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Futebol
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O PSG recebeu o Liverpool no Parc des Prince, na passada quarta-feira, mas não conseguiu superar o líder da Premier League e saiu derrotado por uma bola a zero. Além de Alisson Becker ter estado em destaque, também o ex-Benfica Darwin Núñez ajudou os ingleses a somar o triunfo. O detalhe que salta à vista foi a assistência do antigo avançado das águias para garantir a vitória na Champions.
O Liverpool viu o PSG tomar as rédeas durante todo o jogo, porém, com o relógio a chegar aos 90', Harvey Elliot, que havia entrado para o lugar de Mohamed Salah um minuto antes, conseguiu marcar o golo da vitória para os reds. O extremo, após receber um belo passe do uruguaio, rematou de primeira e abriu o marcador, para a tristeza de João Neves e Gonçalo Ramos.
Os dois jogadores formados no Clube da Luz estiveram em campo, mas não conseguiram evitar a derrota dos parisienses para os ingleses. Assim, o único ex-Benfica que tem motivos para sorrir é mesmo Darwin, pois entrou no confronto para contribuir com uma assistência e colocar os três pontos na 'bagagem' para a Inglaterra.
Além de Darwin Núñez, os adeptos do líder isolado da liga inglesa ainda têm de agradecer a outro jogador: o guardião Alisson Becker. O brasileiro assumiu protagonismo no jogo e foi eleito o melhor da partida, após somar umas impressionantes 12 defesas.
Esta temporada, com a camisola do Liverpool, Darwin Núñez –avaliado em 65 milhões de euros – leva 37 encontros: 22 na Premier League, oito na Liga dos Campeões, cinco na Taça da Liga e dois na Taça de Inglaterra. Nos 1.771 minutos em que foi opção de Arne Slot, o ex Benfica marcou seis golos e fez cinco assistências.
Veja aqui a assistência de Darwin Nuñez:
Equipa francesa foi superior durante todo o encontro contra os reds, porém, a turma de Luis Enrique não conseguiu superar a noite inspirada de Alisson
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Na noite da passada quarta-feira, 5 de março, o PSG recebeu o Liverpool no Parc des Prince, mas não conseguiu superar o líder da Premier League e saiu derrotado por 1-0. O grande responsável da vitória dos reds foi o guarda-redes Alisson Becker, que fez umas impressionantes 12 defesas.
Apesar do resultado, os parisienses foram superiores durante todo o encontro. Com João Neves a titular e a ter oportunidades para marcar, a equipa da casa criou várias oportunidades reais de golo. Ao todo foram 27 finalizações do PSG contra a baliza adversária, além de 14 cantos a seu favor e 70% de posse de bola.
Logo no início da partida, o médio formado no Benfica teve a chance de abrir o marcador, quando recebeu um passe de Dembelé no coração da área, mas o seu pé esquerdo não conseguiu colocar a bola dentro das baliza. O outro Benfiquista que está no clube francês, Gonçalo Ramos, entrou aos 78', mas pouco conseguiu fazer para evitar a derrota francesa.
Os remates do PSG até chegaram a resultar em golo, porém, o tento assinalado por Kvaratskhelia foi anulado, após revisão do VAR. Quem marcou do lado do Liverpool foi Harvey Elliot, que contou com a assistência de Darwin Núñez para garantir a vitória inglesa na Liga dos Campeões. Elliot tinha acabado de entrar para assumir o lugar de Salah, aos 86', e nem um minuto depois conseguiu abrir o marcador.
Agora, resta ao conjunto comandado por Luis Enrique viajar até ao Anfield para reverter o marcador negativo que saiu em Paris. Enquanto isso, o Liverpool terá de rever as suas decisões táticas ou rezar para que Alisson Becker - avaliado em 25 milhões de euros - esteja novamente em um dia iluminado.
Confira o vídeo do golo do Liverpool:
Após o jogo de ontem, as águias vêm-se numa situação muito delicada. Os encarnados perderam, por uma bola a zero, na passada quarta-feira
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Aquando da derrota de ontem, contra o clube catalão, o Barcelona, no Estádio da Luz, a contar para a 1.ª mão dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, por uma bola a zero (1-0), o Benfica tem diante de si uma hipótese de fazer história: virar uma eliminatória depois de perder o jogo da 1.ª volta em casa. Assim, Bruno Lage terá de enfrentar um calcanhar de Aquiles das águias.
