Receba as principais notícias do Glorioso 1904 no seu WhatsApp!
SeguirFutebol
|
0Rui Malheiro analisou o encontro entre o Benfica e o Bayern Munique, que se vai realizar na próxima quarta-feira, 6 de novembro, no Allianz Stadium. O jornalista da RTP1 apontou para um sistema bávaro inspirado em Guardiola e Gasperini
"Líder isolado da Bundesliga ao fim de 9 jornadas – 7 vitórias e 2 empates –, o Bayern está no fio da navalha para o apuramento direto para os oi- tavos da Champions. É que as derrotas fora com o Aston Villa (1-0) e o Barcelona (4-1) obrigam-no a vencer o Benfica. Um jogo em que não poderá apresentar os lesionados Pavlovic, que deverá ser rendido por Palhinha, e os laterais-direitos Stanisic e Boey, o que deverá conduzir à adaptação de Raphaël Guerreiro, além de que terá que gerir a condição física dos centrais Upamecano e Kim, que não se encontram no melhor. Caso falhem, a adaptação de Goretzka e o recurso a Eric Dier são opções", começou por referir Rui Malheiro.
Claramente inspirado por Pep Guardiola e com referências de Gasperini
"Claramente inspirado por Pep Guardiola, seu ex-treinador, no processo ofensivo, e com referências de Gasperini no processo defensivo, Kompany é fiel a uma organização estrutural em 4x2x3x1, que pode desdobrar-se em 2x3x5 ou 3x2x5, como também em 2x2x5x1. A largura costuma ser conferida por Davies (à esquerda) e Olise (à direita), permitindo chegar a zonas de finalização com qualidade e quantidade, contando com Kane como referência ofensiva. O inglês é um predador dentro ou fora da área, mas também baixa às entrelinhas e fomenta combinações com os seus colegas", prosseguiu.
"É que o Bayern, com a marca de Kompany, vai sendo maturado para ser uma máquina de futebol ofensivo valorizando a posse e controle do jogo com bola. Não menos crucial é o recurso do Bayern a uma pressão alta asfixiante, que assegura recuperações e contratransições veementes", explicou o analista.
"O maior problema do Bayern, que Kompany tem procurado resolver após a debacle em Barcelona, é o momento de transição defensiva, pela forma como os dois centrais ficam expostos a situações de paridade ou de desvantagem na cobertura do seu meio-campo defensivo, como também as crateras que se abrem sobre os corredores laterais. Juntam-se ainda alguns erros na primeira fase de construção por excesso de confiança e falhas de concentração, além de equívocos individuais dos centrais, dos laterais ou do guardião que podem gerar contratransições", concluiu o jornalista, destacando as anomalias do sistema de Vicent Kompany.
Encarnados voltam a entrar em campo na próxima quarta-feira, 6 de novembro, frente ao gigante alemão para a Liga dos Campeões
|
0O Benfica continua a preparar o duelo da Liga dos Campeões frente ao Bayern Munique, partida agendada para a próxima quarta-feira, 6 de novembro, às 20h00. Nesse sentido, o último treino de Bruno Lage trouxe uma ‘dor’ de cabeça, embora o técnico já tenha pensado na solução.
De acordo com o diário ‘A Bola’ esta terça-feira, 5 de novembro, e numa altura em que aumentam as dúvidas relativas ao lateral dinamarquês, o jovem central das águias surge como a primeira aposta para ocupar a vaga deixada por Alexander Bah. A mesma fonte garante, e apesar de Kaboré já ter somando minutos, que Tomás Araújo deve voltar a uma posição em que já alinhou no Benfica nos duelos com o Boavista e Gil Vicente.
Recorde-se que o lateral dinamarquês foi um dos ausentes no último treino do Benfica. Nos minutos abertos à imprensa, Alexander Bah foi um dos jogadores que não esteve às ordens do plantel encarnado, tendo feito apenas trabalho de ginásio. O internacional pela Dinamarca junta-se assim a Tiago Gouveia, Gianluca Prestianni e Leandro Barreiro.
