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0Roger Schmidt não inventa muito no que toca a escolhas para a equipa da Luz. No entanto, há três jogadores dos quais não abdica, porque em equipa vencedora, não se mexe. Florentino, João Mário e Aursnes são os três mosqueteiros do Benfica, no meio-campo, e os números dos craques explicam o porquê deste amor que o técnico alemão tem por eles.
Florentino tem sido elogiado além fronteiras, inclusive pela publicação espanhola ‘Marca’, e prova, dentro de campo, que é uma peça fundamental do Clube. Mesmo com pretendentes à porta – Liverpool e Arsenal já têm o atleta em vista – ganhou a confiança de Schmidt e por isso Rui Costa deverá segurá-lo na Catedral. É o único jogador que esteve em todos os 38 jogos do Glorioso, esta temporada, foi titular em 34 e jogou os 90 minutos em 22 deles.
João Mário, que tal como Roger Schmidt referiu “está sempre motivado e não perde a bola, tomando as decisões certas”, tornou-se no jogador que mais vezes marcou, na Liga dos Campeões, de forma consecutiva (4). Este registo pertencia a Torres e não era superado desde 1964. O ‘rei dos penáltis’ já demonstrou que também sabe marcar de outras formas e já leva 17 golos esta época.
Por fim, mas não menos importante, Aursnes, que recentemente foi eleito o melhor jogador da semana da Liga dos Campeões, apesar de só contar com um golo, tem marcado presença como titular, nos jogos do Glorioso e já conta com 18 chamadas ao onze inicial, de forma consecutiva. Provou ser um jogador bastante versátil e Schmidt viu nele um craque que consegue estar em qualquer lado e correr como ninguém.
Florentino – avaliado em 15 milhões de euros – conta com 38 jogos e contribuiu com três assistências esta temporada.
João Mário – avaliado em 12 milhões de euros – conta com 34 jogos, num total de 2.827 minutos e 17 golos marcados pelas águias.
Aursnes – avaliado em 13 milhões de euros – conta com 28 jogos esta temporada, contribuindo com um golo e três assistências de águia ao peito.
Jogador que foi formado no Seixal deverá ser uma das apostas para o próximo duelo, cujo adversário conhece muito bem
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0O Braga vai a jogo esta quinta-feira, dia 3 de outubro, frente ao Olympiakos. A partida espera-se que seja particularmente especial para André Horta, que já vestiu as duas camisolas, quando, na época passada, foi emprestado ao emblema helénico. Agora, novamente no clube arsenalista, Horta tem sido uma figura central no plantel de Carlos Carvalhal.
Com o conjunto do Pireu, Horta participou em 21 jogos, nos quais brilhou com dois golos e três assistências. O técnico do Braga também lhe reconhece valor e, por isso, o jogador que fez formação no Benfica poderá ser uma das apostas para a partida da Liga dos Campeões.
De recordar que André Horta tem uma história marcante com o Olympiakos, tendo conquistado a Liga Conferência com a camisola helénica. Foi o primeiro título europeu conquistado pelo antigo internacional sub-21 luso. Apesar de ter tido descanso no passado encontro com o Rio Ave, no qual só jogou 20 minutos, o seu regresso ao onze do Braga está à vista e Horta regressa a Atenas, mas, desta vez, com o Braga no peito.
Com uma história e uma ligação emocional ao Benfica, André Horta foi formado na Luz e em 2016/17 esteve na equipa principal, conquistando o título de campeão. Mas na época seguinte foi emprestado ao Braga e nunca mais voltou ao clube pelo qual torce desde criança.
Na passada temporada, André Horta - avaliado em 5 milhões de euros - alinhou em 46 partidas: 25 pelo Braga e 21 pelo Olympiacos, para onde se mudou em janeiro, totalizando 2.228 minutos. O médio registou ainda quatro golos marcados, dois por cada equipa, e cinco assistências, sendo que três foram pelos gregos. Esta temporada, Horta já soma oito partidas: três na Liga Europa e cinco na Liga portuguesa. Nos 474 minutos totalizados, o jogador apontou duas assistências.
Antigo técnico das águias recebeu o prémio depois de se destacar ao serviço do conjunto do Al Hilal
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0Desde que rumou para a Arábia Saudita, Jorge Jesus, antigo treinador do Benfica, tem feito prestações dignas de elogios. Esta temporada, o treinador do Al Hilal saiu vitorioso em todas as partidas que disputou. Agora, o técnico é eleito o treinador do mês de setembro na Arábia Saudita.
