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Na extensa entrevista Nuno Catarino, atual Diretor financeiro do Benfica, anunciou que o Glorioso teve resultados positivos e que gerou uma receita de quase 35 milhões de euros em lucros. Perante a informação dada pelo dirigente encarnado, têm-se multiplicado as reações ao resultado positivo, incluindo Mauro Xavier. Numa conversa à SIC Notícias, o gestor e conhecido Benfiquista abordou os recentes lucros do Benfica e deu a sua opinião sobre a atual gestão que a estrutura encarnada tem vindo a realizar no ponto de vista financeiro e desportivo.
Mauro Xavier - O Benfica e qualquer organização tem que pôr o seu sucesso desportivo à frente
Para Mauro Xavier, o sucesso do Clube tem como base os resultados desportivos, não os bons resultados financeiros: “O Benfica e qualquer organização tem que pôr o seu sucesso desportivo à frente. O objetivo de qualquer clube não é dar resultados. Os lucros são sempre reinvestidos no plantel. Aquilo que os Sócios festejam não são Exercícios e Contas, são títulos no Museu”.
De seguida, o gestor apontou que algo não está a ser bem feito. “O Benfica e alguns outros clubes, e nós acabámos de ver o Barcelona passar por uma situação complicada e assistir ao Manchester United numa situação complicada financeira, e é isso que quero garantir que não aconteça no Benfica. Quando se gasta mais, o custo da operação é superior às receitas da operação, alguma coisa está errada”, salientou.
Mauro Xavier - Quando nós para pagar salários para para o dia-a-dia do Benfica vender jogadores eu acho que é um mau sina
Por fim, Mauro Xavier deixou um alerta sobre a atual gestão que se tem feito no Clube da Luz: “Quando se vende um jogador contabilisticamente chamam-se receitas extraordinárias porque não fazem parte do dia-a-dia da gestão diária do Clube. Por isso digo, quando nós para pagar salários para para o dia-a-dia do Benfica vender jogadores eu acho que é um mau sinal”.
Plantel de Bruno Lage nos vermelhos e brancos, recorde-se, contam com vários nomes que continuam a despertar o interesse de emblemas estrangeiros
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Nuno Catarino, que concedeu uma entrevista conjunta entre a BTV e o Jornal de Notícias, abordou a possibilidade de os encarnados começarem a reter os principais jogadores do plantel do Benfica. O vice-presidente do Conselho de Administração da SAD foi questionado sobre esta hipótese quando forem atingidos os 500 milhões de receita.
Nuno Catarino - Reduzir a dependência de todos os anos haver alguma pressão que é inerente ao futebol português
"É assim, primeiro ponto... Todos os clubes compram e vendem, acho que aqui o importante é, primeiro, reduzir a dependência de todos os anos haver alguma pressão que é inerente ao futebol português. Acho também importante perceber que nós temos a 20.ª economia da Europa e temos o 6.º ou 7.º, dependendo dos anos, ranking no futebol, e isto, apesar de tudo, a economia tem peso", começou por dizer Nuno Catarino.
"Como desporto, o futebol nacional optou por não ser uma liga grega ou uma liga de Chipre, que são ligas com menos interesse, temos sempre ambições europeias, e isso faz com que estivéssemos expostos mais à exportação dos jogadores, e todos temos dependência disso, basta ver os outros clubes", prosseguiu o vice-presidente do Conselho de Administração da SAD.
"Recentemente, todos os clubes fizeram vendas, nós por acaso agora no mercado de janeiro fizemos mais aquisições do que vendas, mas também já tínhamos feito de alguma forma o trabalho adiantado no verão, ou seja, esta dependência vai existir, o que nós queremos é ir cada vez mais reduzir a dependência", continuo durante a entrevista à BTV.
"É um bocadinho como a dívida líquida, temos só um bocadinho as duas coisas de que gostamos menos e de que queremos depender menos ou queremos ter menos necessidade, por isso é que é preciso ter um plano a médio prazo. E daí a métrica dos 5 anos/500 M€ porque é aquilo que nos permite ir corrigindo a trajetória da dívida líquida e reduzir a dependência das transferências, mas também melhorando o investimento no futebol, continuando a otimizar tudo o resto à volta", disse ainda Nuno Catarino, vice-presidente do Conselho de Administração da SAD do Benfica.
