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José Costa Pereira, presidente da Mesa da Assembleia Geral do Benfica, explicou como é que os Sócios poderão votar na reunião magna, agendada para o próximo sábado, dia em que as águias recebem o Nacional. O dirigente das águias acabou por deixar o apelo à participação dos Benfiquistas, garantindo que o processo acaba por ter o "mais pensado da história das associações em Portugal".
José Pereira da Costa - O Sócio vem, chega, vota e pode ir à sua vida, pode ir lanchar, pode ir almoçar, pode ir jantar, pode ir ao jogo e votar depois do jogo
"É um dia de jogo. A Mesa [da Assembleia Geral] tinha falado que iria tentar que a votação ocorresse em março e em dia de jogo. É o único jogo que vamos disputar em março num sábado, será então dia 8, Dia Internacional da Mulher. Os sócios do SLB – um clube em que sempre houve igualdade entre os sócios – até têm a oportunidade de festejar o Dia Internacional da Mulher e também, no âmbito do Benfica, com o voto", começou por referir o dirigente dos encarnados.
"É um dia de jogo, e daí termos de começar às 9h30, o jogo é às 18h00, e prolongaremos a votação para além do jogo. Vai ser um dia muito exigente", acrescentou José Pereira da Costa, que revelou que, por ser em dia de jogo do Glorioso, a entrada no pavilhão irá proceder de forma distinta, de maneira a não condicionar o acessos às bancadas da Catedral.
O dirigente revelou ainda que os Sócio, que vão exercer o direito de voto, terão cerca de 30 postos de check-in à disposição, tendo posteriormente 20 urnas. "Todas abertas por mim e encerradas por mim. O presidente da Mesa [da Assembleia Geral] assumirá essa responsabilidade e elaborará um auto de abertura e encerramento. Portanto, as urnas só são postas as funcionar depois de eu ver uma a uma e de assumir a responsabilidade perante a sua abertura e o seu encerramento", mencionou José Pereira da Costa.
José Pereira da Costa - É um dia de jogo, e daí termos de começar às 9h30, o jogo é às 18h00, e prolongaremos a votação para além do jogo
"Volto a dizer, nós estamos num dia em que não sabemos o que vai acontecer, porque não há, na história do SLB, um processo de revisão dos Estatutos votado desta maneira, num fim de semana, num dia de jogo, com voto secreto em urna, com o papel de urna. Não sabemos quantos sócios é que vão votar, eu espero que seja o maior número possível numa manifestação de interesse e numa manifestação de associativismo jamais vista em Portugal. Voto em urna. E será encerrada a fila", acrescentou o presidente da MAG.
"Proposta de alteração de Estatutos – 2025, favor e contra. É esta. No boletim, é isto que vai constar. Quem for a favor da proposta, a proposta é esta, que é do conhecimento dos sócios, vota a favor. Quem for contra, vota contra. E, portanto, no fundo, o que nós estamos é perante um processo deliberativo de pessoa coletiva, neste caso, associação, o SLB – a maior associação do mundo. E, como é esse o processo deliberativo que está em causa, incide sobre a proposta. Podíamos colocar: concorda com a proposta, sim ou não? Mas optámos por uma frase clean. Direta, cristalina, transparente, como todo o processo que está aqui em causa, proposta, favor e contra. É isto que vai ser o objeto", referiu.
"Se requer voto secreto, as pessoas terão a privacidade total no exercício do seu direito de voto. A observação deste processo poderá ser feita em qualquer plataforma: através do site, de telemóvel, televisão, ecrã gigante, onde o sócio do Benfica quiser e pretender, verá o processo. Convido, aliás, os sócios a fazerem-no. Todos os sócios. No Benfica, o processo de Estatutos pertence a todos os sócios. Aos que participaram, mas também aos que não participaram. Porque é aquilo que nos rege. E são esses sócios que estão espalhados por um mundo todo, uns que podem vir votar, outros que não podem, que podem acompanhar a transmissão", explicou José Pereira da Costa.
"O sócio vem, chega, vota e pode ir à sua vida, pode ir lanchar, pode ir almoçar, pode ir jantar, pode ir ao jogo e votar depois do jogo. Portanto, há vários horários disponíveis, mas o único exercício que tem de fazer é o de estar na fila, votar e sair", concluiu o dirigente do Benfica.
Depois de anunciar a data em que iria avançar com a candidatura ao ato eleitoral, o advogado deixa mais uma nota relativo ao assunto
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Na passada terça feira, 20 de maio, Cristóvão Carvalho emitiu um comunicado oficial para cancelar a conferência de imprensa, que estava prevista para ocorrer na próxima quinta-feira, 22 de maio. A intenção da reunião era anunciar a candidatura à Presidência do Benfica, nas próximas eleições de outubro, onde seria um possível concorrente. No entanto, existe uma nota que acaba a cancelar este momento.
O alegado candidato não quis avançar com a candidatura, mas sim promover o debate entre Benfiquistas sobre possíveis eleições antecipadas dentro do Benfica. Assim sendo, a conferência de imprensa de Cristóvão Carvalho foi cancelada e não há data prevista para ser realizada.
Na nota partilhada pelo advogado, é possível ler o desagrado com os resultados recentes da equipa de Bruno Lage: "Perante o momento de profunda degradação do que é, sempre foi e não pode deixar nunca de ser a essência vencedora do Sport Lisboa e Benfica; enfrentando um momento de profunda apatia em relação às derrotas e recentes e à perda de mais um campeonato"
Assim sendo, uma candidatura à Presidência do Benfica não deverá acontecer para breveo. Até o momento, apenas João Diogo Manteigas avançou de forma oficial com a candidatura, sendo que Cristóvão Carvalho e João Noronha Lopes são os outros nomes a serem falados nos arredores do Clube da Luz.
