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0Após mais um um ano notável executado pelos jogadores, treinadores e staff técnico, o voleibol do Benfica leva o prémio de Equipa do Ano das modalidades de 2024 concedido pelo Glorioso 1904, tendo proporcionado vários momentos positivos aos adeptos do Clube da Luz durante o ano civil.
Com a conquista do Campeonato Nacional, os jogadores, sob a orientação do técnico brasileiro, Marcel Matz, brilharam ao darem o seu melhor em cada jogo, acumulando triunfo após triunfo. Os encarnados sagraram-se pentacampeões, alcançando cinco Ligas consecutivas (sendo que em 2019/20 não houve vencedor).
Nas 35 jornadas das diferentes fases da Divisão Elite Voleibol 2023/24, as águias foram derrotadas apenas por três vezes, tendo vencido os restantes 32 encontros, com 98 sets a favor e 23 contra. Uma percentagem de 91% de vitórias. Na atual edição da prova, o Benfica tem somente uma derrota em 13 jogos, sendo que possuem 37 sets anotados contra cinco.
No cenário europeu, os encarnados marcaram presença no grupo D da CEV Liga dos Campeões 2023/24, juntamente com os clubes Piacenza, Halkbank, Berlin Recycling, mas não prosseguiram na prova. Já na presente temporada, atingiram os 16-avos de final da CEV Cup.
A equipa técnica integra: Marcel Matz (treinador), Rodrigo Barroso (treinador-adjunto principal) e Daniel Moreira (treinador-adjunto). Os distribuidores: Diogo Fevereiro, Bernardo Westermann, Luis Rodrigues, Tiago Violas e Francisco Leitão. Líberos: Bernardo Silva e Ivo Casas. Centrais: Lucas França, Peter Wohlfahrtstätter, Pearson Eshenko, Eduardo Brito, Diogo Fernandes e Matheus Alejandro. Opostos: Hugo Gaspar, Felipe Banderó e Michael Godlewski. Zona 4: Raphael Oliveira, Nuno Marques, Pablo Natan, Japa, Tomás Natário e Nivaldo Gómez
Após um longo e histórico caminho no Clube encarnado, o astro argentino ‘pendurou os patins’, colocando um ponto final na carreira no hóquei
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0O hoquista Carlos Nicolía teve na temporada 2023/24 um dos seus melhores anos e isso não passou despercebido à equipa do Glorioso 1904, que decidiu atribuir ao atleta argentino o prémio de Atleta do Ano no que toca às modalidades. O internacional albiceleste acabou por bater a concorrência dos restantes três nomeados, Aaron Broussard, Roberto Di Benedetto e Ivo Casas.
Foi na sua última época no rinque que o antigo camisola 5 das águias somou o seu quarto melhor registo, tendo apontado 42 golos em 43 partidas, ficando apenas atrás, no capítulo dos tiros certeiros, às épocas 2014/15, 2016/17 e 2021/22, respetivamente. Especialista nos livres diretos, Carlos Nicolía colocou em outubro do presente ano civil um ponto final na carreira, pendurando os patins.
Especialista nos livres diretos, Carlos Nicolía colocou em outubro do presente ano civil um ponto final na carreira, pendurando os patins.
Depois de 10 anos de águia ao peito, o argentino acabou por ficar na história do Benfica, juntando-se a nomes como António Livramento, António Ramalhete, André Siopa, António Ramalho, António Tomás, António Urgeiro e Carlos López. “Encerro um ciclo da minha vida. Continuo a ser privilegiado na vida, fiz o que amo durante 34 anos. O que mais eu poderia pedir? Nada mais. Talvez não ganhe como muitos jogadores, talvez tenha perdido mais do que ganhei, mas ganhei momentos inesquecíveis, joguei nos melhores clubes do mundo e contra os melhores, realizei o sonho de jogar na seleção do país mais lindo do mundo", disse, quando anunciou o final dos seus tempos no terreno de jogo.
Na temporada 2023/24, ao serviço do Benfica, Carlos Nicolía foi aposta em 43 encontros: 32 no Campeonato Nacional, cinco na Liga dos Campeões, três na Elite Cup, dois na Taça de Portugal e um na Supertaça. Em todas estas partidas, o argentino marcou 42 golos e fez 15 assistências, tendo sido uma figura importante na formação vermelha e branca.
Carlos Nicolía chegou ao Benfica em 2014, oriundo do Valdagno, de Itália. Ao todo, com a camisola do Glorioso, o argentino realizou 368 partidas, marcou 348 golos, fez 63 assistências e conquistou 12 títulos, entre os quais de destacam uma Liga dos Campeões (2015/16), uma Taça Intercontinental (2017), uma Taça Continental (2016/17) e três Campeonatos Nacionais (2014/15, 2015/16 e 2022/23).
Jovem atleta português destacou-se de águia ao peito, sendo um dos ‘meninos da casa’ a brilhar pelo Clube da Luz
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0O Glorioso 1904 destaca com mérito Zé Miranda como o vencedor do Prémio Revelação Modalidades 2024, ultrapassando Kutchy, Lúcio Rocha e Eduardo Francisco. O hoquista português, apenas de 21 anos, foi um exemplo para o desporto nacional ao longo dos últimos 12 meses.
