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27 Dez 2022 | 14:53
A decisão de renovar, ou não, o contrato de um jogador é uma das decisões de gestão mais sensíveis e relevantes para um clube.
Se por um lado temos a vantagem de conhecer o jogador e de ter um histórico sobre o qual podemos apoiar a nossa decisão, por outro, a previsão da sua performance futura está cheia de variáveis que podemos tentar antecipar, com maior ou menor grau de certeza, mas sempre com uma elevada dose de risco.
Assim, ainda que no futebol seja praticamente impossível e até indesejável retirar o emocional de uma decisão, a renovação de contrato deve antes de mais ser um processo analítico baseado em números e avaliações quantitativas.
Para a decisão devem ser consideradas variáveis como:
Vem esta reflexão a propósito da renovação de contrato de Grimaldo e Otamendi. Sendo dois indiscutíveis de Roger Schmidt, têm pesos diferentes na equipa, históricos distintos e estão em momentos diferentes da carreira. Não conhecendo as exigências dos jogadores, diria que são ambas decisões difíceis e com elevado risco.
Grimaldo vai na oitava época de águia ao peito. Tem 27 anos pelo que possivelmente ainda terá as suas melhores épocas pela frente. Ao longo destes sete anos e meio não é um jogador consensual. Pode-se dizer que nunca fez uma época má, mas, à exceção da atual que ainda vai a meio, varia momentos bons (sobretudo ofensivos) com outros maus (sobretudo defensivos). Internamente, e apesar dos seus anos de clube, não parece ser reconhecido como um líder e tem recentemente um caso disciplinar mal resolvido. Ristić parece ser uma alternativa válida, ainda que a sua pouca utilização deixe dúvidas. Esta renovação provavelmente será decidida pela vontade do jogador e valores envolvidos no negócio. A probabilidade de Grimaldo continuar deverá ser pequena.
Otamendi tem quase 35 anos e já passou o pico da sua forma, ainda que seja notável o que tem feito nas duas épocas e meia que leva no Benfica. Apesar da muita desconfiança dos adeptos, afirmou-se como um dos líderes do plantel e é, indiscutivelmente, o seu capitão. Tem conseguido fugir às lesões, mas sabemos que estas acontecem com maior frequência no final da carreira. Dele, o Benfica só pode esperar desempenho desportivo (se conseguir manter este nível por mais anos) e liderança. O plantel tem outras alternativas pelo que do ponto de vista do Benfica é uma aposta de maior risco e deverá depender do tempo de extensão do contrato e dos valores envolvidos.
São ambos processos sensíveis e complexos, mas esperam-se decisões baseadas numa análise rigorosa da situação, para que não se repitam os maus exemplos de anos recentes com claros prejuízos desportivos e financeiros para o clube. A boa notícia é que o Benfica parece ter internamente a solução para os substituir, o que aumenta significativamente o seu poder negocial.
A todos os Benfiquistas um final de 2022 vitorioso (especialmente dia 30) e um 2023 cheio de Glória!
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