancionar falta seria a primeira, do atacante. Aceita-se deixar seguir".
Jorge Faustino - Belotti puxou a camisola de Abascal que ,em consequência, agarrou o braço do atacante do Benfica
Por fim, Marco Ferreira crê que José Bessa esteve bem em não assinalar grande penalidade a favor do Benfica. "Lance na área do Boavista com Abascal e Belotti a usarem os braços para ganharem posição numa ação normal e sem qualquer tipo de infração. Boa decisão", afirmou o especialista em arbitragem.
Marco Ferreira - Abascal e Belotti usaram os braços para ganharem posição
Vale destacar que, agora, os pupilos de Bruno Lage viram agora o foco para a Taça de Portugal. Depois de ter batido a formação de Lito Vidigal, o Benfica volta a jogo na próxima quarta-feira, 26 de fevereiro, para medir forças com o Braga, em duelo a valer para os quartos-de-final da prova rainha.
Guardião belga esteve em Lisboa durante o dia de ontem, 22 de fevereiro para visitar o Clube da Luz e fez questão de marcar presença na Catedral
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Michel Preud’homme, um dos nomes mais reconhecidos do futebol europeu durante as décadas de 80 e 90, marcou presença no Estádio da Luz, sábado, 22 de fevereiro, para visitar o Clube e apoiar o Benfica na partida frente ao Boavista, onde os pupilos de Bruno Lage bateram os axadrezados por três bolas a zero. O belga, durante o intervalo, foi o centro das atenções.
Enquanto as duas formações se resguardavam nos balneários, para um rápido descanso entre as duas partes e com o Glorioso na liderança do marcador (1-0), o antigo guardião de 66 anos foi convidado a pisar o relvado do Estádio da Luz, onde recebeu uma merecida homenagem da parte da nação Benfiquista que o aplaudiu em peso.
Já no centro do terreno, um elemento da BTV questionou Preud’homme de como é que sentia ao regressar a um estádio que lhe é especial. Perante a questão, o antigo internacional belga, que representou as águias entre 1994 e 1999, respondeu que é sempre bom regressar a um local onde foi feliz e agradeceu todo o carinho da parte do Benfica e adeptos. Debaixo de uma onda de fortes aplausos, o Benfiquista vez uma volta ao relvado, onde cumprimentou alguns Sócios e ostentou orgulhosamente um cachecol do Benfica.
"É incrível. Esta é a primeira vez que eu regresso, porque tinha muitas coisas para fazer como treinador, portanto não tinha tempo. Voltei a descobrir hoje o estádio, então é uma alegria estar aqui e receber este carinho dos sócios do Benfica. Penso que o Benfica é uma alma, como sempre disse. Penso que os adeptos viram que eu dei tudo de mim, do meu corpo, da minha alma, do meu coração, pelo clube e penso que é por isso que há esta ligação com eles", disse.
Horas antes do apito inicial, Preud’homme já tinha marcado presença, no Pavilhão da Luz, para assistir à cerimónia do Glorioso, onde entregou os anéis comemorativos aos Sócios que celebravam 75, 50 e 25 anos de filiação às águias. No final do evento, o belga agradeceu toda a simpatia e carinho do clube e reiterou que é bom voltar.
Recorde-se, que Michel Preud’homme chegou ao antigo Estádio da Luz em 1994, depois de uma participação monumental ao serviço da Bélgica no Campeonato do Mundo desse mesmo ano. Entre 1994 e 1999, o antigo guarda-redes belga completou 198 encontros oficiais com o Manto Sagrado e ajudou o Benfica a conquistar uma Taça de Portugal.