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0Na passada sexta-feira, na Assembleia Geral do Benfica, os Sócios do emblema encarnado chumbaram as contas do Clube. Hoje, segunda-feira, os acionistas do Glorioso vão reunir-se e deliberar sobre o Relatório e Contas de 2023/2024 da equipa encarnada, segundo adianta o jornal A Bola.
O Conselho de Administração, conduzido agora por Jaime Antunes, Eduardo Stock da Cunha, José Gandarez, Manuel Lopes da Costa e Nuno Catarino, vai proceder à apreciação geral da administração, fiscalizando e decidindo sobre a ratificação da cooptação.
Recorde-se que na última Assembleia Geral, os associados do Clube foram chamados a votar o Relatório de Gestão e Contas do último exercício. O Benfica apresentou 21,1 milhões de euros de resultado líquido negativo, representando um decréscimo de 23,4 milhões face ao período homólogo anterior algo que o Presidente do Benfica prometeu que não voltaria a acontecer: "Um resultado que não é bom, que não queremos que se repita, que embora tenha a sua justificação não voltará a acontecer".
Jaime Antunes, Vice-Presidente do Benfica, tentou também ele descansar os adeptos encarnados, referindo que os custos aumentaram, mas o sucesso desportivo também: "No ano do Covid, o Benfica tinha custos diretos com as modalidades de 10 M€, passámos para 14 M€. Nesse ano ganhámos 9 títulos. No último ano ganhámos 23. Aumentámos 4 M€ nos custos e aumentámos o número de títulos. O Benfica está comprometido em apostar no êxito desportivo. Podem estar descansados. Com esta direção".
Com 1.129 Sócios presentes na Assembleia Geral, Rui Costa viu as contas do Benfica serem reprovadas pela massa associativa - com 53,63% de votos contra e 46,37% a favor - com os encarnados a presentarem um resultado líquido negativo de 21,1 milhões de euros. De acordo com a justificação dada no relatório, este valor deve-se à aplicação do Método de Equivalência Patrimonial (MEP) das participadas, em particular a SAD.
Antigo dirigente do Clube da Luz foi interrogado pelo Ministério Público sobre os contratos com o Vitória de Setúbal
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0Se processos já não bastavam, eis que Luís Filipe Vieira assiste a mais um 'voltar à tona'. Desta vez, o chamado ‘processo dos emails’, em que o antigo Presidente do Benfica é suspeito de fraude fiscal pelo crime de oferta indevida de vantagem ao Vitória de Setúbal. Como defesa, o antigo dirigente afirma que foi apenas uma mera assistência financeira, de acordo com informações avançadas pelo jornal Correio da Manhã.
Em junho, Luís Filipe Vieira foi interrogado no Departamento Central de Investigação e Ação Penal. Consequentemente, o ex-dirigente do Benfica foi confrontado com as suspeitas de um “plano” que tinha o “objetivo de realizar atribuições financeiras, com elevado valor pecuniária ou de ativos com valor desportivo” à SAD do Vitória de Setúbal.
Segundo adianta a fonte acima mencionada, num despacho, as duas procuradoras do Ministério Público que têm em mãos, há vários anos, o caso, confrontaram Viera com vários exemplos de jogadores negociados com o Vitória de Setúbal sem racionalidade económica e desportiva.
Na altura, em comunicado oficial, o Benfica justificou a presença de Rui Costa, que tinha sido chamado a prestar declarações sobre o caso: “Confirma-se que está em causa uma imputação de oferta indevida de vantagem e uma imputação de fraude fiscal", pode ler-se na nota das águias, que terminava assim, revelando que existem processos a ser analisados, sem nada a avançar.
Porém, o caso da divulgação dos emails do Benfica remonta há mais tempo, precisamente a 2017 e 2018, quando comunicações entre elementos ligados à estrutura do Clube da Luz foram relevadas por terceiros no Porto Canal. O julgamento começou em setembro de 2022 e até hoje continua em ‘avanços e recuos’.