As nove vitórias consagraram a Jorge Jesus o primeiro lugar do campeonato, aonde continua como líder isolado, com mais três pontos que os adversários Al Ittihad e o Al Shabab, que estão em segundo e terceiro lugar, respetivamente. Por essa mesma razão, é o antigo timoneiro das águias o escolhido para melhor treinador de setembro.
De relembrar que a época passada, Jorge Jesus recebeu essa distinção por cinco vezes consecutivas, o que, previsivelmente, o tornou o melhor treinador do ano da Arábia Saudita. O Al Hilal viu mais uma distinção, desta vez a de melhor jogador. Aleksandar Mitrovic, que já leva oito golos na liga saudita, foi eleito o melhor jogador de setembro.
Esta temporada Jorge Jesus, que tem no plantel dois jogadores que já passaram pelo Benfica: João Cancelo e Marcos Leonardo, soma nove encontros à frente do Al Hilal: um na Liga dos Campeões, cinco na liga saudita, dois na supertaça e um na taça do rei, onde somou oito vitórias e um empate, tendo marcado 25 golos e sofrido apenas oito.
Recorde-se que, Jorge Jesus sagrou-se campeão saudita no seu regresso ao Al Hilal, venceu a Supertaça da Arábia Saudita e conquistou a Kings Cup, somando três troféus no retorno ao clube. O técnico luso chegou ainda à meia-final da Liga dos Campeões saudita, onde foi eliminado pelo Al Ain. Enquanto treinador do Benfica, Jorge Jesus sagrou-se campeão nacional por três vezes (2009/10, 2013/14 e 2014/15), conquistou uma Taça de Portugal (2013/14), uma Supertaça.
Confira aqui a publicação que anunciou a eleição de Jorge Jesus:
Foi analisada e comentada a entrevista de Luís Mendes e a gestão do clube encarnado pelo Diretor executivo do Record, na sua crónica.
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0A polémica entrevista de Luís Mendes ainda continua a fazer correr muita tinta. Desta vez, foi Sérgio Krithinas, diretor executivo do diário Record, a voltar a analisar e a decompor a entrevista do antigo braço-direito de Rui Costa, assim como a última Assembleia Geral do Benfica.
"A entrevista explosiva a Luís Mendes parece parte de um passado distante. Sinais de um tempo em que a informação se consome a uma velocidade tal que nem sequer lhe permite ser digerida." começou por dizer o diretor executivo do Record.
"O ‘timing’ da saída do ex-vice e administrador é muito questionável, assim como o ‘timing’ para quebrar o silêncio, assim como os termos em que se referiu ao "amigo" Rui Costa e a outras pessoas que até há pouco tempo foram seus colegas dentro do clube. Mas reduzir a entrevista a isso e não olhar a fundo para outras questões levantadas por Luís Mendes é não fazer um favor ao próprio Benfica. Por exemplo: é verdade que o Conselho Fiscal recusou tocar no Saco Azul do andebol? É verdade que Fernando Tavares mostra "falta de rigor e transparência na gestão" das modalidades? É verdadeira a situação de risco nas contas da SAD, com um passivo de curto prazo superior em 110 milhões de euros ao ativo?", acrescentou.
"Vários elementos dos órgãos sociais do Benfica defenderam-se na última AG apontando falhas de caráter e incoerências no discurso de Luís Mendes. Mas talvez o clube ganhasse mais com esclarecimentos claros sobre alguns dos temas mais relevantes da conversa." terminou o jornalista do Record.
Recorde-se que na AG que se realizou no passado dia 27 de setembro, Rui Costa comentou a saída de Luís Mendes do Benfica, assim como a polémica entrevista que o antigo braço-direito deu ao jornal desportivo Record.
"Não me vou alongar muito sobre este assunto porque a pessoa não está aqui e devia estar. Não sei porque saiu, por um motivo muito simples: porque à primeira resposta que deu sobre o motivo da saída, justifica de uma maneiro que não tem pés nem cabeça. E não tem pés nem cabeça porque diz que não concorda com o modelo de governança do clube porque serão mais diretores a comandar o clube do que profissionais contratados", disse o Líder máximo do Benfica.