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Futebol
07 Out 2025 | 11:29 |
Wayne Rooney acredita no bom trabalho de Ruben Amorim - que ouviu das boas de Gary Neville. Apesar dos maus resultados, o ex Benfica leva três vitórias consecutivas em jogos disputados em Old Trafford para a Premier League e o antigo avançado espera que tenha sucesso contínuo.
Wayne Rooney: "Espero que Amorim tenha sucesso"
"O resultado frente ao Sunderland foi importante, mas é preciso ver consistência. É preciso ganharem quatro, cinco, seis ou sete jogos consecutivos. É isso que faz com que subam na classificação. Só o tempo dirá se Amorim é o treinador para o Manchester United. Eu espero que sim", disse.
Para Rooney "Amorim é um treinador jovem com qualidade, os resultados não têm mostrado isso, mas ele estará certamente a fazer tudo para reverter a situação", com o ex-futebolista a expressar um desejo ao ex Benfica: "Espero que ele consiga dar a volta".
Questionado sobre se um dos motivos pelos quais o Manchester United atravessa uma grave crise desportiva há vários anos é o facto de não existirem personalidades fortes e líderes de balneário, o avançado que ganhou vários títulos red devils falou em mudanças.
"Muitas equipas estão nessa posição. O futebol mudou muito desde a minha época. Não há muitos líderes no futebol mundial. A sociedade também mudou", explicou Wayne Rooney, admitindo que a situação é comum a vários emblemas.
Antigo jogador dos encarnados admite ter escolhido clube no mercado por causa do técnico, mas foi prometida uma renovação que nunca aconteceu
07 Out 2025 | 10:43 |
Nemanja Matic passou um mau bocado na Roma. O ex Benfica explicou que só se mudou para Itália por causa de José Mourinho, atual treinador dos encarnados, mas que foi prometida uma renovação contratual que nunca chegou a acontecer.
Nemanja Matic: "Tive propostas interessantes, de três épocas, e eu não era propriamente um jovem"
"Vou começar pelo princípio. Quando deixei o Manchester United queria um projeto onde pudesse ficar pelo menos um par de anos. Tive propostas interessantes, de três épocas, e eu não era propriamente um jovem", revelou o médio, à Sky Sport.
Matic revelou promessas dos giallorosi, que acabaram por não serem cumpridas: "Depois chegou a proposta de Mourinho, ao início não quis aceitar porque era de apenas um ano. Mas depois falei com ele, com o seu empresário... Fiquei por ele, pelo clube, pelos adeptos. Disseram-me 'assinas e, se tudo correr bem, falamos da renovação em janeiro'".
Nemanja Matic: "Escolhi a Roma antes de mais pelo José"
"Ao início não foi fácil. Até em termos familiares não tivemos a estabilidade necessária. Escolhi a Roma antes de mais pelo José. Penso que joguei bem e estava feliz. Mas em janeiro ninguém bateu à minha porta. Contactei-os pessoalmente e disseram-me que se jogasse mais de 50 por cento dos jogos renovaria automaticamente no final da época, mas isso também não aconteceu. Tinha sido algo que tínhamos acordado no verão anterior. Senti-me constantemente sob avaliação, mas sou um jogador experiente, que merecia mais respeito. Em fevereiro disse-lhes que daria tudo pelo clube até ao final da época, mas que depois sairia", admitiu Matic.
"Acho que sempre dei tudo, no final da época eles já sabiam da decisão e saí. O problema eram as pessoas que prometiam e não cumpriam. Não tinha estabilidade e não me sentia confortável com esse sentimento. Dei o meu melhor e senti-me bem. Senti o carinho dos adeptos, que me respeitavam mais do que o clube", terminou.
Candidato às eleições dos encarnados revelou duas medidas que deseja implementar caso seja eleito novo presidente no próximo dia 25 de outubro
07 Out 2025 | 10:28 |
Martim Mayer - que criticou Frederico Varandas - revelou algumas das medidas que quer implementar, caso seja eleito presidente do Benfica, nas eleições do próximo dia 25 de outubro. Vender o nome do Estádio da Luz e abrir a SAD à Adidas são estratégias a aplicar.
Martim Mayer: "Devíamos ter dois acionistas estratégicos de longo prazo, cada um com 10% da SAD"
"A SAD do Benfica deve ser detida a 67% pelo clube. Atualmente é detida a 63,25%. Mas, em cima desses 67%, devíamos ter dois acionistas estratégicos de longo prazo, cada um com 10% da SAD", admitiu o empresário, em declarações à Rádio Renascença.
