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O Movimento Servir o Benfica, liderado por Francisco Benitez, deixou duras críticas à atual Direção do Clube, liderada por Rui Costa, considerando que o Dirigente máximo do emblema da Luz "não serve e não tem condições para continuar" na liderança dos encarnados. Em comunicado, o movimento pede a saída imediata do antigo camisola 10.
"O Benfica não é isto. E Rui Costa (há muito) já não serve. O que se passa no Lisboa e Benfica há muito deixou de ser apenas má gestão. É desnorte. É capitulação. É uma traição aos valores que fizeram do Lisboa e Benfica uma referência no desporto mundial. O Presidente Rui Costa não tem condições para continuar à frente do Clube", pode-se ler na nota oficial do Movimento Servir o Benfica.
"Prometeu um mandato desportivo. Entregou um vazio. Prometeu exigência. Entregou desculpas. Prometeu devolver o Benfica aos benfiquistas. Entregou o clube ao silêncio, à resignação e à subserviência. O Benfica perdeu em campo e nos pavilhões. Perdeu nas bancadas. Perdeu espaço na Liga. Perdeu voz na Federação. Perdeu relevância no desporto nacional e internacional. Perdeu, sobretudo, a sua identidade", continuou.
Movimento Servir o Benfica: "O Presidente Rui Costa não tem condições para continuar à frente do Clube"
"A arbitragem erra contra o Benfica e nada se diz. Ou apenas quando tudo já se encontra hipotecado. As instituições desportivas escolhem novos líderes e o presidente Rui Costa apoia quem sempre prejudicou e atacou o Benfica. Os rivais estão enfraquecidos e o Benfica nada ganha. Isto não é mera incompetência. É omissão. É cumplicidade. A cada temporada, os jogadores duram menos", criticou, ainda, o movimento liderado pelo candidato que perdeu contra Rui Costa.
"O Benfica precisa de uma rutura real, não de cosmética. Não fingiremos que tudo se resolve mudando nomes à frente da mesma lógica. Não equacionamos qualquer candidatura à Direção, a não ser que, tal como nas últimas eleições, mais ninguém tenha coragem de afrontar os responsáveis pelo declínio do clube, aparecendo com os seus rostos reciclados mas com os métodos de sempre. Se isso acontecer, estaremos onde sempre estivemos: do lado certo da história. Para travar, para limpar, para reconstruir", atirou.
"Se houver eleições com cadernos eleitorais auditados por entidades externas independentes e um regulamento eleitoral transparente e justo, ponderaremos uma candidatura à Mesa da Assembleia Geral. Não por ambição pessoal. Mas porque o momento assim o exige. Porque este não é o Benfica que conhecemos. E se não o defendermos agora, arriscamo-nos a perdê-lo. Rui Costa e o que resta da sua equipa já não têm margem. Nem desculpa. Nem legitimidade moral. Está na hora de dar lugar a quem queira verdadeiramente servir o Benfica, com coragem, competência e alma. O Benfica exige mais. E merece muito mais. Viva o Benfica. Viva o Glorioso", concluiu, assim, o Servir o Benfica.
Treinador português de 70 anos deu entrada com uma ação no Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) contra o Clube que orientou por mais de 400 jogos
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Última hora! Jorge Jesus deu entrada de uma ação no Tribunal Arbrital do Desporto (TAD), nesta quarta-feira, 10 de julho, contra o Benfica. O treinador português acusa os encarnados de um alegado incumprimento contratual após a demissão em dezembro de 2021, antes de rumar para os turcos do Fenerbahçe.
No site do TAD informa-se que houve um pedido de "arbitragem voluntária em matéria laboral" e que tem por objeto Incumprimento Contratual. É aí, também, que se lê o nome de Jorge Fernando Pinheiro de Jesus como demandante e a Sport Lisboa e Benfica - Futebol, SAD como demandada.
Recorde-se que Jorge Jesus deixou o comando técnico do Benfica a 28 de dezembro de 2021, após ser demitido por Rui Costa devido a maus resultados. Na altura, os encarnados anunciaram, em comunicado, que iriam pagar o salário do treinador até que este encontrasse um novo clube: "A Sport Lisboa e Benfica SAD agradece a Jorge Jesus todo o trabalho desenvolvido ao longo do último ano e meio e deseja-lhe as maiores felicidades para o futuro. Mais acrescenta que cumprirá com todas as obrigações contratuais até ao término do vínculo laboral existente ou até que Jorge Jesus e a sua equipa técnica assumam novo compromisso profissional".
Não é a primeira vez que Jorge Jesus e o Benfica têm problemas na justiça. Em 2015/16, ainda sob a liderança de Luís Filipe Vieira, os encarnados reclamavam 14 milhões de euros por danos causados, com o argumento de o treinador ter iniciado trabalho no Sporting ainda durante o último mês de contrato com as águias e por apropriação de material do clube da Luz. O técnico reclamava, por sua vez, o pagamento desse mês de salário. Ambos acabaram por chegar a um acordo.
