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Futebol
MAURO XAVIER FALA SOBRE CONFLITOS EM FAMALICÃO E ATIRA: "REAVIVOU A MEMÓRIA DE QUE COMPADECERAM COM AMEAÇAS A ÁRBITROS" (COM VÍDEO)
Conhecido adepto do Benfica garante que "não podemos tolerar que o futebol se transforme, também, num local onde a insegurança"
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Mauro Xavier, conhecido adepto do Benfica, no seu artigo de opinião publicado no jornal português Record, esta terça-feira, dia 6 de fevereiro, analisou o espetáculo fora das quatro linhas, destacando o papel das claques. Posto isto, o Benfiquistas analisou ainda a Operação Pretoriano e os conflitos em Famalicão atirando que "não podemos tolerar que o futebol se transforme, também, num local onde a insegurança".
"Entre as suas inúmeras consequências negativas, a pandemia teve o grande mérito de nos recordar que o futebol é sempre melhor com adeptos. Ao ver estádios vazios e silenciosos, todos nos lembramos que o futebol é melhor com bandeiras, é melhor com cânticos e, como se viu na final da Taça da Liga, é melhor com pirotecnia. Para um verdadeiro adepto, o espetáculo é tanto aquilo que se passa dentro das quatro linhas, quanto tudo aquilo que as rodeia", começa por afirmar o Benfiquista.
"As claques tendem a ser uma representação transversal da massa associativa dos clubes. Contrariamente a ideias pré-concebidas, nas claques juntam-se pessoas de todas as classes, raças e credos, unidas pela paixão clubística. No caso do Benfica, não existiria Inferno da Luz sem as claques, que muitas vezes alavancam o resto dos adeptos", continuou o Sócio do Clube da Luz.
"Infelizmente, muitas vezes juntam-se também indivíduos cuja prioridade passa por tirar benefícios pessoais. As claques servem para apoiar o clube, não para serem braços armados da sua direção, ao serviço para calar opositores internos, sendo recompensados financeiramente com prejuízo para os restantes associados", referiu.
Mauro Xavier recordou os acontecimentos no passado sábado, dia 3 de fevereiro, em Famalicão, aquando do adiamento do jogo frente ao Sporting, por falta de condições. "Os acontecimentos da semana passada, da Operação Pretoriano aos conflitos em Famalicão, relembram o muito que ainda há por fazer para garantir que o nosso futebol é seguro. Já todos conhecemos os muitos problemas que assolam as famílias que querem assistir a jogos em Portugal, começando pelos preços proibitivos e pelos horários desajustados", disse.
"Não podemos tolerar que o futebol se transforme, também, num local onde a insegurança é generalizada e o caos é amplamente aceite. As autoridades devem ter tolerância zero para todos aqueles que se procuram aproveitar das emoções fortes para criar um clima de coação e desordem", conferiu.
"A solução para este problema não passa por cartões de adepto, nem, muito menos, pela identificação prévia daqueles que querem assistir a um jogo. No entanto, urge ter coragem para enfrentar aqueles que perpetuam os males que rodeiam a modalidade. A Operação Pretoriano reavivou a memória de muitos que, ao longo dos anos, compadeceram com ameaças a árbitros, adeptos rivais e até jornalistas. Agora, mais do que nunca, é o momento para tomar medidas sérias e concertadas, que nos permitam avançar rumo a um futebol para todos. Esperemos que as autoridades finalmente tenham coragem para devolver o futebol aos verdadeiros adeptos", concluiu Mauro Xavier.
Atente-se que, após a vitória dos encarnados frente ao Gil Vicente, a turma de Roger Schmidt volta a entrar em campo na próxima quinta-feira, dia 8 de fevereiro, para disputar o apuramento à fase seguinte da Taça de Portugal com o Vizela. O encontro vai acontecer no reduto do adversário e tem hora agendada para as 20h45.
Futebol
Chelsea já sorri sem João Félix! Com ex Benfica longe, há um novo herói
Emblema londrino ‘despachou’ o antigo avançado das águias para Itália no mesmo dia em que somou mais uma vitória na Premier League
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No dia de fecho do mercado de transferências, 3 de Fevereiro, para as principais ligas europeias, o Chelsea deu aval à saída de João Félix, com o antigo prodígio do Benfica a viajar para Milão, enquanto os londrinos disputavam mais uma jornada do campeonato inglês. A ausência do português não foi notada e os blues acabaram por vencer o West Ham United, por duas bolas a uma, no dérbi londrino que encerrou a 24.ª jornada da Premier League.
Com pouco espaço na equipa de Enzo Maresca, João Félix, o novo camisola 79 do Milan, foi autorizado a viajar para terras transalpinas, para reforçar, na condição de emprestado, o emblema rossoneri, onde irá reencontrar os compatriotas Rafael Leão e o treinador Sérgio Conceição. Enquanto o ex-avançado do Benfica viajava para Milão, o Chelsea contou com outro português, que foi importante para este triunfo. Pedro Neto saltou do banco de suplentes e abriu caminho ao triunfo dos blues.
A partida entre as duas equipas oriundas de Londres decorreu no mítico Stamford Bridge, reduto do Chelsea. As duas formações protagonizaram uma partida e equilibrada e cheia de emoção, com o domínio a cair mais para o lado dos anfitriões, no entanto, até foram os forasteiros, os primeiros a abrir o marcador. Em cima do intervalo, Jarrod Bowen deu a vantagem aos hammers, que foram para o descanso a vencer por 1-0.