Na presente época, Tomás Araújo - atualmente avaliado em 15 milhões de euros - já alinhou em dez partidas (Famalicão, Casa Pia, Estrela da Amadora e Boavista, Gil Vicente, Atlético de Madrid, Pevidém, Feyenoord, Rio Ave e Farense), somando 892 minutos e dando excelente conta de si.
Emprestado ao Gil Vicente em 2022/23, antes de regressar ao Benfica, Tomás Araújo alinhou em 26 partidas pelos gilistas, somando um golo e duas assistências. Antes de subir à equipa principal, na turma secundária das águias, regista um total de 48 jogos, onde fez gosto ao pé por três vezes e assistiu por uma ocasião.
Encarnados voltam a entrar em campo na próxima quarta-feira, 6 de novembro, às 20h00, em jogo da quarta jornada
|
0O Benfica continua a preparar o duelo da Liga dos Campeões frente ao Bayern Munique, partida agendada para a próxima quarta-feira, 6 de novembro, às 20h00. Nesse sentido, o último treino de Bruno Lage contou duas novidades entre os eleitos.
Entre os presentes no treino estiveram Diogo Prioste e Leandro Santos. O grande destaque vai mesmo para o jovem lateral que se estreia no grupo de trabalho de Bruno Lage. Por outro lado, à semelhança do que tinha acontecido na véspera do duelo com o Feyenoord, o médio voltou a merecer a chamada do técnico encarnado e marcou presença na sessão desta terça-feira, 5 de novembro.
Recorde-se que o lateral dinamarquês foi um dos ausentes no último treino do Benfica. Nos minutos abertos à imprensa, Alexander Bah foi um dos jogadores que não esteve às ordens do plantel encarnado, tendo feito apenas trabalho de ginásio. O internacional pela Dinamarca junta-se assim a Tiago Gouveia, Gianluca Prestianni e Leandro Barreiro.
Esta temporada, Diogo Prioste - que representa o Benfica desde 2010 - já foi aposta em nove partidas com o Manto Sagrado, na equipa B dos encarnados. O médio português já faturou em três ocasiões, sem contar com qualquer assistência.
Já Leandro Santos marcou presença em dez encontros: três na UEFA Youth League, seis na Segunda Liga e um na Premier League International Cup, tendo realizado duas assistências nos 597 minutos em que esteve em campo.
Vale destacar que, após o jogo diante do Farense, o Benfica volta aos relvados para medir forças com o Bayern de Munique, no Allianz Stadium. O encontro está agendado para a próxima quarta-feira, 6 de novembro, em duelo relativo à 4.ª jornada da Liga dos Campeões. Depois disso, os pupilos de Bruno Lage recebem, no Estádio da Luz, o Porto no domingo, 10 de novembro, às 20h45.
Consultor de marketing e conhecido adepto do Glorioso preencheu uma vez mais o seu espaço de opinião semanal 'Selvagem e Sentimental' no jornal 'A Bola'
|
0Vasco Mendonça acredita que o Benfica poderia fazer mais e melhor. O consultor de Marketing e conhecido adepto do Benfica, no seu espaço de opinião semanal 'Selvagem e Sentimental' no jornal 'A Bola' abordou a expectativa sobre o técnico Bruno Lage no pós-jogo diante do Atlético Madrid e os futuros duelos dos encarnados.
"Virada a página, veio Bruno Lage e o que interessava mesmo era colocar o Benfica a ganhar novamente. Mas não só, como o próprio Lage afirmou na sua apresentação. Era preciso jogar um futebol divertido, empolgar os adeptos e responder à exigência desmedida sem pestanejar. Foi assim que equipa técnica e jogadores deitaram mãos à obra. Os adeptos acrescentaram a sua esperança ao movimento regenerativo da presente época, et voilà, entre a qualidade dos novos reforços e o shot de entusiasmo próprio dos novos começos, estava dado o arranque para um capítulo mais risonho. A expectativa natural era que, antes de mais, conseguíssemos rapidamente uma série de vitórias. Esse pleno foi atingido até um tropeção chato com o Feyenoord", referiu.
