Amizade ou rivalidade? Andreia Faria e Joana Martins assumem serem amigas para lá de rivais no Benfica - Sporting

A permanência de Di María no Benfica tem sido o tema da semana na imprensa desde que se constou que o extremo não pretende voltar à Argentina. Pablo Javkin, autarca de Rosário (cidade natal do argentino) veio lamentar o sucedido e culpar a desorganização, ao invés da insegurança do país.

Di María tencionava recriar o seu início de carreira em ordem invertida, passando pelo Benfica e pendurando as botas no Rosário Central, no entanto, ameaças de morte à sua família levaram-no a reconsiderar e de momento consta que prioriza a segurança dos que lhe são próximos e não quer voltar à sua cidade de origem (saiba mais AQUI).

O sucedido levou mesmo um político argentino a vir minimizar a insegurança do país: "O futebol argentino tem muitas coisas para corrigir, há muitos mais problemas na organização do que nas condições [em Rosário], porque eles vêm visitar a cidade e ficam muito tempo", disse em declarações à Cadena 3, sem mencionar a Federação Argentina.

“Não me parece lógico que nos flagelemos, acreditando que todas as decisões têm a ver com uma questão específica”, acrescentou, tentando suavizar os problemas de segurança. Quanto à viatura que passou pelo condomínio da família de Di María e deixou uma mensagem ameaçadora, Javkin chutou para canto: “Gostaria também que olhássemos com atenção para o que está a acontecer no futebol argentino". 

Ángel Di María - avaliado em 4 milhões de euros pelo portal Transfermarkt - regressou ao Clube da Luz esta temporada, onde já realizou 46 duelos, somando 16 golos e 13 assistências. No que respeita à época passada, ao serviço da Juventus, alinhou em 40 encontros, onde teve a oportunidade de marcar oito tentos, assistindo em sete ocasiões.

O craque, que se sagrou campeão do Mundo pela Argentina, assim como Nicolás Otamendi, envergou pela primeira vez o Manto Sagrado na época de 2007/08, chegando oriundo do Rosario Central. O extremo saiu para rumar ao Real Madrid, tendo passado ainda pelo Manchester United, PSG e Juventus, antes de regressar à Catedral.

Tiago Pinto, antigo diretor desportivo do Benfica, que deixou há uns meses o dito cargo para o futebol da Roma, deu uma entrevista, na passada quarta-feira, ao Canal 11, onde abordou vários temas. O ex-dirigente das águias teceu largos elogios a João Félix, que passou pela formação do Benfica, garantindo que acredita que o avançado formado no Seixal vai ser o "número um". 

"João Félix tem um talento inacreditável, tem 24 anos e ainda vai a tempo de confirmar as melhores expectativas. Onde pode chegar? No meu telemóvel está João Félix número um, era aquilo que eu pensava que ele podia ser", começou por mencionar o antigo dirigente do Benfica.

"Ainda não tirei e não vou tirar. Muitas vezes tem a ver com o contexto, com os treinadores, com a forma de jogar, com o clube. Achava que o Rúben Dias ia ser o melhor central do mundo e o João o melhor jogador e um já está", concluiu Tiago Pinto, chamando também 'à baila' o exemplo de Rúben Dias.

Vale destacar que Tiago Pinto também falou sobre Renato Sanches e José Mourinho, que recentemente abordou os rumores de mercado que o apontam ao comando técnico do Benfica (descubra mais AQUI). 

Nesta temporada, João Félix - avaliado em 30 milhões de euros, pelo portal Transfermarkt - regista 40 encontros, onde soma 10 golos e seis assistências, ao serviço dos culés, totalizando 2.001 minutos. Na passada época, enquanto jogador do Atlético de Madrid, alinhou em 20 partidas, tendo marcado cinco golos e concretizado três assistências.

No que toca ao seu percurso no Benfica, o atleta português reforçou as águias, em 2015/16, proveniente do Porto, onde fez parte da sua formação. Ao serviço dos encarnados, na equipa principal, o ponta-de-lança dos catalães somou 43 partidas, onde apontou 20 golos e concretizou oito assistências.

A Seleção Feminina de Portugal elegeu Andreia Faria e Joana Martins para serem as atletas presentes na conferência de imprensa desta terça-feira, dia 2 de abril. As atletas do Benfica e do Sporting, que ainda no passado domingo se defrontam na Taça de Portugal, assumiram uma grande relação de amizade para lá da rivalidade vivida dentro de campo.

"A Andreia é uma jogadora muito segura no meio-campo. Claro que gostava que ela não estivesse tão bem em alguns jogos (risos), tem feito uma grande época", começou por dizer Joana Martins, elogiando a sua colega. Andreia Faria retribuiu as palavras: "A minha opinião, que é muito comum, é a de que a Joana é uma jogadora muito imprevisível, com muita qualidade técnica e tática, e não gosto, decerto, de a ter como rival porque é uma jogadora muito difícil de marcar".

"É verdade que jogamos na mesma posição e em clubes rivais, mas quando aqui estamos isso não importa. Também partilhámos balneário na seleção e temos uma amizade por trás disto. Aqui dentro, estamos todas para o mesmo", acrescentou a média do Sporting.

"Nós não somos rivais, somos colegas e amigas e isso é o mais importante. Estamos muito focadas nos jogos que aí vêm e queremos prepará-los da melhor forma", acrescentou a atleta do Benfica antes de analisar os encontro da seleção: "A Bósnia é uma equipa super competitiva, que lutou pela subida à Divisão A (da Liga das Nações) e foi aos play-offs com a Suécia. Acho que é uma equipa muito poderosa e que está a fazer o seu processo de crescimento, como nós fizemos e ainda o estamos a fazer".

Joana Martins partilha da mesma opinião que a sua colega: "Concordo com a Andreia, acho que dentro de campo não há favoritismos. Todos os jogos devem ser levados com a mesma responsabilidade e seriedade". A intervenção das jogadoras termina com a atleta do Sporting a analisar o estágio da Equipa das Quinas: "Deu para o selecionador ver outras jogadoras e entender como se comportam neste contexto".