Ex Benfica titular no Brasil - Senegal que mereceu elogios de Ancelotti: "Muito bonito"

Alejandro Grimaldo não saiu do banco durante o Geórgia - Espanha, mas viu o seu conjunto nacional triunfar por 4-0, e por um pé e meio no Mundial 2026. O lateral-direito espanhol, antigo jogador do Benfica, foi suplente não utilizado no encontro em solo georgiano.

A partida decorreu ao fim da tarde do último sábado, dia 15 de novembro. Um jogo onde, de resto, Alejandro Grimaldo era o único jogador com ligação ao Benfica. O lateral - que está a ser apontado a novos voos - não chegou a saltar do banco, num encontro que esteve controlado desde cedo.

A primeira parte correu de feição à Espanha. A Seleção de nuestros hermanos adiantou-se logo aos 11', numa grande penalidade convertida por Oyarzabal, e dobrou a vantagem aos 22', em tiro certeiro de Zubimendi. Ainda durante os primeiros 45 minutos, Ferran Torres também fez golo, e deixou o marcador em 3-0 ao descanso.

Na segunda parte, a Espanha geriu a vantagem que trazia dos balneários, e o selecionador aproveitou para dar minutos a jogadores menos utilizados. Mesmo assim, a Geórgia sofreu o 4-0, aos 63', de novo por Oyarzabal, que nessa altura marcava o último golo do encontro.

Esta vitória deixou a seleção do ex Benfica Alejandro Grimaldo com 15 pontos em cinco jogos, com apenas uma partida por disputar. O jogo em falta é com a Turquia, que tem 12 pontos, mas que já não pode sonhar com o apuramento direto para o Mundial, uma vez que a Espanha conta com uma diferença de golos (primeiro critério de desempate) muito superior à dos turcos.

Rafa Silva não vai terminar a carreira, mas tem todo o interesse em resolver a questão da saída do Besiktas, de uma forma que seja positiva para as duas partes. O jogador respondeu à controvérsia em que tem estado envolto nos últimos dias, através de um comunicado da agência que gere a sua carreira desportiva.

"Não vai terminar a carreira e não quer ouvir falar de propostas enquanto tiver contrato", é a primeira garantia deixada no comunicado assinado por João Araújo, CEO da Onsoccer International, onde Rafa Silva acaba por fazer a sua declaração de intenções para o futuro.

Nesse documento, é explicado que Rafa Silva "nunca considerou estar acima de ninguém no Besiktas", mas que, no entanto, "deixou de sentir condições, no atual contexto, para continuar a desempenhar a sua função como sempre o fez até agora e tomou a decisão de informar o clube (ainda em outubro) que pretendia sair".

A questão do término da carreira terá sido, então, um mal entendido, uma vez que "Rafa chegou a admitir se não seria preferível encerrar a carreira do que prolongar a situação vivida", algo que o ex Benfica terá feito apenas "em tom de desabafo".

O comunicado também explica que não houve ameaças por parte de Rafa Silva, sendo que o jogador até se disponibilizou para abdicar de qualquer valor caso o Besiktas o deixasse sair do clube. O emblema turco, no entanto, insiste no pagamento de 15 milhões de euros para libertar o ex Benfica. A terminar, a agência apela ao "bom senso e à procura de um caminho que seja ao encontro do interesse comum".

Sebastian Pait e Ricardo Gareca deixam muitos elogios a Gianluca Prestianni, mas recusam as comparações com Leo Messi, astro da Seleção argentina. O antigo coordenador dos escalões de formação do Velez Sarfield e o último treinador do extremo do Benfica no país das pampas, respetivamente, falaram ao jornal Record sobre a ascensão do jogador.

"Não se deve apontá-lo como substituto de Messi, por tê-lo sido nesta circunstância. Não há comparação entre o que oferece Messi ou o que é Messi e o lugar em que se encontra Prestianni", começou por explicar Gareca, cujo último trabalho foi na Seleção do Chile.

O treinador argentino, que coincidiu com Prestianni, prosseguiu: "Prestianni tem características completamente diferentes das de Messi: é um miúdo que ainda está a começar e Messi é o melhor jogador do mundo, podendo mesmo ser considerado o melhor da história".

"Mostrou que está preparado e o desejo de todos aqueles que o conhecem é que cumpra os próximos objetivos. Que seja o primeiro de muitos jogos na seleção principal e que possa destacar-se. Tem condições para isso", atirou, depois, Sebastian Pait, que também conhece bem o extremo argentino.

"Messi, para nós, é um ídolo máximo. Tudo o que Prestianni possa partilhar com ele vai estimulá-lo, naturalmente. Vai motivá-lo para o que vem por diante", completou, depois, Pait. Gareca, de resto, concorda com essa opinião: "Já nas camadas jovens era um grande valor, como se viu no recente Mundial de sub-20. Tem todas as características de um desequilibrador e para demonstrá-lo na seleção. Oxalá possa fazê-lo".