Alta figura do Clube da Luz aceitou falar sobre a corrida eleitoral e afirmou, em entrevista, que a sua obrigação passa por outros temas que não esse
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Na grande entrevista que concedeu à BTV e Jornal de Notícias, Nuno Catarino, responsável pelo departamento financeiro do Benfica, abordou vários temas relacionados com o futuro do Clube da Luz. Entre eles, o dirigente ainda respondeu a umas questões relacionadas com o ato eleitoral que irá decorrer no próximo mês de outubro, abordando a continuidade de Rui Costa no cargo presidencial.
Nuno Catarino - A minha obrigação é sempre com os óculos com lentes bifocais
Num tema mais afastado das questões financeiras do Glorioso, o Diretor financeiro dos encarnados aceitou falar sobre as eleições no Benfica. Sobre planos para o futuro a médio e longo prazo das águias, Nuno Catarino afirmou que o assunto deve ser colocado a Rui Costa: “Isso tem de perguntar a ele, não a mim. A minha obrigação é sempre com os óculos com lentes bifocais. Ver ao perto, como gerar atividades no dia-a-dia, procurar as poupanças e ver ao longe. E isso é pensar no clube daqui a cinco anos”.
Questionado se Rui Costa deve ou não continuar à frente dos destinos do Benfica, o dirigente encarnado revelou que não é um tema que gere preocupação. “Honestamente, não estamos genuinamente preocupados. Temos uma época para terminar e muita coisa para fazer do lado financeiro e desportivo. Já estamos a planear a próxima época, porque isto é uma máquina”, revelou.
Nuno Catarino - Honestamente, não estamos genuinamente preocupados
Por fim, falou sobre a rescisão de Roger Schmidt e se o caso causou problemas ao Benfica: “Danos profundos não causa. Já está resolvido, já está nas contas do primeiro trimestre, é daquelas coisas que já não volta. Procurámos, sempre, defender os interesses do Benfica, daí ter levado algum tempo. Não foi [acordada] à primeira, à segunda, nem à terceira [tentativa]”.
Na grande entrevista concedida na passada terça-feira, o diretor financeiro das águias abordou vários temas relacionados com o Clube da Luz
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Na última terça-feira, 18 de março, Nuno Catarino, Diretor Financeiro do Benfica, falou sobre os desafios que o Glorioso tem pela sua frente em relação à sua saúde financeira, mas ao mesmo tempo, abordou o tema relacionado com os direitos televisivos, onde adiantou que as águias estão a trabalhar nessa vertente e que no futuro vão haver novidades.
Na grande entrevista que concedeu à BTV e Jornal de Notícias, o dirigente encarnado começou por dizer que os direitos de transmissão são um assunto que o Benfica está a levar muito a sério e a trabalhar para obter uma solução. Nuno Catarino explicou ainda que num futuro próximo terão mais informações: “Em relação aos direitos televisivos do Benfica, que era a primeira parte da pergunta, teremos novidades em breve”.
De seguida, o dirigentes revelou que não sabe quando poderão haver novidades, mas que o Clube da Luz está a trabalhar numa solução viável para as águias. “Temos estado a trabalhar de uma forma muito afincada nesse tema, esperamos poder anunciar brevemente, e não consigo dizer exatamente quando é que será brevemente, mas não será muito longe no tempo, porque estamos a negociar uma solução que ponha em valor aquilo que é a marca Benfica, em valor o que é o nosso conteúdo do Benfica, face à realidade que é do mercado”, acrescentou o Diretor financeiro.
Nuno Catarino - Estamos a negociar uma solução que ponha em valor aquilo que é a marca Benfica
A respeito da centralização dos direitos televisivos, que está a ser equacionada pela Liga, Nuno Catarino voltou a frisar a posição do Benfica sobre o tema: “Sobre o tema da centralização, a posição do Benfica tem sido a mesma de sempre, nós sabemos qual é o valor do nosso produto”.
Por fim, o dirigente recordou que o objetivo é pensar na saúde do clube e afirma que os interesses das águias estarão sempre na primeira linha. “Ou seja, a nossa posição é a mesma de sempre, nós sabemos quanto é que o Benfica vale, estaremos a colaborar para valorizar o produto como um todo, para que o Benfica receba mais do que vai receber normalmente por si só”, concluiu Nuno Catarino.