O treinador voltaria mais tarde ao Benfica, porém, sem o sucesso da primeira passagem. Esteve ao serviço do clube nas épocas 2020/21 e 2021/22, mas saiu a meio da última: em dezembro de 2021, os encarnados anunciavam a sua demissão. Em conferência de imprensa, Rui Costa e Jorge Jesus selaram o acordo de saída com um abraço, inclusive. O técnico vai rumar agora ao Al Nassr.
Candidato à Presidência dos encarnados nas eleições agendadas para outubro, condenou, através de um comunicado oficial, a tomada de posição do dirigente máximo
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Cristóvão Carvalho, candidato à Presidência do Benfica, manifestou o seu desacordo total face à tomada de posição de Rui Costa e restante Direção, relativamente à centralização dos direitos televisivos. Em causa está a suspensão do seu lugar na Liga Centralização, com o objetivo de parar o processo, que, segundo o advogado, deveria ser liderado pelos encarnados.
Cristóvão Carvalho: "Esta é a hora de agir com determinação e visão, provando, mais uma vez, a grandeza e a responsabilidade histórica que distinguem o clube"
"Discordo da atitude tomada por quem gere o Sport Lisboa e Benfica. O Sport Lisboa e Benfica tem de liderar a centralização dos direitos televisivos. Sem a força incomparável das suas audiências, esse modelo perde valor. Portanto, ficar de fora não é opção", escreveu Cristóvão Carvalho, em comunicado, partilhado através das redes sociais do candidato.
O Benfica quer parar o processo de centralização, previsto para 2028, ao abrigo de um decreto-lei de 2021. Em carta dirigida ao Presidente da Liga, Reinaldo Teixeira, e partilhada com todos os clubes profissionais, Rui Costa anuncia a saída da gerência da empresa “até existir uma alteração de rumo”, pois diz não acreditar que “o processo em curso satisfaça as necessidades do futebol português”.
Mas Cristóvão Carvalho considerou que não foi a decisão correta: "O Clube tem de colocar-se na dianteira do processo, ditar o ritmo e garantir que receberá aquilo que representa a sua grandeza. (...) Esta é a hora de agir com determinação e visão, provando, mais uma vez, a grandeza e a responsabilidade histórica que distinguem o clube".
Esta decisão de Rui Costa já foi comentada pelos candidatos João Diogo Manteigas e João Noronha Lopes. O advogado, que foi o primeiro a avançar com uma candidatura, felicitou a Direção dos encarnados pelo pedido de suspensão imediata do processo de centralização dos direitos audiovisuais. Já o empresário alertou que a tomada de posição é tardia e reveladora da inação do atual presidente.
Na oficialização da candidatura à Presidência do Clube da Luz, neto de Borges Coutinho abordou, ainda, o futuro de Bruno Lage no 'leme' das águias
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Martim Mayer anunciou a candidatura à Presidência do Benfica, de forma oficial, na quarta-feira, 9 de julho. O neto de Borges Coutinho, antigo Presidente do Clube, deixou um apelo a Luís Filipe Vieira, que tem sido apontado como mais um concorrente às eleições encarnadas. Além disso, o empresário, também, abordou o futuro de Bruno Lage, caso fosse já o dirigente máximo do Glorioso.
Luís Filipe Vieira como candidato? Martim Mayer: "Apelo para proteger o bom nome do Benfica e esquecer essa ideia"
"Toda a gente compreende que os processos que envolvem o bom nome do Benfica vão ter, antes das eleições, pontos muito importantes na sua evolução. Quando isso acontecer, não sabemos as consequências. Se Luís Filipe Vieira decide neste momento avançar para eleições, ele na realidade pode nunca chegar ao dia das eleições com estatuto de poder concorrer", começou por analisar Martim Mayer, na apresentação oficial da sua candidatura às eleições do Benfica.
O novo candidato à Presidência do Clube da Luz foi mais além e, ainda, deixou um apelo a Luís Filipe Vieira: "É irresponsável e aquilo que lhe faço é um apelo para proteger o bom nome do Benfica e esquecer essa ideia". Importa referir que, ainda, não existe qualquer confirmação de que o ex-Presidente do Glorioso vá avançar com uma candidatura às eleições marcadas para 25 de outubro.
Martim Mayer: "[Bruno Lage] comigo não começaria a época"
Martim Mayer ainda foi questionado sobre se Bruno Lage seria o seu treinador, visto que o técnico setubalense conta com um contrato válido até 2026. O candidato à Presidência não deixou dúvidas: "É o treinador do Benfica e temos de deixar chegar as eleições para saber se à data ainda será o treinador do Benfica. Vamos a eleições à nona jornada, reservo-me a respeitar que seja o treinador do Benfica e não me alongo mais sobre o tema. Comigo não começaria a época".
Assim sendo, o Benfica já conta com cinco candidatos para as elieções marcadas para 25 de outubro: Martim Mayer, João Diogo Manteigas, João Noronha Lopes, Cristóvão Carvalho e Luís Filipe Vieira, que ainda não apresentou a candidatura oficial. Resta saber qual será a decisão de Rui Costa, pois o atual presidente das águias ainda não tomou uma decisão quanto a uma possivel recandidatura.