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0Dimitri Pavadé é o atleta paralímpico francês que se classificou em quarto lugar na prova de salto em comprimento T64 dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Num apontamento mais pessoal, o atleta deixou uma longa mensagem no seu Instagram, na qual apelou ao bom senso e à tolerância depois de falar sobre a sua orientação sexual.
“Na minha vida, nunca tive planos ambições ou objetivos, apenas deixei-me levar e viver o presente. Desde que entrei no mundo do desporto, posso dizer que algumas coisas amadureceram em mim, como o sonho de fazer parte de uma equipa francesa. Hoje posso dizer com muito orgulho que o consegui alcançar”, começou por escrever.
“Consegui encontrar o meu caminho e dar sentido ao qu faço todos os diais: querer ser uma referência para as pessoas com deficiência. A partir de agora, espera-me outra batalha, que aguardava com impaciência. Aqui estou eu, pronto mais uma vez para enfrentar, ultrapassar e seguir em frente sem ter em conta o que os outros possam dizer ou pensar de mim", continuou Dimitri Pavadé.
E prosseguiu: "Sim, sou pequeno, mestiço, perneta e gay. A pessoa que sou, tal como outros, nunca teve de fazer uma escolha, por isso parem com os vossos discursos deploráveis e com os vossos julgamentos porque nunca vão mudar o mundo. O mais importante é que as pessoas mais importantes me amem pela pessoa que sou e não pela imagem que eu possa ter criado nesta sociedade demasiado julgadora. Se algumas pessoas não nos aceitam pelo que somos, então não merecem o nosso amor.”
“A vida é demasiado curta para dar importância a este tipo de pessoas. Agora, tenho uma segunda batalha para travar com a comunidade LGBTQIA+ e espero dar força e coragem aos desportistas de alta competição que ainda não se atrevem a viver às claras e a desfrutar livremente da liberdade que é nossa por direito. A deficiência não +e algo que deva ser escondido e o mesmo se aplica à orientação sexual. Crianças e adultos continuam a suicidar-se a ser mortos. Não se esqueça de que as pessoas à sua volta também podem ser afetadas um dia", terminou o atleta.
Internacional egípcio do Liverpool deu uso às redes sociais no dia 25 de dezembro, porém, em poucas horas, reações negativas surgiram
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0Extra Benfica: Mohamed Salah esteve na passada quarta-feira, 25 de dezembro, no centro da polémica. O internacional egípcio do Liverpool, deu uso às suas redes sociais para partilhar uma publicação que ao início parecia inofensiva mas que gerou indignação em algumas pessoas.
O atleta de 32 anos e colega de Darwin Nunez nos reds, partilhou uma imagem natalícia acompanhado dos seus entes queridos com a mensagem "Feliz Natal" e, em poucas horas, as reações negativas surgiram, devido à sua religião muçulmana.
Na zonas dos comentários, alguns indivíduos reagiram dizendo: "Hipócrita", "Estás acabado", "Errado", "Vergonha" e "Isto é o fim", embora que ainda muitos fãs tenham mostrado apoio ao jogador.
Lembre-se que Mohamed Salah tem contrato com o Liverpool até junho de 2025 e ainda não foi abordado para discutir uma renovação. Como resultado, diversos clubes, incluindo algumas equipas da Arábia Saudita onde Jorge Jesus treina o Al-Hilal, já demonstraram interesse em garantir os serviços do avançado.
No que diz respeito ao contributo profissional, esta temporada, Mohamed Salah – atualmente avaliado em 55 milhões de euros – foi aposta de Arne Slot em 23 jogos: seis na Liga dos Campeões, 16 na Liga inglesa e dois na Taça da Liga, onde em 1.970 minutos em campo, o extremo apontou 18 golos e 15 assistências. Na época transata, o jogador registou 44 encontros com a camisola do Liverpool, sendo que anotou 25 tiros certeiros e realizou 13 passes para o golo.
Confira aqui a publicação de Mohamed Salah:
Em causa está o golo decisivo marcado por Romano Floriani Mussolini pelo emblema do Juve Stabia diante o Cesena, na 18.ª jornada da Serie B
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0Extra Benfica: A Federação Italiana de Futebol (FIGC) iniciou esta terça-feira um processo disciplinar contra os adeptos do Juve Stabia que celebraram um golo, no passado domingo, 22 de dezembro, com gestos fascistas. Esta partida integrava a 18.ª jornada da Serie B, tendo como adversário o Cesena.
