João Diogo Manteigas

02 Jul 2024 | 12:18

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João Diogo Manteigas

É com orgulho que aceitei o desafio mais exigente (e, ao mesmo tempo, o mais saboroso) de todos em termos de escrita: estar rodeado de Benfiquistas a escrever para Benfiquistas

É com orgulho que aceitei o desafio mais exigente (e, ao mesmo tempo, o mais saboroso) de todos em termos de escrita: estar rodeado de Benfiquistas a escrever para Benfiquistas.

Neste momento, todas as atenções estão centradas na competição desportiva europeia de seleções bem como, aos poucos, no início do mercado de transferências mais dilatado por cada época desportiva que passa. Nos anos em que estão agendados eventos finais de seleções no respetivo calendário de competições, já sei que vou ter que assistir e trabalhar com os Clubes, sociedades desportivas e agentes de futebol que pretendem negociar potenciais movimentações dos seus trabalhadores e clientes quase em tempo real com as exibições destes. Do lado dos vendedores, a esperança reside sempre na tentativa de fechar negócio antes da eliminação da respetiva seleção para não terem que correr o risco do rescaldo das exibições dos seus atletas vir a ser negativo. Ainda que exista sempre a possibilidade dos clubes verem disparar o market value dos seus “ativos” (há presidentes que assim gostam de apelidar seres humanos) devido às exibições individuais. 

Porém, quem bem me conhece, sabe que há sempre questões mais relevantes e acima do interesse nacional participante na competição desportiva em curso na Alemanha. Se a isso colarmos o silêncio ensurdecedor interno dos membros dos órgãos sociais do Sport Lisboa e Benfica desde o dia 15 de Junho de 2024, a atenção não pode, nem deve, descolar do nosso Clube. 


A revisão estatutária não deve acarretar, para já, preocupações acrescidas dado que o respetivo processo se encontra em curso e dentro dos prazos a serem cumpridos. Por outro lado, creio que todos os participantes envolvidos receberam confirmação da secretaria geral do Clube a dar conta da receção das suas propostas. Finalmente, um sinal de vitalidade e interesse que há muito não se assistia do lado interno.

Contudo, desde aquele sábado “à Benfica” em que se analisou também o orçamento para a época 2024-25 e cujo início oficial se desencadeou ontem, a verdade é que se desconhece o posicionamento final da direção e respetiva mesa da Assembleia Geral sobre o conceito aplicável de maioria absoluta nos termos estatutários atuais (n.º 1 do artigo 57.º) bem como a necessária consideração da consequência do resultado da votação. Quid iuris para as seguintes questões que devem ser respondidas por quem de direito: (i) consideram, ou não, que o orçamento para 2024-25 foi aprovado? E, já agora, é verdade que tiveram que recorrer a “especialistas” na matéria e quem foram?; (ii) caso considerem, como a maioria cá fora, que o orçamento não foi aprovado, irão aplicar o orçamento da época anterior ou aplicar o regime de duodécimos?; (iii) em que ponto ficamos sobre a transmissão do futebol feminino do Clube para a SAD?


Em relação a este último ponto, numa perspetiva profissional e pessoal, faz sentido a criação de uma entidade autónoma para o desafio que aí vem do futebol feminino, modalidade de género em franca expansão e com uma potencialidade enorme. Basta analisar o incremento do investimento praticado pela FIFA e UEFA nos últimos tempos. Segundo dados recentes, o último mundial feminino de seleções intrometeu-se no 6.º lugar do ranking de competições desportivas a nível global. A minha aposta, como tive oportunidade para informar em 2023 os administradores/diretores da casa em exercício de funções, passaria pela criação de uma nova SAD independente pelo clube Sport Lisboa e Benfica que terá sempre que ter a maioria do capital e controlo na gestão. Uma estrutura como esta encontra hoje abrigo na Lei 39/2023 e permitirá a parceria de investimento com pequenos sócios-investidores que podem alavancar facilmente a respetiva equipa para níveis de excelência na Europa. 

Para finalizar, ainda no futebol feminino, deixo a dica: que o produto da venda da Francisca (Kika) Nazareth dê entrada nos cofres do Clube, que metam os olhos em Rusul Rosa Kafaji (jogadora do BK Hacken da Suécia) e que está a centrar as atenções dos melhores clubes europeus e, finalmente, que apostem em Joana Silva, Clarinha, Mafalda Mariano e Neide.


+ opinião
João Diogo Manteigas
Nuno Campilho

03 Jul 2024 | 06:00

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Chefe, mas pouco

É tão certo quanto não haver ninguém que se “atire” ao Pepe, como se “atiraram” ao António Silva

João Diogo Manteigas
João Diogo Manteigas

02 Jul 2024 | 12:18

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Corte a ... Direito - Agora em casa!

É com orgulho que aceitei o desafio mais exigente (e, ao mesmo tempo, o mais saboroso) de todos em termos de escrita: estar rodeado de Benfiquistas a escrever para Benfiquistas

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Nuno Campilho
Nuno Campilho

Chefe, mas pouco

É tão certo quanto não haver ninguém que se “atire” ao Pepe, como se “atiraram” ao António Silva

03 Jul 2024 | 06:00

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João Diogo Manteigas
João Diogo Manteigas

Corte a ... Direito - Agora em casa!

É com orgulho que aceitei o desafio mais exigente (e, ao mesmo tempo, o mais saboroso) de todos em termos de escrita: estar rodeado de Benfiquistas a escrever para Benfiquistas

02 Jul 2024 | 12:18

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Gonçalo Duarte
Gonçalo Duarte

O Benfica dos € mas não das Taças

Curioso notar que a transferência da Kika coincide com a proposta de transferência do clube para a SAD

30 Jun 2024 | 14:31

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