Após ter passado uma temporada (2022/23) no Murches, o defesa/médio luso acabou por regressar ao Clube da Luz, ganhando o seu espaço na formação, na altura, orientada por Nuno Resende. Tendo brilhado de águia ao peito e ajudado a equipa a chegar à final da Liga Placard, disputada com o Porto, Zé Miranda somou 23 golos na temporada passada. O destaque do atleta acabou mesmo por chamar à atenção do Selecionador Nacional, marcando presença no seu primeiro Mundial.
Foi em setembro do presente ano civil que Zé Miranda viu o seu nome na convocatória do Campeonato do Mundo. Em entrevista, o hoquista não se deixou intimidar por estar a ‘nadar com os tubarões’. “Tenho de estar preparado fisicamente e mentalmente para poder ajudar a equipa o máximo possível para podermos ser os campeões do mundo. Esse é o grande objetivo. Era espetacular! Era o culminar, era a cereja no topo do bolo, neste momento. Com 20 anos ser campeão do mundo era um sonho, sem dúvida”, disse, na altura em que se encontrava em estágio.
Esta temporada, Zé Miranda - que atua de águia ao peito desde 2017, apesar de ter sido emprestado em 2022 - tem estado em especial destaque. O hoquista português foi opção de Edu Castro em 16 embates: quatro na Liga dos Campeões, oito no Campeonato Nacional, um na Taça de Portugal e três na Elite Cup. Nos minutos em que esteve no rinque, o atleta apontou oito golos, somando ainda cinco assistências.
Zé Miranda, que passou pelos vários escalões de formação do Glorioso, tendo começado a envergar o Manto Sagrado nos sub-15, chegou à equipa principal na época 2021/22, tendo sido opção em 15 partidas. No total, de águia ao peito, o craque alinhou em 118 duelos, tendo apontado 80 tiros certeiros e 10 assistências.
Filipa Patão conduziu as águias a mais uma época de excelência e com domínio total nas competições nacionais
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0A temporada de 2023/2024 é considerada até ao momento a melhor época desportiva realizada pela, ainda jovem, secção de futebol feminino do Benfica. Face às grandes exibições, as comandadas de Filipa Patão são distinguidas com o prémio de Equipa Feminina do ano de 2024, entregue pelo Glorioso 1904.
Além da conquista de mais um Campeonato Nacional (as Inspiradoras alcançaram o tetracampeonato), o Clube da Luz fez o pleno em Portugal, adicionando também os triunfos na Supertaça, Taça de Portugal e Taça da Liga. As águias deixaram para trás rivais diretos, como o Braga e Sporting. No panorama europeu, o Benfica alcançou uma presença histórica nos quartos de final da Liga dos Campeões Feminina.
Na edição 2023/2024 da Liga BPI, as encarnadas, sob a batuta de Filipa Patão, tiveram de esperar até à última jornada do Campeonato para confirmarem (novamente) o estatuto de campeãs nacionais. Nas 22 jornadas disputadas, o Benfica registou 56 pontos, depois de 18 triunfos, dois empates e duas derrotas, superando o Sporting que, ficou em segundo lugar, com 54 pontos. Kika Nazareth, que entretanto saiu para o Barcelona, foi a melhor marcadora da prova, com 17 golos. Já Lúcia Alves foi a atleta com mais assistências, com 13 passes para golo.
Nas taças internas, o Clube da Luz voltou a ser dominador e, além da conquista da Supertaça, venceu igualmente a Taça de Portugal e repetiu a conquista da Taça da Liga. Na Prova Rainha do Futebol português, as comandadas de Filipa Patão chegaram ao Jamor, depois de terem eliminado o Sporting nas meias-finais. Na final, o Glorioso venceu o Racing Power, por 4-1. Já na Taça da Liga, o Benfica levantou o troféu, depois de derrotar as leoas, por 1-0.
Já na Liga dos Campeões feminina, a equipa orientada por Filipa Patão conseguiu novamente um apuramento para a fase de grupos da prova (o quarto consecutivo) e alcançou, de forma inédita, a qualificação para as eliminatórias da liga milionária. As águias ficaram no segundo lugar do Grupo A, apenas atrás do Barcelona que acabou por vencer a competição. Nos quartos de final, as atletas do Benfica jogaram olhos nos olhos com o Lyon, contudo, o favoritismo da formação francesa falou mais alto.
Feitas as contas, a Equipa Feminina do Benfica realizou uma temporada ao mais alto nível, o que lhe valeu a atribuição deste prémio. Ao todo, as pupilas de Filipa Patão realizaram ao todo 47 partidas em todas as provas oficiais e registaram 141 golos marcados, contra 41 sofridos. Kika Nazareth, que venceu este ano o prémio de Atleta do Ano (feminino), foi um dos principais rostos por detrás desta temporada inesquecível das Inspiradoras do Benfica.