O Benfica joga esta quarta-feira, dia 15 de fevereiro, a continuidade do projeto europeu de Rui Costa. Com os belgas do Club Brugge pela frente, os encarnados são os principais favoritos a seguir para os quartos-de-final da Liga dos Campeões e arrecadar mais 10,6 milhões de euros para os seus cofres.
O nosso Jornal falou com Carlos Janela, um dos seus comentadores, para antever a partida que, apesar de acontecer num momento pior do adversário, não pode ser levada de ânimo leve.
A superioridade tem de ser provada em campo
O tricampeão do Campeonato da Bélgica tem estado em apuros esta temporada e nem a mudança de treinador parece ter resolvido os problemas. A qualidade de certos jogadores do plantel é inegável, uma vez que um craque como Roman Yaremchuk, que passou pelo Benfica, não é o avançado titular da equipa da cidade de Bruges.
Carlos Janela acredita que o Benfica é “claramente uma equipa superior ao Club Brugge, mas para trazer um resultado favorável terá de jogar ao melhor nível desta época, porque a equipa do Brugge também é muito boa, por aquilo que mostra no campo, nomeadamente na Liga dos Campeões”.
Um Brugge dos demónios nos primeiros jogos da Champions
Apesar de estar em quarto lugar da Jupilier Pro League, o conjunto do Brugge começou a temporada a surpreender tudo e todos, nomeadamente na Liga dos Campeões, ao ser das primeiras equipas qualificadas para os oitavos-de-final.
Faltavam duas jornadas para o final da fase de grupos, num grupo com Atlético Madrid, Porto e Bayer Leverkusen, não tendo sofrido nenhum golo nos primeiros quatro jogos na prova, humilhando os dragões em casa, com uma goleada por 4-0.
“Nesta prova não há hipóteses nenhumas de uma equipa passar a fase de grupos sem ter qualidade. Eles passaram e venceram o Porto. Por isso, só o melhor Benfica da época é que traz da Bélgica um resultado positivo”, afirma o nosso comentador.
O mistério em volta do onze inicial...
Para Carlos Janela, quanto ao onze inicial dos encarnados para a visita ao Jan Breydel Stadion, só haverá uma novidade, uma vez que “Roger Schmidt vai optar pelos mesmos jogadores que tem escolhido em 98% dos casos, depois da saída do Enzo Fernández, com a surpresa de ter o Gonçalo Ramos no ataque e de volta à titularidade”.
“A defesa mantém-se com o Otamendi e o António Silva, apostando depois no meio-campo em Florentino, Chiquinho, Aursnes e João Mário, tendo Gonçalo Guedes a titular também”, concluiu.
A grande ausência deverá, portanto, ser Rafa, que ainda não está nos níveis que apresentou antes da lesão, tendo mostrado, em Braga, que “não está bem, desceu de rendimento, dá para ver que a lesão o afetou bastante”.
Benfica e Club Brugge têm encontro marcado na próxima quinta-feira, dia 15 de fevereiro, no Jan Breydel Stadion, pelas 20h00.
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