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0A alteração dos estatutos tem sido um dos assuntos mais discutidos entre os sócios e a estrutura do Benfica, motivando a primeira de duas assembleias gerais que aconteceram no passado sábado, dia 15 de junho. Posto isto, as águias já informaram a metodologia a seguir para apresentar propostas sobre o mesmo, através do seu site oficial.
Confira aqui as propostas:
1. Abrir aos(as) associados(as) por um período de 10 (dez) dias para que possam apresentar, se ainda o entenderem, propostas de alteração alternativas.
2. Todas as propostas de alteração só podem ser apresentadas por sócios efetivos, com mais de um ano de filiação e devem ser remetidas à Mesa da Assembleia Geral, devidamente assinadas, com identificação de nome e número de sócio e para o mail estatutos@slbenfica.pt, indicando a norma a alterar, a redação pretendida e respetivo fundamento.
3. No caso de as propostas de alteração serem subscritas por vários(as) sócios(as), exige-se a assinatura e identificação de todos(as) os proponentes, com os dados definidos no número anterior, em cada uma delas.
4. No prazo máximo de quinze dias posteriores ao previsto no número 1 da presente proposta de metodologia, a Mesa da Assembleia Geral indicará as propostas de alteração que não foi possível compatibilizar e que devem ser objeto de discussão e votação autónomas em Assembleia Geral.
5. O Presidente da MAG marcará, após a devida sistematização, a reunião da Assembleia Geral para votação na generalidade das propostas globais de alteração estatutária.
6. Cada uma das propostas globais de alteração, a existirem, terá quinze minutos para a respetiva apresentação.
7. Em sequência será marcada Assembleia Geral – se necessário em diferentes sessões – para votação na especialidade, sendo, no caso de não compatibilização, as respetivas propostas votadas em alternativa e por artigo.
8. Cada uma das propostas autónomas terá três minutos para a respetiva apresentação.
9. No caso de se verificar um conflito positivo de normas aprovadas ou um conflito negativo entre normas não aprovadas, nomeadamente ao nível de competências dos órgãos sociais, a Mesa da Assembleia Geral submeterá a votação da Assembleia, antes da aprovação global dos Estatutos, a escolha da norma que constará da proposta final.
10. As propostas que recolherem a maioria qualificada prevista no n.º 3 do Artigo 91.º dos Estatutos integrarão, desde que sistematicamente coerentes, a versão definitiva dos Estatutos, a qual será sujeita a votação final global, em processo e votação autónomas.
11. Todas as decisões da Mesa da Assembleia Geral serão divulgadas no site do Sport Lisboa e Benfica.
Antigo presidente do Clube da Luz esteve a responder no DCIAP, na quarta-feira, dia 19 de junho
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0O antigo presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, foi ouvido no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), na quarta-feira, dia 19 de junho, na sequência do Processo dos Emails do Clube da Luz.
O ex-dirigente encarnado esteve dentro do local cerca de duas horas e, no final, foi o advogado, Magalhães e Silva, que se dirigiu aos jornalistas. "Houve oportunidade de esclarecer todos os pontos. Não houve nenhuma questão que tivesse sido posta que não fosse esclarecida. Agora veremos a posição final da senhoras procuradoras", afirmou o advogado, que salientou que "não se falou de crimes, falou-se de factos".
Importa referir que em causa estão crimes de fraude fiscal qualificada e burla tributária e, ainda, de oferta ou recebimento indevido de vantagem. Além de Luís Filipe Vieira, Rui Costa, Domingos Soares de Oliveira, antigo Co-CEO da SAD do Benfica, e Paulo Gonçalves, ex-assessor jurídico, são mencionados no processo.
Segundo a investigação da Polícia Judiciária e o Ministério Público, tendo como base o caso dos emails, esta série de negócios entre os dois clubes não terá trazido qualquer valor económico para o Benfica e terá sido mesmo uma forma de a SAD, então liderada por Luís Filipe Vieira, transferir verbas para o Vitória de Setúbal.
Recorde-se então que, durante o ano de 2020, o clube sadino enfrentava várias dificuldades financeiras, tendo mesmo acabado por ser punido pela Comissão de Auditoria da Liga Portuguesa de Futebol Profissional com o afastamento das competições profissionais e a descida ao Campeonato de Portugal.
Para a Comissão de Auditoria, o Vitória de Setúbal não cumpriu três critérios fundamentais: inexistência de dívidas a Sociedades Desportivas, inexistência de dívidas a jogadores, treinadores e funcionários e regularização da situação contributiva perante a Autoridade Tributária.
Antigo candidato à Presidência do Clube da Luz foi derrotado por Luís Filipe Vieira, em 2020
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0João Noronha Lopes foi uma das figuras de destaque na Assembleia Geral do Benfica, sendo aplaudido em várias ocasiões. Agora, há quem garanta que o ex-candidato à Presidência do Glorioso possa estar de regresso ao ativo e a ponderar uma recandidatura.
De acordo com o jornal O Jogo, o candidato, que foi derrotado por Luís Filipe Vieira, em 2020, poderá lutar pelo lugar de Presidente do Benfica, estando, neste momento, a apurar se tem apoio suficiente para avançar com essa candidatura contra Rui Costa, caso o ex-jogador se recandidate à posição que atualmente ocupa.
Apesar de ainda faltar um ano e meio para o ato eleitoral, o tema das eleições ganhou força depois da auditoria forense e da Assembleia Geral do Clube da Luz, onde pedidos de demissão de Rui Costa foram escutados e palavras de apoio a Noronha Lopes surgiram das bancadas.
Além disso, tendo em conta a contestação ao redor de Rui Costa e da atual direção do Benfica, a mesma fonte dá conta de que as eleições antecipadas poderá ser um cenário tornado realidade. Vale destacar que o líder das águias foi confrontado com várias situações polémicas relativamente aos negócios investigados na auditoria forense durante a reunião magna que decorreu no sábado, dia 15 de junho.
Vale recordar que João Noronha Lopes candidatou-se à Presidência do Benfica nas eleições de 2020 contra Luís Filipe Vieira, dirigente das águias, na altura. O ex-candidato registou 34,71%, sendo ultrapassado pelo ex-líder, que somou 62,59%. É de destacar que Vieira acabou por não cumprir o mandato até ao fim, dada as investigações judiciais de que foi alvo, com Rui Costa a assumir o papel.
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