Em 41 presenças na prova milionária, o Clube da Luz nunca conseguiu atingir tal feito. A história apenas nos dita algo semelhante. A turma de Bruno Lage já conseguiu virar a eliminatória após perder a 1.ª mão, mas apenas quando este primeiro encontro foi jogado fora de casa e a segunda mão tenha tido lugar em casa dos encarnados. A última vez que isso aconteceu foi em 2011/2012, quando nos oitavos-de-final da Champions, o Benfica de Jorge Jesus deixou o Zenit, da Rússia, a ir de ‘mãos a abanar’ para casa. Na Luz, com golos de Maxi Pereira e Nélson Oliveira, o Benfica venceu por 2-0 depois de ter perdido a primeira volta por 3-2, em casa do Zenit.
Mais jogos como o anterior temos o famoso jogo contra o Marselha, onde a mão do Vata salvou as águias e as colocou a voar mais alto na final da Liga dos Campeões – acabaram por ser derrotados pelo Milan. Nesse jogo, o Benfica perde a primeira mão em França, por 2-1, e vem à Luz vencer por 1-0 – ainda contavam os golos fora de casa.
Os outros episódios são ainda na antiga Taça dos Campeões Europeus: 1984/85 contra o Estrela Vermelha (derrota por 3-2 na primeira mão e vitória por 2-0 na segunda mão), no ano anterior em 1983/84, contra o Olympiacos (derrota por 1-0 fora de casa, triunfo de 3-0 em casa), em 1972/73 contra o Malmo (desaire por 1-0 na 1.ª mão, vitória expressiva por 4-1 na 2.ª), em 1971/72 contra o Feyenoord (de uma derrota por 1-0, para um triunfo por 5-1) e, por fim, em 1961/62 contra o Nuremberg (desaire por 3-1 fora de casa e vitória por 6-0 em casa).
A única vez que o Benfica venceu a segunda mão fora de casa após perder a primeira, em casa, foi ainda na antiga Taça UEFA, atual Liga Europa, na época de 1999/00. As águias receberam o Dínamo Bucareste, jogo que terminou 1-0 para a equipa visitante. No duelo de volta, na Roménia, o Glorioso venceu por 2-0, apurando-se para a 2.ª volta da competição.
Especialista em questões de arbitragem acabou por analisar os vários momentos na partida entre as águias e os catalães, na passada quarta-feira
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Duarte Gomes, em declarações ao jornal desportivo A Bola, esta quinta-feira, 6 de março, analisou os vários lances do encontro entre o Benfica e o Barcelona a valer para primeira mão dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões. O antigo juiz acabou por analisar a expulsão de Pau Cubarsí, destacando um "problema" no lance, uma vez que Felix Zwayer não assinalou falta sobre De Jong.
Duarte Gomes - "Indiscutível a expulsão de Cubarsí, por derrube a Pavlidis que anulou clara oportunidade de golo
"Felix Zwayer viajou até Lisboa, onde dirigiu o Benfica-Barcelona que ontem se disputou no Estádio da Luz. No centro de operações VAR em Nyon esteve o também germânico Bastian Dankert (liderou a equipa de videoarbitragem)", começou por referir o especialista, antes de abordar o momento em que Cubarsí viu a cartolina vermelha. "Indiscutível a expulsão de Cubarsí, por derrube a Pavlidis que anulou clara oportunidade de golo. O 'problema' é que antes o avançado grego derrubou De Jong, em lance não assinalado", refere Duarte Gomes.
"O lance é para analisar em dois momentos, o da decisão em si e o da fase inicial da jogada: Pau Cubarsí derrubou, de facto, Pavlidis quando o avançado grego conduzia clara oportunidade de golo e preparava-se para entrar na área adversária. O pontapé livre direto e o cartão vermelho direto seriam justíssimos se o jogador do Benfica não tivesse ganho a posse de bola empurrando De Jong segundos antes", acrescentou Duarte Gomes.
Duarte Gomes - O 'problema' é que antes o avançado grego derrubou De Jong, em lance não assinalado
"O contacto da mão esquerda nas costas foi evidente e consequente, apesar da ausência de repetições. Se a infração fosse assinalada, a jogada que se seguiu e a expulsão por razões táticas teriam que ser anuladas. Em defesa de Zwayer um pormenor importante: o árbitro alemão teve critério técnico largo durante toda a partida e de forma sempre uniforme (igual para as duas equipas)", concluiu o especialista.