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Ex candidato à presidência do Benfica reage a eleições do Porto com 'laracha' a Pinto da Costa
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Foi a vez do presidente encarnado de ser vítima da "minoria ruidosa"
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0A ordem política de um clube é algo que não é assim tão óbvio, os sócios têm os seus interesses representados democraticamente, enquanto que as claques têm a sua influência à força e os adeptos não são representados de todo. Em artigo de opinião no jornal Record, o advogado Luís Miguel Henrique argumenta que Rui Costa deve atentar a essa estrutura e não permitir que os interesses do Benfica fiquem reféns de "delinquentes".
Luís Miguel Henrique começa por estabelecer as diferenças entre os adeptos comuns (e com poucos direitos) e os sócios que pagam quotas e "têm os seus direitos e deveres devidamente definidos nos estatutos, nomeadamente o de participar nas Assembleias Gerais, eleger e destituir órgãos, apresentar propostas, intervir na discussão e votá-las, requerer a sua convocação, examinar contas e livros do clube".
No entanto, há uma terceira classe de colaborador nos clubes, as claques: "Fazem parte de grupos organizados (’GOA’), que por pressuposto legal devem estar registados no IPDJ e seguir regras específicas de conduta. São criadores de brutais coreografias, cânticos e hinos de apoio à equipa e quase sempre marcam presença em todos os jogos, independentemente do clima ou do local onde decorrem, mas em que, cada vez mais, a violência extrema e os interesses mais obscuros têm distorcido o espírito límpido, altruísta e associativo com que foram criados".
Na opinião do advogado, "a distinção entre sócio, adepto e membro de claque é essencial para compreender a dinâmica e os desafios políticos enfrentados por alguns clubes, particularmente os chamados ‘grandes’".
"Depois de Varandas e do (na altura) ainda candidato Villas-Boas terem experimentado a afronta das claques, foi a vez de Rui Costa sentir o sabor da contestação dessa ‘minoria ruidosa’ que tenta, com o seu ódio e poder que lhes foi facultado pelos próprios clubes, contaminar o processo legítimo de governação".
Depois de Frederico Varandas os "derrotar e o Sporting sair vencedor", Luís Miguel Henrique concluiu que "para que este processo se possa consolidar e não deixar que os clubes fiquem reféns de delinquentes, é também importante que André não ceda no mais profundo e essencial, bem como que Rui Costa não vergue. O sócio que ama e respeita o seu clube agradece".
Debate instrutório do processo deu-se esta terça-feira, dia 30 de abril
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0Rui Patrício e João Medeiros, os advogados do Benfica no processo 'Saco Azul', compareceram no debate instrutório do assunto, esta terça-feira, dia 30 de abril, no Campus de Justiça, em Lisboa, onde garantiram que não existe qualquer prova capaz de confirmar o processo.
"No processo, já estava há muito tempo assumido que não havia nenhum saco azul. O que é lamentável é o senhor procurador, embora admita que não encontrou provas de nada, continue a falar em saco azul. Está a dizer uma coisa e o seu contrário. É clarinho que não há nenhuma prova. É confessado e admitido por Polícia Judiciária e Ministério Público. É importante que se deixe de chamar o processo de 'Saco Azul', pois não tem objeto há muito tempo", começou por dizer Rui Patrício à saída do local.
João Medeiros também deixou expresso a falta de provas: "Creio que ficou indesmentivelmente demonstrado que as intervenções de Luís Filipe Vieira e Domingos Soares de Oliveira se ficaram a dever ao exercício do cargo, sem o conhecimento concreto dos contratos. Por aí, entendo que vai haver uma decisão de não pronúncia. Também me parece que ficou evidenciado que os serviços foram reais. Penso que será o suficiente para fazer cair toda a acusação".
O Ministério Público também se pronunciou no tema, indo contra os advogados encarnados: "O Ministério Público entende que há indícios suficientes de que os serviços não foram prestados e, não o sendo, não tem sentido pagá-los. Se foram pagos, só tem sentido havendo retorno de dinheiro para o Grupo Benfica. O raciocínio lógico é que o dinheiro retornou ao Benfica. De facto, não temos prova direta disso, mas é uma dedução, pois só pode ter sido assim. Para haver acusação, não preciso de ter prova certa e absoluta, basta apenas ter um raciocínio dedutivo".
"Os indícios giram sobre a questão dos serviços, mas não giram em redor da questão de saber se são prestados ou não. A questão gira em saber se os serviços são reais, o que é uma coisa diferente. Grande parte dos serviços refere-se à alta disponibilidade, que são um seguro e só são ativados quando há um sinistro. Se não houver, os serviços não são prestados, mas são reais", terminou Rui Patrício.
Atleta terá mesmo dado nega a um dos interessados, que oferecia uma proposta de ordenado bastante vantajosa
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0O Krasnodar voltou recentemente a fazer parte da lista de interessados em Jota Silva (saiba mais AQUI), alvo do Benfica para o mercado de verão (descubra mais AQUI), contudo o histórico não joga, de todo, a favor do emblema russo.
O extremo do Vitória de Guimarães já terá recusado rumar ao clube da Rússia, na passada janela de transferências de inverno, tendo mesmo dado uma 'valente nega' ao Krasnodar, segundo adianta o jornal desportivo Record, esta sexta-feira.
De acordo com informações avançadas pela mesma fonte, Jota Silva iria receber um salário cerca de 10 vezes superior ao que auferia nos conquistadores, porém nem os milhões convenceram o camisola 11, que deu prioridade ao projeto desportivo, recusando um salário milionário.
Vale destacar que Jota Silva surge no radar do Benfica devido a Roger Schmidt (confira mais AQUI). O treinador alemão será um grande apreciador das qualidades do avançado internacional português, aprovando assim a sua transferência para o Clube da Luz.
Para que tal aconteça os encarnados terão de desembolsar qualquer coisa como 15 milhões de euros pelo extremo luso, que é neste momento uma das peças-chave da formação vimaranense.
Esta temporada, Jota Silva - avaliado em 5 milhões de euros, pelo portal Transfermarkt - alinhou em 39 partidas, pelo Vitória de Guimarães, onde apontou 15 golos e protagonizou sete assistências. Na época transata, em ano de estreia nos minhotos, foi aposta em 40 duelos, somando quatro tentos e tendo cruzado em quatro ocasiões.
Refira-se que o craque português, que está agora na mira do Benfica, começou o seu percurso desportivo no Sousense, em 2010/11, concretizando a sua formação no emblema de Gondomar. Em 2017, reforçou o Paços de Ferreira, regressando ao antigo clube, no ano a seguir. Passou, ainda, pelo Leixões e pelo Casa Pia antes de reforçar o Vitória de Guimarães.
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