Em causa está o golo decisivo marcado por Romano Floriani Mussolini. O atleta é bisneto de Benito Mussolini, um político italiano que liderou o Partido Nacional Fascista e foi uma das figuras centrais na ascensão do fascismo, governando a Itália como primeiro-ministro de 1922 até a sua queda em julho de 1943, no contexto da Segunda Guerra Mundial.
De acordo com imagens partilhadas nas redes sociais, vários adeptos do clube de Castellammare di Stabia, localizado perto de Nápoles, incitados pelo locutor do estádio, comemoraram o golo com gritos de 'Mussolini' e a saudação fascista, com o braço estendido apontado para o horizonte.
"O Ministério Público enviará um relatório sobre o sucedido, acompanhado de documentos em vídeo, ao juiz desportivo da Liga Série B para que este tome uma decisão", comunicou a FIGC por meio de uma nota à AFP.
No mês passado, em entrevista ao prestigiado jornal desportivo Gazzetta dello Sport, o jovem defesa de 21 anos, formado na Lazio, revelou o seu desejo de jogar na Serie A e representar a seleção italiana: “O que posso fazer? O que importa é o que faço em campo. Foi uma figura muito importante para Itália, mas estamos agora em 2024 e o mundo mudou”, declarou Floriani Mussolini, cuja mãe, Alessandra, antiga deputada a nível nacional e europeu, é neta de Benito Mussolini.
Jogadora do Esposende foi expulsa, já após o final do jogo diante Merelinense, referente à 9.ª jornada do Grupo A da terceira Divisão do futebol feminino nacional
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0Extra Benfica: Jéssica Galhofas, ex-concorrente do Big Brother e atleta do Esposende, foi punida com quatro jogos de suspensão após ter proferido ameaças à árbitra, no encontro com o Merelinense (2-2), referente à nona jornada do Grupo A da terceira Divisão do futebol feminino nacional.
Segundo o relatório onde estão registados os processos sumários da Federação Portuguesa de Futebol, a árbitra do jogo, Tânia Patrão, indicou que, após o apito final, vários membros do Esposende cercaram a equipa de arbitragem, entre os quais o treinador César Nunes e a jogadora Jéssica Galhofas: "O treinador principal da equipa B [Esposende], César Filipe Costa Nunes, agarrou-me contra a minha vontade, empurrou-me diversas vezes e ainda me agrediu verbalmente dizendo 'Não vieram cá fazer nada'. Foi dada ordem de expulsão ao treinador da equipa B [Esposende]".
"Quando me dirigia para o túnel de acesso aos balneários, num clima de medo, ansiedade e receio da minha integridade física, fui confrontada de forma ameaçadora pela jogadora n.º2 da equipa B [Esposende], Jéssica Soraia Cruz Galhofas, que me encostou a cabeça de forma violenta dizendo 'Tu não vales me*** nenhuma como médica, quanto mais como árbitra'. Foi dada ordem de expulsão à referida jogadora", acrescentou ainda a juíza.
Jéssica Galhofas - Tu não vales me*** nenhuma como médica, quanto mais como árbitra
"Esta jogadora foi retirada pelas suas colegas de equipa, mas a mesma tentava sempre dirigir-se a mim de forma violenta. Logo de seguida, a jogadora número 2 conseguiu soltar-se, correndo rapidamente na minha direção e ameaçando a minha integridade física dizendo 'Espero por ti lá fora, isto não vai ficar assim", referiu Tânia Patrão.
No mesmo relatório, encontra-se também a justificação do clube, que descreve um "ambiente impróprio para a prática de qualquer desporto". "O ambiente vivido naquele estádio, como é sabido por todos, é impróprio para a prática de qualquer modalidade, por isso não é de estranhar que o trabalho da equipa de arbitragem fique condicionado. As pessoas responsáveis pela segurança, além de não serem imparciais durante todo o jogo, como a sua função obriga, após o apito final, forma comemorar com a equipa da casa", pode ler-se.
"A equipa da casa, numa postura de pouco fair-play, vestiu uma t-shirts em alusão a 'Campeão da Série' seja lá o que isto for, e de maneira ruidosa e efusiva, acicatando as as adversárias com palavras pouco, direi, simáticas, incentivando à desordem".