Para Mayer, "há-de ser seguramente a Adidas", mostrando grande ambição para o futuro. Além do mais, o candidato tem um plano que passa por "vender o nome do estádio", admitindo que "um contrato de 10 milhões de euros por ano, vezes 10 anos, é um bom contrato".
Martim Mayer: "O Benfica deveria querer a Adidas como acionista da SAD"
"O Benfica deveria querer a Adidas como acionista da SAD. Eu, enquanto presidente, vou fazer os máximos esforços para que assim seja. O outro acionista deveria estar relacionado com entretenimento e com a transmissão streaming de espetáculos desportivos. Nesta lógica, o naming do estádio deveria ter que ver com algum desses dois acionistas estratégicos. É isso que faz sentido", garantiu.
Para terminar, Martim Mayer revelou: "a estrutura de futebol do Benfica deve ter um diretor-geral. O diretor-geral do futebol do Benfica, na nossa visão, é alguém que vai ter de olhar de uma forma global. Vai ter de abarcar toda a academia do Benfica, desde os sub-13, vai ter de abranger o scouting, o futebol feminino, a equipa B, os sub-23, e vai ter de concretizar toda esta filosofia e visão naquilo que é o futebol da equipa A. Isto porque o Mário Branco e o José Mourinho estão totalmente focados naquilo que é o curto prazo do futebol do clube".
Jovem extremo internacional brasileiro trocou Palmeiras pelo Chelsea e há quem garanta que poderia ter sido reforço dos encarnados
07 Out 2025 | 10:14 |
José Boto acredita que o futebol português está a perder expressão em contratações no mercado da América do Sul. O diretor desportivo do Flamengo recordou o tempo em que várias promessas rumavam à Primeira Liga, garantindo que num passado recente, Estêvão - que deu a vitória ao Chelsea diante do Liverpool - teria ido para o Benfica.
"Portugal é um dos pioneiros nesse tipo de scouting e eu estou perfeitamente à vontade para falar nisso, pois em 2007 iniciámos o serviço de scouting no Benfica. Mas o que se passou não foi só isso. Os clubes europeus que compravam jogadores ao Benfica começaram a perceber que tinham que vir aqui, direto à fonte. Eles começaram a vir ao Brasil e a contratar esses jovens. Talvez hoje o Benfica, o Porto e o Sporting já não tenham essa possibilidade de levarem esses jogadores que levavam entre 2007 e 2015", disse, ao jornal Record.
O dirigente explica que os emblemas nacionais perderam ímpeto e que, se tal não acontecesse, Estêvão podia ser jogador do Benfica: "Eram fáceis de levar e depois eram revendidos por muito dinheiro. A partir de uma certa altura, o Real Madrid veio aqui buscar o Vinícius Júnior ou o Rodrygo diretamente, o Chelsea veio buscar o Estêvão, e hoje é quase impossível um clube português vir buscar um jogador desse nível. Se fosse há uns 10 anos, talvez o Estêvão tivesse ido para o Benfica ao invés de ir para o Chelsea".
"Isso tornou a vida dos clubes portugueses mais difícil, embora eles saibam se reinventar e procurar outros mercados sempre com muito sentido. O Flamengo é um pouco diferente por que nós procuramos trazer jogadores com um pouco mais de nome e já com currículo, o que deixa os adeptos um pouco mais descansados. Não é fácil mudar essa mentalidade, essa cultura, e nós temos que nos adaptar a ela, ao sítio onde trabalhamos. Não é fácil fazer no Flamengo o que é feito no Benfica ou no Porto, porque aqui não existe essa cultura", acrescentou.
Para terminar, José Boto a diferença entre o trabalho de recrutamento na Europa e na América do Sul: "Não só aqui, mas também em outros clubes que se calhar teriam maior necessidade de fazer esse trabalho por não terem a disponibilidade financeira que o Flamengo tem. Mas isso acaba por não acontecer, pois preferem trazer aqueles que os brasileiros chamam de 'medalhões', às vezes com custos muito elevados para a realidade desses clubes, ao invés de fazer mais trabalho de scouting. Existem muitos bons jogadores no Brasil, na Argentina, na Colômbia e poderiam até competir com os clubes europeus trazendo esses jogadores primeiro. O Flamengo pela sua dimensão e pela disponibilidade financeira, não precisa tanto desse trabalho, mas é algo que fazemos aqui, com jogadores que não são conhecidos e que têm uma possibilidade de virem a ser conhecidos no Flamengo e não em outros clubes".