No segundo tempo, Enzo Maresca operou várias alterações na equipa da casa, de forma a conseguir dar a volta à desvantagem, lançando por isso, Pedro Neto, aos 52. Uma escolha acertada da parte do italiano, visto que o português fez a diferença no jogo. 12 minutos após a sua entrada, o internacional português encontrou o caminho do golo e repôs a igualdade em Stamford Brdige. A cambalhota no resultado aconteceu aos 74 minutos, quando Aaron Wan-Bissaka marcou um golo na baliza do West Ham, entregando a vitória aos anfitriões.
Com este resultado, a equipa onde também atua o antigo jogador do Benfica, Enzo Fernández, voltou aos triunfos no campeonato, depois der perdido com o Manchester City. Com mais três pontos somados, os londrinos ultrapassaram precisamente os citizens e subiram ao quarto lugar da Premier League, com 43 pontos.
Futebol
Especialista garante: Benfica não recebeu oferta de 18 milhões por suplente
Apesar do mercado ter fechado em Portugal, uma saída de 'ponta solta' ainda está a ser equacionada dentro da direção de Rui Costa
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Afinal, Arthur Cabral não estava fechado no West Ham. Ekrem Konur, especialista em questões de mercado, assegura que não existiu nenhuma oferta oficial dos ingleses pelo avançado do Benfica.
O jornalista turco assegurou que apenas existiram conversações entre os dirigentes do clube da Premier League e a direção de Rui Costa. Contudo, ao contrário do que foi dito em vésperas do fecho de mercado em Portugal, nunca chegou à mesa do Benfica uma proposta oficial dos hammers. Recorde-se que, a imprensa nacional chegou a avançar que Arthur Cabral estaria fechado no plantel do West Ham, a troco de 18 milhões de euros.
O futuro de Arthur Cabral é uma das 'pontas soltas' do Benfica, atualmente. Depois da vinda de mais um avançado para o plantel de Bruno Lage, Andrea Belotti, a saída do jogador brasileiro ganha força, sendo que, agora, terá apenas os mercados turco ou sul-americano no horizonte. Relembre-se que, horas antes do fecho do mercado, na última segunda-feira, 3 de fevereiro, o camisola 9 dos encarnados esteve reunido com o seu empresário.
Esta temporada, com a camisola do Benfica, Arthur Cabral - atualmente com um valor de mercado fixado nos 12 milhões de euros - conta com 25 partidas: quatro na Liga dos Campeões, 16 na Liga Portugal Betclic, três na Taça de Portugal e ainda dois na Taça da Liga. Nos 749 minutos disputados dentro das quatro linhas, o ponta-de-lança brasileiro apontou seis golos, somando ainda e uma assistência de águia ao peito.
Arthur Cabral chegou ao Benfica no verão de 2023, oriundo da Fiorentina, a troco de 20 milhões de euros, mais 5 por objetivos, para colmatar a saída de Gonçalo Ramos, que rumou ao PSG. O atleta de 26 anos tem contrato com o Clube da Luz até junho de 2028 e uma cláusula de rescisão de 100 milhões de euros.
Confira a publicação de Ekrem Konur a dar mais detalhes sobre a novela entre o West Ham e Arthur Cabral:
Futebol
Bruno Lage fala sobre presença do Benfica no Mundial de Clubes: "Vai ser..."
Treinador setubalense abordou a experiência na competição internacional, à margem da 'visita' do troféu ao Seixal, esta terça-feira, 4 de fevereiro
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A primeira edição do Mundial de Clubes irá arrancar no verão deste ano de 2025, sendo que o Benfica será um dos emblemas a marcar presença na estreia desta competição. Bruno Lage, técnico encarnado, foi um dos rostos que abordou esta presença do conjunto das águias.
"Ter a oportunidade, enquanto treinador do Benfica, de poder defrontar as melhores equipas do mundo é realmente um desafio muito interessante e acho que vai ser muito bom para o Clube, para mim enquanto treinador, para os jogadores", avaliou, num primeiro momento, em declarações à BTV, nesta terça-feira, 4 de fevereiro.
Bruno Lage: É realmente um desafio muito interessante
Com o troféu a marcar presença no Benfica Campus, Bruno Lage ainda apontou para a beleza do prémio, considerando-o "fantástico, muito bonito". "Acho que vai ser uma experiência única", completou o treinador do Benfica, em análise ao que se pode esperar da prova.
Vale a pena relembrar que, o sorteio ditou que o Benfica, de Bruno Lage, irá defrontar o Bayern Munique, o Boca Juniors e o Auckland City, estando inserido, então, no Grupo C da fase de grupos do Mundial de Clubes. A prova irá iniciar a 15 de junho, com fim previsto para 13 de julho de 2025.
Relativamente à agenda encarnada na prova internacional, destaca-se que o Benfica vai dar o pontapé de saída com o Boca Juniors, a 16 de junho, às 18h00, no Hard Rock Stadium, em Miami. A segunda jornada será frente ao Auckland City, no dia 20 de junho, ao 12h00, no Inter&Co Stadium, em Orlando. A última ronda será contra o Bayern Munique, a 24 de junho, pelas 15h00, no Bank of America Stadium, em Charlotte.
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