Figura histórica do desporto mãe nacional faleceu aos 91 anos e o Clube da Luz deixou uma nota de pesar através dos meios de comunicação
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0João Rodrigues, antigo presidente da Federação Portuguesa de Futebol, faleceu, aos 91 anos. O anúncio foi feito pelo organismo nacional, que destacou o peso do trabalho da figura histórica de Portugal. O Benfica, também, partilhou uma nota de pesar, prestando condolências a João Rodrigues.
"O Sport Lisboa e Benfica expressa as suas mais sentidas condolências à família de João Rodrigues, pelo falecimento desta emérita figura do futebol português", começou por escrever o Clube encarnado.
"João Rodrigues morreu, aos 91 anos, depois de um longo percurso como reputado dirigente, como presidente da AF Lisboa e, mais tarde, como presidente da FPF. Foi, também, durante duas décadas, prestigiado colaborador da FIFA, onde sempre defendeu os interesses do futebol português, das suas instituições e clubes", prosseguiu.
"Durante toda a sua vida associativa, nunca escondeu a sua ligação emocional ao seu clube do coração, o Sport Lisboa e Benfica, sócio 13 149, desde 1985, que defendeu em oportunas e decisivas batalhas, em nome da integridade e verdade desportiva", completou o Benfica.
É importante referir que João Rodrigues foi adepto e Sócio do Clube encarnado. Além das ligações encarnadas, fez um caminho de renome no futebol português, desempenhando funções no principal organismo do desporto mãe em Portugal, assim como na FIFA e na Associação de Futebol de Lisboa.
Gastos dos encarnados foram partilhados pelo Presidente na Assembleia Geral realizada na passada sexta-feira
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0O investimento nas modalidades do Benfica foi, muitas vezes, um tema trazido para cima da mesa pelos Sócios do Benfica na Assembleia Geral, realizada na passada sexta-feira. Rui Costa não fugiu ao assunto e revelou, detalhadamente, os valores gastos pelo clube em cada uma delas, aproveitando, também, para enaltecer os novos troféus que chegaram.
"Não podemos esquecer os números de vitórias antes desta direção e o número de vitórias agora com esta direção. Isso não pode ser indiferente. Tivemos nove vitórias no ano anterior à nossa entrada e hoje estamos na ordem das 23 vitórias por ano. Mas temos de ganhar mais ainda. Temos um problema quer no andebol, quer no futsal. Relativamente ao basquetebol, somos tricampeões nacionais”, começou por dizer Rui Costa.
“Recuperámos o título de hóquei em patins, mas perdemos o ano passado. Investimos bastante nas modalidades, é um facto, mas não é Fernando Tavares o responsável pelos custos das modalidades. Não se pode atribuir aqui a culpa a A, B, C ou D. Eu assumo as minhas, mas não se pode atribuir culpa a uma pessoa. Investimos bastante”, prosseguiu.
“As nossas modalidades vinham de um desinvestimento brutal antes de entrarmos", anotou o presidente do clube da Luz, que acabou por ser transparente quanto aos gastos nas modalidades de pavilhão”, disse Rui Costa, antes de detalhar.
"Não se pode atribuir aqui a culpa a A, B, C ou D. Eu assumo as minhas, mas não se pode atribuir culpa a uma pessoa. Investimos bastante”
"O ano acabou, a época terminou e gastámos 3,4 milhões no andebol masculino e 686 mil euros no feminino; no basquetebol foram 3,6 milhões de euros no masculino e 582 mil euros no feminino; Gastámos 2,7 milhões no futsal masculino e 385 mil euros no feminino; Foram 2,4 milhões de euros no hóquei em patins masculino e 371 mil euros no feminino; e no voleibol foram 2,1 milhões de euros no masculino e 588 mil euros no feminino", detalhou o Presidente das águias, seguido de aplausos.