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0A Auditoria Forense aos negócios do Benfica 'meteu ao barulho' o antigo goleador encarnado, Jonas. De acordo com a análise feita, existem irregularidades na celebração e renovação do contrato de Jonas com o Clube da Luz.
Em causa está o facto de as empresas, que estiveram por detrás dos contratos, terem ligação com familiares do jogador brasileiro. Empreseprev, que tem como sócios um dos irmãos e a mãe do ex-craque, e Golfamily, envolve o pai do antigo avançado do Benfica.
"Esta situação não se encontra em concordância com o artigo 12º do Regulamento de Intermediários da FPF", alertou a E&Y na auditoria forense. Com este cenário em cima da mesa, os familiares de Jonas acabaram por beneficiar de 6 milhões de euros em comissão.
No entanto, é importante destacar que o primeiro vínculo entre Jonas e o Benfica também integrava o agente Hugo Martorell, que recebeu 300 mil euros em comissão. "Note-se que não nos foi fundamentado o motivo da existência de dois contratos de representação, com dois agentes diferentes, para a celebração desse mesmo contrato", pode-se ler no relatório.
Jonas reforçou o Benfica, enquanto jogador livre, vindo do Valencia, não custando nenhum euro aos cofres do Clube da Luz. Representou o emblema da Catedral por cinco épocas, proveniente do Valência. Terminando a carreira em 2019, o antigo avançado do Benfica alinhou num total de 183 partidas, somando 137 tiros certeiros e ainda 15 assistências, ficando, assim, na história dos melhores goleadores dos encarnados.Auditoria Forense deu conta de negócios praticados pelo Clube da Luz que agora foram alvo de investigação
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0O Benfica viu o negócio com Pedro Henrique a ser analisado pela Auditoria Forense, que veio a público, esta sexta-feira, dia 14 de junho, através do site oficial do Clube da Luz, que comunicou por intermédio de uma nota. Contratado em 2019, o atleta custou 1 milhão a Luís Filipe Vieira, na altura Presidente do Benfica, mas acabou a ser oferecido.
Segundo a Auditoria Forense, o jogador rumou ao Farense, a quem o Benfica ofereceu o passe do avançado. No entanto, os encarnados não receberam nenhum valor pela transferência do atleta brasileiro.
"O Leixões cedeu temporariamente os direitos desportivos do jogador Pedro Henrique à Benfica SAD, assim como a posição contratual que possibilitava a aquisição dos direitos económicos e desportivos do jogador ao Grémio Anapolis. O contrato de sub-cedência temporária foi assinado a 24 de janeiro de 2019, tendo o Benfica pago 250 mil euros como contrapartida. Na mesma data, o Benfica adquiriu os direitos económicos ao Grémio por 750 mil euros", explicou a E&Y na Auditoria Forense.
Pedro Henrique acabou por sair a 'custo zero' do Benfica, no verão de 2020, reforçando o emblema da Liga Portugal Betclic. "A 31 de julho de 2020 é assinado o contrato de cessão definitiva dos direitos de inscrição desportiva do jogador ao Farense, não tendo sido acordado nenhuma contrapartida a pagar pelo Farense ao Benfica", pode-se ler.
De águia ao peito, Pedro Henrique representou a equipa B do Benfica, onde alinhou em 20 jogos. A janeiro de 2020, foi cedido ao Feirense, tendo sido aposta em sete encontros, onde apontou três tentos. No final do empréstimo, reforçou o clube algarvio, sem que a direção encarnada recebesse qualquer valor, como explica a Auditoria Forense.
Dirigente abandonou as águias na passada quarta-feira, dia 12 de junho
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0O Benfica já encontrou um substituto para a vaga de Luís Mendes, que abandonou o cargo de administrador-executivo da SAD encarnada. Rui Costa elegeu como seu novo braço direito provisório Paulo Alves, que ocupará a vaga enquanto não existe nenhum substituto definitivo escolhido.
Posto isto, Paulo Lopes irá assumir por inteiro as finanças do Benfica enquanto Rui Costa e Lourenço Pereira Coelho procuram alguém capaz de guiar o Glorioso nesse parâmetro. Todavia, o nome do novo dirigente não vai ser conhecido antes das Assembleias Gerais marcadas para este sábado, dia 15 de junho.
É de recordar que Luís Mendes foi um forte apoiante da subida de Paulo Alves ao cargo de Miguel Moreira, que foi o diretor financeiro durante a era de Luís Filipe Vieira. Logo, a opção por Paulo Alves parece bastante óbvia, sendo alguém que tinha a confiança de Luís Mendes.
"Quero relevar o que foi o esforço de toda a equipa de gestão do Benfica.Vejo aqui o departamento financeiro em peso, e, dentro do departamento financeiro, gostaria muito de agradecer o apoio de Paulo Alves e de Cláudio Machado", afirmou Luís Mendes durante apresentação dos resultados da emissão de obrigações da Benfica SAD, relativos ao período entre 2024 e 2027.
Luís Mendes abandonou oficialmente o Benfica na passada quarta-feira, dia 12 de junho, segundo o comunicado realizado no site oficial das águias. As razões para a decisão do dirigente ainda não foram conhecidas nem relevadas aos sócios do Clube da Luz.
Dossiê de jogador, que não vingou de águia ao peito, foi analisado a 'pente fino', gerando um 'aviso'
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0Nesta sexta-feira, dia 14 de junho, o Benfica comunicou o resultado da Auditoria Forense, através do site oficial. O documento deu conta de um 'alerta' deixado à estrutura liderada por Rui Costa face ao jogador que nunca vingou de águia ao peito, Yony González.
Em causa está o facto de poder existir conflito de interesses na mudança do avançado para o Corinthians. Isto acontece porque o empresário, Bruno Carvalho, representava tanto o Benfica como também o próprio jogador em questão.
"O jogador foi cedido temporariamente ao Corinthians, sendo que, duas das partes que assinaram e celebraram o contrato foram o agente Bruno André Carvalho, em representação da Team of Future Lda e da Benfica SAD e o agente João Pedro Carvalho dos Santos, em representação da Prime Sports Rights Limited e do jogador Yony Copete [González]", pode-se ler na auditoria da E&Y.
"De acordo com a IDD realizada, o agente Bruno André Carvalho detém 15% da Prime Sports Rights Limited, empresa representada por João Pedro Carvalho dos Santos e que representou o jogador na celebração do contrato. Esta situação poderá corresponder a um conflito de interesses, considerando que o agente Bruno André Carvalho tem interesses diretos na entidade que representou a Benfica SAD, a Team of Future Lda, e tem interesses diretos na entidade que representou o jogador, a Prime Sports Rights Limited", completou.
A auditoria forense destaca, ainda, que a chegada do atleta brasileiro ao Benfica não implicou uma compra da parte da SAD, uma vez que o jogador chegou a 'custo zero'. No entanto, o negócio envolveu uma comissão de 2,25 milhões de euros, sendo que o valor representa um total de 44% do montante da remuneração bruta de Yony González. Recorde-se que a FIFA define que a comissão não deve ser superior a 3%.
Importa referir que, segundo a nota oficial deixada no site do Benfica, a auditoria "não encontrou nenhuma situação ou particularidade em que a SAD tenha sido diretamente lesada por qualquer um dos seus representantes".
Yony González - avaliado em 500 mil euros - não fez qualquer jogo de águia ao peito. Na época passada, esteve ao serviço do Fluminense, somando 21 jogos, um golo e duas assistências.SUBSCREVER NEWSLETTER