Além dos três nomes já referidos acima, resta saber se o atual Presidente, Rui Costa, vai ser candidato ou não. O líder máximo das águias ainda não confirmou a candidatura ao ato eleitoral de outubro, apontando o foco para o fim da época "Sempre disse que o meu foco era estar concentrado nos propósitos da equipa, e neste momento ainda temos uma final da Taça para jogar, um Mundial de Clubes para jogar e uma época para preparar", referiu após o empate do Benfica com o Braga.
No seu texto de opinião, o também comentador da CMTV analisou a atual posição, ou falta dela, do Presidente perante as futuras eleições das águias
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Com a atual temporada praticamente a chegar ao fim, os bastidores das eleições do Benfica começam cada vez a aquecer mais. Perante este cenário, Luís Miguel Henrique, advogado de Jorge Jesus, colocou em causa a posição de Rui Costa, se o mesmo pretende, ou não, apresentar uma candidatura, aconselhando o Maestro a pensar bem na decisão.
No texto de opinião, publicado no jornal Record, o advogado de Jorge Jesus começou por parabenizar o novo campeão: “Seria de uma tremenda falta de consideração não começar este texto sem endereçar os parabéns ao SCP pelo título de campeão, conseguindo Frederico Varandas uma proeza que ainda poucos anos atrás a esmagadora maioria dos sportinguistas imaginaria possível”.
Ultrapassadas as formalidades, o cronista virou as atenções para as eleições do Benfica: “Rui Costa, nas suas próprias palavras de sábado passado, ainda não decidiu se irá avançar para uma nova candidatura à presidência do SLB, sabendo ele de antemão que terá de enfrentar não apenas os adversários políticos, mas também os fantasmas da sua presidência”.
Do ponto de vista do advogado português, Rui Costa, que fez parte da presidência de Luís Filipe Vieira, tem a complicada tarefa de mostrar aos Benfiquistas que é o futuro do Clube. “No fundo, a sua maior dificuldade externa será provar que não é apenas o herdeiro de um passado aqui e acolá glorioso, mas o arquiteto de um futuro ambicioso”, apontou.
Luís Miguel Henrique - A sua maior dificuldade externa será provar que não é apenas o herdeiro de um passado aqui e acolá glorioso
Por fim, o comentador da CMTV defende que o Presidente deve pensar muito bem nos seus próximos passos e, só depois, é que deve abordar a candidatura: “Depois e só depois desta análise muito introspetiva poderá começar a definir os passos básicos (e apenas os mais basilares) seguintes: 1. A sua ‘equipa’ para o futebol, para as finanças, para a política (interna e externa) e para a comunicação; 2. O seu projeto; 3: As suas metas”.
Em análise à eventual realidade política das águias, o jornalista afirmou que o antigo Presidente segue com atenção o desenrolar da situação
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Com a iminente entrada de João Noronha Lopes e com Cristóvão Carvalho praticamente na 'corrida', a lista de candidatos à presidência do Benfica vai ganhando cada vez mais robustez. Perante o cenário, Vítor Pinto considera que Rui Costa deveria tomar uma posição definitiva o quanto antes, deixando um alerta em relação a Luís Filipe Vieira.
No mais recente episódio do ‘Record na Hora’, emitido pelo canal NOW, o subdiretor do diário desportivo reconheceu que o ato eleitoral de outubro pode ser muito concorrido. “Para que possam surgir candidatos fortes, com bons programas, boas equipas e de forma sustentada, é importante que Rui Costa clarifique, a seguir ao calendário desportivo nacional, qual é a sua expectativa e sentimento”, começou por dizer.
Para justificar a sua posição, Vítor Pinto defende que o atual Presidente do Benfica já não tem margem de manobra para contornar o tema: “Porque infelizmente não vai haver uma vaga de fundo para a continuidade de Rui Costa. Com a divisão Benfiquista muito maior do que seria expectável, ou pelo que é visível a olho nu, haverá uma posição muito ruidosa que se fará sentir a partir do final da época, a partir de, sobretudo, se calhar segunda-feira, mas sobretudo a seguir à final da Taça”.
Vítor Pinto - Haverá uma posição muito ruidosa que se fará sentir a partir do final da época
De seguida, o jornalista deixou uma observação sobre o enquadramento da parte de Luís Filipe Vieira. “A partir daí, Rui Costa definindo a sua posição, se o Luís Filipe Vieira já estava a ter a sua importância nos bastidores, porque de facto já vimos muitos tabuleiros. Eu acho que, no fim do dia, o verdadeiro sonho de Luís Filipe Vieira é voltar a ser Presidente do Benfica”, atirou.
Vítor Pinto - O verdadeiro sonho de Luís Filipe Vieira é voltar a ser Presidente do Benfica
No entanto, o subdiretor do jornal Record afirmou que essa realidade só irá acontecer se os adeptos quiserem: “Mas isso só os Benfiquistas podem podem decidir. Luís Filipe Vieira pode contribuir para candidaturas, reunir com pessoas, distribuir apoios, dar ideias, mas no final do dia, se quiser assumir uma alternativa, terá de ser sempre validado pelos adeptos do Benfica”.