Ser do Benfica é viver um pouco nesta vertigem. Queremos sempre mais
"Acontece que a expectativa é tramada: após a goleada frente ao Atlético de Madrid, tornou-se difícil aceitar que não poderíamos dizimar sempre os adversários. Ser do Benfica é viver um pouco nesta vertigem. Queremos sempre mais. Se me mostram que é possível jogar como se jogou naquela noite, eu tenho dificuldade em aceitar que possamos vencer de outra forma. Mas tudo bem, a pessoa acorda no dia seguinte, põe um pé à frente do outro e conclui que não tem outra opção que não seja habituar-se a não ganhar sempre por muitos ou a jogar muitíssimo bem. É triste, mas é mesmo assim", acrescentou o consultor de marketing.
"Permitam-me, no entanto, correr o risco de ser demasiado exigente. Sinto que devo salientar outra expectativa em relação a este novo ciclo. Lage chegou há pouco tempo e foi o próprio a referir em várias ocasiões a necessidade de mais tempo com estes jogadores para os fazer evoluir. Isto leva-me a crer que há sempre mais que alguém como Lage saberá tirar destes jogadores, espremendo um pouco de talento a cada semana que passe, consequentemente elevando o nível da equipa até não ser possível exigir mais. Ninguém sabe muito bem onde se situa este pico exibicional, mas pressinto que vimos algo muito parecido frente ao Atlético de Madrid. Daí decorre a parte chata: nos últimos jogos, por diferentes motivos, a trajetória de ascensão exibicional parece ter emperrado um pouco", destacou.
Não foi só o jogo do Feyenoord que expôs algumas destas vulnerabilidades
"Por um lado, vê-se que jogadores como Akturkoglu, Carreras e até Pavlidis são opções válidas que dão soluções à equipa, soluções que, no caso de Carreras e Akturkoglu, não apareciam com esta qualidade no onze há algum tempo. Por outro lado, há sempre Di María, pronto para desbloquear jogos da Liga portuguesa como se fosse um chamamento. Em sentido inverso, há um meio-campo mais macio do que seria desejável nesta fase da temporada e, na sua vizinhança, há uma defesa pouco oleada que tem pregado sustos em quase todos os jogos. Não foi só o jogo do Feyenoord que expôs algumas destas vulnerabilidades. Se formos práticos, é fácil concluir que os problemas não têm impedido a equipa de vencer praticamente todos os jogos. Também é aceitável afirmar que isso tornou alguns desses jogos menos confortáveis e, a espaços, menos interessantes. Junte-se a melhor preparação dos adversários, que já parecem começar a perceber algumas dinâmicas desta equipa do Benfica, e temos um desafio pela frente. Por exemplo: este último sábado, frente ao Farense, vimo-nos obrigados a jogar mais andebol do que estava à espera", prosseguiu.
"Em suma: estatisticamente, está tudo bem; mas, quando se vê a bola a rolar, fica a sensação de que é possível fazer mais e melhor. É o tal desfasamento entre os números e o que nos mostra a realidade. Não vejo a equipa a jogar o futebol que já esperava ver nesta fase, o que não equivale a dizer que esta equipa atingiu o seu pico exibicional. Estou ciente de que o Benfica não joga contra pinos, mas temo que existam ainda umas quantas inconsistências por resolver. Admito que o problema seja a minha exigência mal medida, mas sinto-me mais inclinado a pensar que é uma exigência legítima", escreveu ainda.
"Felizmente, vêm aí duas excelentes oportunidades para fazer aparecer o melhor Benfica da época até agora. Sem desprimor para quem nos defrontou até aqui, os jogos mais importantes começam agora. Houve tempo para fazer a equipa crescer dentro de campo e há jogos que concentram toda a motivação de uma época e permitem construir uma identidade vencedora e uma dinâmica mais difícil de interromper. Bayern e FC Porto serão testes fundamentais à capacidade de atingir um patamar exibicional mais elevado. A expectativa é tramada, mas o Benfica é mesmo assim", concluiu Vasco Mendonça.